domingo, 1 de setembro de 2013

Manifestações contra as manifestações mostram que o povo está de saco cheio

por Eli Halfoun
Os jornais noticiam que está começando uma inevitável reação popular contra o exagero das manifestações, ou melhor, os exageros cometidos em algumas manifestações. O esperado resultado é o surgimento de novas manifestações. Manifestantes que protestam contra o bando de vândalos que têm utilizado o grito popular para protagonizar atos de uma violência que nada têm a ver com o que realmente se pretende ao ir para as ruas pedir melhorias e protestar contra a incompetência que continua fazendo do povo a grande vítima de um país que não parece ter vergonha na cara quando se trata de respeitar e beneficiar quem mais precisa e merece: o povo. Nem mesmo quem se manifesta agora contra as manifestações é contra elas: o que se quer é o fim do vandalismo e já que quem deveria não consegue impedir a ação dos bandidos infiltrados resta ao que estão sendo diretamente atingidos pelos atos de vandalismo também protestar indo às ruas para gritar sua revolta. Passou da hora das autoridades policiais encontrarem um meio de impedir que as justas manifestações populares continuem transformando-se em violência. Os vândalos estão até uniformizados usando máscaras que lhes cobrem o rosto (são medrosos e covardes) e sabem que estão cometendo crimes brutais contra o povo e o patrimônio das cidades e de empresários que de uma forma ou de outra trabalharam para erguer as empresas que saio feitas para atender a população, mesmo que muitas vezes seus serviços e ofertas não sejam lá muito recomendáveis.

O povo cansou das manifestações agressivas e, portanto, é hora de diminuir o número de manifestações (tudo o que é demais enjoa) e traçar um plano estratégico que só leve os verdadeiros manifestantes para as ruas quando puderem unir-se em um único grito. Inclusive contra o excesso de e das manifestações. (Eli Halfoun)

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