por Eli Halfoun
A capacidade de acessar rapidamente e de qualquer lugar uma informação está afetando o jeito como funciona a memória. Essa é a conclusão de recente estudo divulgado por pesquisadores das universidades americanas de Harvard e Columbia. A Internet, aliás, tem sido motivo para várias pesquisas. O novo estudo acredita que “vamos perder a capacidade de memorizar coisas já que tudo está acessível a um toque de botão". Essa questão está sendo colocada para educadores. A partir de debates com universitários, os pesquisadores concluíram que tendência agora é lembrar onde está arquivada a informação que quando necessária pode ser encontrada través de qualquer celular. É uma nova maneira de lidar com o excesso de informação. É verdade que as facilidades proporcionadas pela internet acabaram com as velhas pesquisas que nos faziam recorrer a leitura de vários artigos impressos e nas redações nenhum repórter saia para uma entrevista sem antes pesquisar sobre o entrevistado. Hoje vai lá, conversa e só depois busca as informações na internet. Isso quando vai: muitas vezes as reportagens são feitas com base apenas em informações e declarações obtidas na internet. É uma prática que possibilita inclusive escrever livros sem realizar o exercício do texto e da imaginação. Copia-se o Google e pronto, correndo o risco de publicar informações incorretas já que como que nem tudo que está na web é tão confiável assim. Os pesquisadores acreditam que é preciso encontrar um meio termo e esse seria o de memorizar alguns fatos essenciais, desde que se saiba o que é essencial. Mas afinal, o que é essencial? A pesquisa aconselhas os educadores a fazer com que os estudantes memorizem conceitos em vez de lembrar apenas de datas. Dessa forma os jovens aprenderiam a entender o conceito dos fatos.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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