segunda-feira, 18 de julho de 2011

A dança das cadeiras

deBarros
Roberto Falcão, ex-craque de futebol, ex-comentarista de futebol na Globo, gaucho de pai e mãe, convidado para ser técnico do time gaucho Internacional, largou o belo emprego que tinha na TV Globo e foi feliz, exercer a profissão de "professor" de futebol no time gaucho.
Acredito que não levou dois ou três meses liderando o time. Depois de três ou mais derrotas foi demitido sem maiores explicações. Surpreendido, se emocionou ao ser entrevistado, porque jamais passou pela sua cabeça, que em tão pouco tempo perderia o emprego.
Cacbarroso fazendo um comentário em cima de uma postagem sobre a derrota da Seleção, lembrou que em 58 e 62, a seleção se tornou bicampeã, sob o comando de Paulo Machado de Carvalho, levando a mesma estrutura técnica, médico, psicólogos, assistentes técnicos e tudo que tinha direito, mudando apenas o técnico, Vicente Feola, por motivos outros, substituido por Aymoré Moreira.
O Mancheter United, um grande campeão na Inglaterra, tem há 25 anos o mesmo técnico.
Na Europa, um técnico de futebol permanece no mesmo time pelo menos uma temporada.
Vamos falar sério gente. Um time de futebol não fica pronto em menos de um ano. E como então um dirigente de clube demite um técnico de futebol do seu time em menos de três meses? Quem deveria ser demitido por justa causa deveria ser ele, sem direito de receber indenização nenhuma.
Mas demitir técnicos de futebol no Brasil é doença. Esses executivos de clubes precisam aparecer na Mídia é essa e uma das maneiras mais fortes e polêmica e tem repercussão.
Precisa-se discutrir mais alguma cpisa?

2 comentários:

César disse...

Caro deBarros,
Quem demite técnico desta forma não tem idéia do mal que faz ao futebol brasileiro e à juventude brasileira.
Já se tornou hábito contumaz mandar técnico embora por causa de duas ou três derrotas.
Os jogadores sabem, dessa forma, que têm o futuro do técnico nas mãos. Não gostam do técnico? Fazem corpo mole em um ou dois jogos, e lá vai o técnico.
Por outro lado, a toda a ação corresponde uma reação igual e contrária. Os técnicos exigem um dinheirão nos cotratos em caso de demissão, e, quando estão com vontade de tirar férias, fazem tudo para serem demitidos, botam a mão numa bolada e vão para a praia. Isso tira toda a seriedade do futebol brasileiro.
A juventude brasileira assiste a toda essa hipocrisia e aprende uma lição imoral.

debarros disse...

É verdade Cacbarroso, como sou do tempo de técnicos como Flávio Costa, Fleitas Solich, Zezé Moreira, Aymoré Moreira, Gentil Cardoso, que colocavam antes de qualquer interesse fiduciário a sua integriddade profissional, hoje o comportamento dos técnicos atuais me deixam, ou nos deixam, enojados.
Mas, eles tem exemplos bastantes para servirem de modelos nas suas atitudes.em nada recomendáveis.
Falo dos exemplos de corrupção dos governos que se seguiram.