terça-feira, 5 de julho de 2011

Deu no Globo: Arnaldo Niskier e o time de peladeiros da Manchete


Na matéria do Globo, Niskier mata a bola no peito na Biblioteca da ABL. Reprodução

A coluna de Sergio Pugliese: memória de peladeiros. Reprodução

O time da Manchete em 1970. De pé,da esquerda para a direita;Zé, Laerte, Nélio Barbosa, Clóvis Scarpino, Moacir, Fernando e o enfermeiro-massagista. Agachados:Paulinho, Ney Bianchi, Arnaldo Niskier, Fernando Pinto e Tico-Tico. Reprodução
por Gonça
Antigos craques de bola da Manchete foram notícia no caderno de Esportes do Globo, domingo passado. Na excelente coluna "A pelada como ela é", de Sérgio Pugliese, onde a cada semana é focalizado em clima de memória um grupo de peladeiros, quem entrou em campo foi Arnaldo Niskier. O escritor, imortal da ABL, jornalista, fominha de bola, foi ponta-esquerda do infanto-juvenil do América. Arnaldo tirou do baú uma foto de 1970 que mostra o time da revista Manchete no campo do Teresópolis Country Club pouco antes de derrotar por 6x4 o Veteranos do TCC. Para completar a viagem ao passado futebolístico da Manchete, o baú do Gonça contribui com outra imagem: em 1982, em uma equipe formada para um torneio disputado no campos do Aterro, em frente à sede da Manchete, no Russell, está lá, no ataque, o mesmo Niskier. O acadêmico, hoje com 76 anos, jogou bola até os 65, quando um estiramento o obrigou a pendurar as chuteiras. O tempo passa, o relógio maaaaarrrca (como dizia Waldir Amaral) e a bola voa.
Em 1982, Arnaldo aparece em outro time de peladeiros da Manchete. No Aterro, de pé, da esquerda para a direita, Luiz do laboratório, Ney, Janir, Esmeraldo, Aldo e o goleiro Toninho; agachados; Sérgio Costa, Vic, Nilton, Niskier e Tarlis Batista, com o filho e mascote André.

4 comentários:

debarros disse...

Dizem as más línguas que o Arnaldo era um craque de futebol. e que um cara magrinho, cabeludo e por cima cearense era um verdadeiro perna de pau, jogava no time porque Janir de Hollanda, que era o dono time o escalava. Pelo menos era o que contava o Alberto Carvalho, o goleiro frangueiro do time da Manchete.
E por aí vai a história do time da Manchete, que se Ney Bianchi fosse vivo iria contar direitinho toda a sua história.

Gonça disse...

Arnaldo jogava bem. Nei também, Toninho idem,o resto dava pro gasto era diversão. Debarros, esse "time" onde estão o Tarlis, Niskier, Janir não tinha dono, aliás, nem existia, foi formado uma só vez para um torneio de várias redações que aconteceu no Aterro. Mas havia um outro, com que jogou até na Tijuca e entrentou no mesmo Aterro um time de Laranjeiras que não fazia feio, embora na beira do campo em vez de treinador houvesse caixas de latinhas de cervejas. Alberto "frangueiro" não participava nessa época porque tinha que "fechar caderninho" em Copacabana. Mas durou pouco essa fase esportiva da redação já nos anos 80, logo a turma se dispersou.

debarros disse...

O que é bom dura pouco, – já dizia aquele maluco "Gentileza" – aliás muito pouco. ele mesmo durou pouco mas deixou bem marcada a sua presença nos palcos cariocas e niteroienses.
Na verdade, a gente também dura muito pouco, e bota milésimos de segundos, nesse gigantesco relógio cósmico, que disciplina as nossas vidas.

debarros disse...

Que tempos maravilhosos eram aqueles Esmeraldo. Com boa vontade ainda se arranjava tempo para uma pelada no Aterro e sob um sol "caliente" que nos dava toda a energia que precisávamos. Éramos, pelo menos, quarenta anos mais moços e cheios de ambição e vontade de trabalhar. Só nos resta olhar pra trás e gozar os bons tempos vividos.