por Eli Halfoun
Tenho lido e ouvidos algumas criticas feitas em relação à qualidade do Jornal do Brasil, que deixa de circular a partir do dia 1º de setembro e passa a ser o primeiro jornal inteiramente virtual implantado no Brasil. Se bem que é um pioneirismo imposto pela crise financeira. Estou convencido que outros jornais, mesmo que continuem expostos nas bancas, acabarão seguindo esse inevitável novo caminho que é a internet. Isso não significa que a mídia impressa acabará. A mídia impressa sempre terá sua enorme importância e seu lugar. Será sempre e cada vez mais importante (simplesmente não se “deleta” o que está impresso), embora menos rápida, do que a mídia virtual. O que mais me chama a atenção no momento é a covardia de alguns falastrões, entre os quis vários jornalistas, que se fazem donos da verdade em torno da qualidade que o JB vinha apresentando. É cruel essa mania de tentar pisar mais em quem já está caído. O JB e toda a sua turma precisam, agora mais do que nunca, de apoio nesse momento de transição e, portanto, de medo do novo (as novidades sempre nos assustam inicialmente). Além do mais, é injusto dizer que o Jornal do Brasil não vinha sendo um bom veiculo. Dentro das limitações impostas pela falta de dinheiro, o jornal comportou-se com dignidade jornalística e fez boas coberturas. Deu “furos”. Não perdeu o foco jornalístico em momento algum. Os profissionais que mantiveram o Jornal do Brasil nas bancas merecem aplausos e acima de tudo respeito.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
Isso é o lado pior do jornalismo brasileiro. Nessa classse de profissionais existe o grupo de perfeccionistas, que a tudo critica e nessa critica isola um outro grupo de profissionais que ou por ser mais humilde ou mais isentos de vaidades se deixa ser humilhado e discriminado por esse grupo de maus caracteres. Na verdade são os que mais trabalham e mais produzem. Se prestarmos atenção vamos notar que esse grupo está sempre frequentando a intimidade do "patrão", jantando em suas casas,perdendo tardes de domingos nas casas de praia ou nas casas de inverno nas montanhas, como sempre criticando aqueles que estão, naqueles mesmo momento, trabalhando nas redações ou nas ruas cohendo as notícias para o jornal.
Se esquecem, esses maus caracteres, que cada jornal que se fecha, se fecha também para eles mais uma porta de trabalho.
está certíssimo, profissionais merecem respeito e devem ter seus direitos respeitados. Tentar desvalorizá-los é apenas fazer o cruel e covarde jogo sujo de empresários que parecem brincar e especular com pessoas e instituições.
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