sábado, 3 de julho de 2010

Vai dar no Fantástico: a verdade mas só pela metade

por JJcomunic
O Fantástico exibirá amanhã uma entrevista com Glória Pires. A atriz, que volta ao Brasil para o lançamento da sua biografia - "40 Anos de Glória", Geração Editorial - conta o drama que sofreu por conta de uma pesada fofoca que atingiu sua família a partir de abril de 1998. O Fantástico provavelmente deixará de citar o nome dos veículos que propagaram a mentira. Um outro livro - "A Era dos Escândalo", de Mário Rosa, lançado pela mesma Geração Editorial - dá todos os nomes aos bois desse escândalo, que teve letras e tons da mais absoluta crueldade. Bem ao contrário do muitos poderão pensar, a fofoca não teve origem e não foi publicada pelas chamadas "revistas de celebridades". Será que o Fantástico vai citar o Globo (Coluna Swan), o Extra, do mesmo grupo, o Notícias Populares, do Grupo Folha, e a Rádio Capital? Os quatro, segundo o livro de Mário Rosa, incluindo nominalmente os jornalistas responsáveis, foram processados por Glória Pires. Em 2002, a atriz ganhou um desses processos, em sentença final. Os demais estavam em andamento, talvez já tenham sido concluidos. No livro, Glória revela que fez questão de comparecer a numerosas audiências. Queria ver os "agressores" cara a cara. Queria ouvir de cada um deles porque deram força e propagaram, sem apurar, uma mentira. Este episódio é mais uma lição para a mídia. E não só para a mídia de "celebridades".
Bom jornalismo implica em respeito, honestidade, profissionalismo e competência para buscar a verdade antes que, com umas poucas e levianas frases, se tente jogar no lixo a reputação de uma pessoa.

2 comentários:

debarros disse...

Essas última palavras deveriam ser repetidas para os detratores do Dunga, que usando a midia não cansou de malhar o técnico da Seleção chegando a atacar até membros da sua família.
É como vc falou. Jornalismo implica em respeito, honestidade, profissionalismo e competência

eli halfoun disse...

Gonça,
durante os muitos anos que dirigi a Amiga a revista era acusada de fofopqueiora e tínhamos sempre o maior respeito com as pessoas, os artistas. No caso da Glória Pires disseram que a fofoca tinha saído na revista ( nem deixei publicar a repercussão em respeito a Glórinhae ao Orlando Morae, que são,como também é a Cleo,pessoas que merecem o maior csarinho e total respeito) e tivemos de provar que a notícia tinha saído no Globo e a própria Glória saiu em defesa da revista que jamais faeia umna baixariaa como a que o Globio fez. Aliás, os jornais e revistas "de respeito" são os grandes fofoqueoros do país. Foi a "respeitada" Veja que publicou as fofocas da separação do Collor e da Rosane, entre outras tantas envolvendo celebridades, mas as hoje chamadas revistas de celebridades por causa da novela do Gilberto Braga é que sempre pagam o psto, mesmo sem ter nenhuma culpa no cartório. Esse negócio de fofoca é meio complicado: a maior fofoca que já li foi o "caso Watergate" que tirou Nixon da presidência dos Estados Unidos. Ou aquilo que chmaram de investigação não era uma grande fofoca? O problema é que a palavra FOFOCA ficou resteira e ligada somente a separações, casos amorosos secretos e outras besteiras do tipo, mas pensabdo bem quase tudo em jornalismonão passa na maioria das vezes, de uma grande fofoca da vida política,econômica e social do país.É, como você diz, fazer jornalismo com respeito. A vida das pessoas, de qualquer pessoa, não pode ser simplesmente jogada em uma lixeira pública.