terça-feira, 19 de julho de 2011

“O Astro”: um belo remake para a nossa memória

por Eli Halfoun
Buscar no fundo do baú os sucessos que escreveram a rica história da televisão brasileira não é o saudosismo de viver das glórias do passado. É reescrever a história e deixar viva na lembrança do telespectador momentos de emoção. A estréia de “O Astro” está permitindo que o público faça uma espécie de exercício de memória para saber se lembra o que viu (e quem foi quem) na primeira versão. É um bom exercício ainda mais quando se sabe que esse tipo de conduta ajuda a retardar o envelhecimento se não o físico pelo menos e principalmente o mental. O novo "O Astro" estreou com pinta de sucesso e o fato de ter sido uma novela não deixou em nenhum momento aquele terrível gosto de café requentado. Pelo contrário: entrou em cena como novo produto, um café fresquinho e saboroso. "O Astro" está abrindo caminho para que outras novelas de sucesso possam ser devolvidas com roupa nova ao público. É também e acima de tudo uma maneira de homenagear autores e também o público que juntos escreveram uma história da qual a televisão brasileira pode realmente se orgulhar. (Eli Halfoun)

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