Dia D. Foto Robert Capa/Reprodução
por José Esmeraldo Gonçalves
O prefácio já dá o recado: "Meu irmão, Robert Capa, assumiu o encargo de registrar o inferno que o homem criou para si próprio: a guerra. Sua compaixão era por todos que sofriam na guerra e suas fotografias transformaram em momentos eternos não apenas acontecimentos cruciais como também provações pessoais". Cornell Capa, que assina o prefácio, também era fotógrafo - foi da Life e da lendária agência Magnum - conta que Robert Capa costumava dizer a seus colegas fotógrafos: "Se suas fotos ainda não estão boas o suficiente, é porque você não está perto o suficiente". E foi assim, dispensando muitas vezes a teleobjetiva, que Capa registrou, entre outros grandes conflitos, a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial. A Cosac Naify acaba de lançar um livro fundamental na estante de qualquer jornalista ou repórter fotográfico. Em 293 páginas, com 100 ilustrações, "Ligeiramente Fora de Foco", o próprio Capa narra suas histórias e, principalmente, as histórias por trás das suas coberturas. Sobre a sua famosa sequência do desembarque das tropas na França, no Dia D - muitas fotos foram perdidas por um erro do laboratório que as revelou em Londres - Capa conta uma história curiosa. Ainda na barcaça, quando a prancha de desembarque se abriu, sob chuva de balas e morteiros, Capa parou por um instante para fazer as primeiras fotos da praia enfumaçada. "O contramestre, que estava com um pressa compreensível para sair dali o mais rápido possível, confundiu o meu fotografar com hesitação e me ajudou a me decidir com um bem aplicado chute na bunda".
O prefácio já dá o recado: "Meu irmão, Robert Capa, assumiu o encargo de registrar o inferno que o homem criou para si próprio: a guerra. Sua compaixão era por todos que sofriam na guerra e suas fotografias transformaram em momentos eternos não apenas acontecimentos cruciais como também provações pessoais". Cornell Capa, que assina o prefácio, também era fotógrafo - foi da Life e da lendária agência Magnum - conta que Robert Capa costumava dizer a seus colegas fotógrafos: "Se suas fotos ainda não estão boas o suficiente, é porque você não está perto o suficiente". E foi assim, dispensando muitas vezes a teleobjetiva, que Capa registrou, entre outros grandes conflitos, a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial. A Cosac Naify acaba de lançar um livro fundamental na estante de qualquer jornalista ou repórter fotográfico. Em 293 páginas, com 100 ilustrações, "Ligeiramente Fora de Foco", o próprio Capa narra suas histórias e, principalmente, as histórias por trás das suas coberturas. Sobre a sua famosa sequência do desembarque das tropas na França, no Dia D - muitas fotos foram perdidas por um erro do laboratório que as revelou em Londres - Capa conta uma história curiosa. Ainda na barcaça, quando a prancha de desembarque se abriu, sob chuva de balas e morteiros, Capa parou por um instante para fazer as primeiras fotos da praia enfumaçada. "O contramestre, que estava com um pressa compreensível para sair dali o mais rápido possível, confundiu o meu fotografar com hesitação e me ajudou a me decidir com um bem aplicado chute na bunda".
Um comentário:
Roberto Capa az parte de uma geração de fotógrafos, que fez até hoje as melhores fotos na focagem dos vários temas que abordou. Um deles, a Segunda Guerra Mundial em que participou ativamente nos momentos mais cruciais das batalhas que foram travadas. Haja visto o desembarque dos Aliados nas praias da Normandia.
O quue mais se pode destacar nessa geração é que nunca se titularam de gênios da fotografia. Sem falar rno Cartier-Bressson.
Postar um comentário