por Eli Halfoun
Hoje, domingo, os assinantes do Jornal do Brasil estão recebendo junto com a publicação entregue em suas portas uma carta assinada por Humberto Tanure, diretor de administração e tecnologia do JB, que não fala em devolução de dinheiro aos que pagaram adiantadamente para receber o exemplar impresso em casa, mas comunica outras supostas vantagens. Entre outras coisas, a carta diz que o assinante “continuará a desfrutar do conteúdo do Jornal do Brasil e de recursos que permitirão muito mais do que uma simples leitura”. No trecho final da carta, depois de informar que o assinante será procurado para receber todas as informações relativas à migração, a carta diz: “Além de navegar por todo o JB, o assinante poderá compartilhar matérias por e-mail, salvar digitalmente e imprimir o que for de seu interesse. Um serviço à sua disposição 24 horas por dia, sete dias por semana, para você acessar de onde quiser, na hora que você quiser”. Em outras palavras: quem quiser ler o qualquer matéria impressa terá que gastar tinta e papel para imprimir, além de tempo e energia elétrica. E ainda dizem que isso é vantagem. Pelo andar da carruagem, certamente qualquer leitor que quiser navegar por todas as páginas terá de pagar. Logo agora que o conteúdo jornalístico via internet está ficando de graça no mundo inteiro.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
O Código de Defesa do Consumidor vai permitir essa malandragem? Ou os donos do JB acham que este é um país sem lei e onde podem fazer tudo?
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