por Eli Halfoun
Um desavisado que sintonizasse a TV Globo no exato momento em que Fátima Bernardes anunciava os assuntos do Jornal Nacional que aconteceria horas depois, ficaria com a certeza de que estava em outro planeta. A apresentadora anunciou com convicção (certamente estava no texto): “A morte de Bin Laden e a repercussão no mundo. E também no Brasil”. Ué: sempre pensei que o Brasil fizesse parte do mundo, mas da forma que a apresentadora falou parece que o Brasil é um país do outro mundo. Em certo sentido até é. (Ei Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores
2 comentários:
Televisão se tornou na verdade um vício como outro qualquer. E o vício do telespectador é a TV Globo. Foi o canal de TV que mais atrativos apresentou e cativou o teleespectador: "O homem da poltrona", como dizem alguns atores, nãp acessa outro canal. Do futebol às novelas essa personagem da poltrona não desgruda os olhos do canal 4, aqui no Rio de Janeiro.
Líder em audiências essa transmissora continua o seu caminho vitoriosa. Até quando não sabemos. Pagando salários sedutores vem mantendo os seus craques em plena forma e atividade contribuindo com a liderança do canal sobre todas as concorrentes.
Caro Eli, não acho o Brasil um pais do outro mundo. Aliás, acho que é sim de um país muito pior daquele que você pensou.
Postar um comentário