por Eli Halfoun
Os 41 anos de exibição (estreou nos anos 70) não fizeram o Globo Repórter envelhecer (jornalismo de boa qualidade nunca envelhece) e o programa se mantém não só com sucesso, mas também como uma referência de jornalismo-documental na televisão. O “Globo Repórter” foi criado com inspiração (talvez cópia seja a palavra exata) no “60 Minutes”, jornalístico da CBS News e no início tentou ser “cinema na TV” com programas (documentários) dirigidos por cineastas. Aos poucos entendeu que precisava estar mais próximo do telespectador e passou a ser um programa de reportagens, formato que mantém inalterado. É verdade que às vezes o programa exagera na exibição de temas científicos que falam de futuros avanços, mesmo sabendo que o telespectador está mais interessado no hoje do que no amanhã. O “Globo Repórter acerta em cheio quando busca temas brasileiros, ou seja, os que tem mais a ver com seu público. Como aconteceu, por exemplo, no programa que mostrou como o brasileiro criativo é capaz de enfrentar qualquer dificuldade para superar-se e transformar-se em um fenomenal artista de rua, que, afinal, é o palco de todos nós. O ‘Globo Repórter" fez uma reportagem e não um documentário. Essa deveria ser sempre a característica do programa. Principalmente quando coloca em cena brasileiros que sem duvida servem de exemplo para outros brasileiros. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
Entre tanto besteirol e baixo nível da televisão esse programa é um dos poucos que escapa.Procuro sempre ver, é interessante e nada fica a dever ao Discovery
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