por Eli Halfoun
Os jornais noticiam que
está começando uma inevitável reação popular contra o exagero das
manifestações, ou melhor, os exageros cometidos em algumas manifestações. O
esperado resultado é o surgimento de novas manifestações. Manifestantes que
protestam contra o bando de vândalos que têm utilizado o grito popular para
protagonizar atos de uma violência que nada têm a ver com o que realmente se
pretende ao ir para as ruas pedir melhorias e protestar contra a incompetência
que continua fazendo do povo a grande vítima de um país que não parece ter vergonha
na cara quando se trata de respeitar e beneficiar quem mais precisa e merece: o
povo. Nem mesmo quem se manifesta agora contra as manifestações é contra elas:
o que se quer é o fim do vandalismo e já que quem deveria não consegue impedir
a ação dos bandidos infiltrados resta ao que estão sendo diretamente atingidos
pelos atos de vandalismo também protestar indo às ruas para gritar sua revolta.
Passou da hora das autoridades policiais encontrarem um meio de impedir que as
justas manifestações populares continuem transformando-se em violência. Os
vândalos estão até uniformizados usando máscaras que lhes cobrem o rosto (são
medrosos e covardes) e sabem que estão cometendo crimes brutais contra o povo e
o patrimônio das cidades e de empresários que de uma forma ou de outra trabalharam
para erguer as empresas que saio feitas para atender a população, mesmo que
muitas vezes seus serviços e ofertas não sejam lá muito recomendáveis.
O povo cansou das manifestações
agressivas e, portanto, é hora de diminuir o número de manifestações (tudo o
que é demais enjoa) e traçar um plano estratégico que só leve os verdadeiros
manifestantes para as ruas quando puderem unir-se em um único grito. Inclusive
contra o excesso de e das manifestações. (Eli Halfoun)
Nenhum comentário:
Postar um comentário