por Eli Halfoun
Boa notícia para o cada vez mais sufocado mercado de trabalho jornalístico: novas revistas e, portanto, novos empregos devem vir por aí. Pelo menos é essa a intenção da parceria oficializada nessa segunda-feira, 26, entre a Editora Globo e a Condé Nast. De saída, a Globo passa a ser a responsável pela edição brasileira da revista Vogue e de todo o segmento que tem o mesmo nome, ou seja, Casa Vogue, Vogue Noivas e Vogue Passarelas. A união das duas editoras formou a Edições Globo – Condé Nast. A Condé Nast edita 126 revistas em 25 países e além da Vogue tem a Glamour, Vanity Fair e The New Yorker. O planejamento para a união das editoras prevê o lançamento de outras publicações internacionais além de um projeto digital no Brasil. A Condé Nast justificou a parceria pela posição da Globo na América do Sul e pela intenção de expandir seus projetos no Brasil. A Condé Nast chega com força: integra a Advance Publications que controla 20 jornais diários nos Estados Unidos. Tem também o controle da sexta maior empresa de TV a cabo dos EUA, a Bright House Networks. Na nova Edições Globo – Conde Nast a Editora Globo detém 70% da nova empresa enquanto a editora americana ficou com 30%. Não deixa de ser um alento para o mercado editorial brasileiro que vive na corda bamba da falência.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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