por Eli Halfoun
A idéia de voltar a promover os grandes bailes carnavalescos que fizeram história no Rio e acabaram sufocados pelo desfile das escolas de samba desde que estes passaram a ser a atração maior do carnaval carioca, pode devolver também uma das tradições da folia: os luxuosos concursos de fantasias que consagraram nomes como os de Evandro de Castro Lima e Clóvis Bornay, que gastavam muito para superar um ao outro. A rixa era tão intensa que se chegou a criar na mídia uma briga (que, aliás, nunca existiu, entre os dois nos moldes da criada no rádio entre Emilinha Borba e Marlene e que também nunca aconteceu de verdade. Como o luxo das fantasias agora é coisa de escola de samba (que já foi só do e de samba), o novo concurso será aberto aos destaques das escolas. Nas escolas, cada destaque chega a gastar do próprio bolso mais de R$ 100 mil para confeccionar uma fantasia de luxo. Está provado que o carnaval ainda é sem dúvida a maior das fantasias do brasileiro. Com ou sem dinheiro. Com ou sem fantasia. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário