sexta-feira, 9 de abril de 2010

Das várzeas brasileiras para os gramados do Cazaquistão

deBarros
Afeganistão, Curdistão, Cazaquistão.
O Brasil nos seus tempos coloniais exportou "ouro", em toneladas para Portugal. Depois, com o esgotamento das suas reservas de ouro passou a exportar "açúcar" para a Europa. Com a Revolução Industrial entrou de cabeça na exportação de "borracha"na sua forma primária em bolas de látex. O Brasil, se tornando um país agricola, investiu nas plantações de café e logo se fez o maior exportador de "café" no mundo. Hoje, não é mais o grande exportador dessas matérias. Perdeu o café para a Colômbia e países da África. A borracha para os campos de plantação das seringueiras na Ásia. O ouro deixou para a África. Mas, como um grande jogador, que sempre tem uma carta escondida na manga, passou a exportar o que?: jogador de futebol. Matéria essa sem grandes custos. São arregimentados nas várzeas e campos de futebol praticados por meninos de rua, Nas escolinhas de futebol e nos times de acesso nos grandes clubes de futebol do Brasil afora.
Não há time de futebol hoje, na Europa, que não tenha em seus quadros um ou dois – até gêmeos –pretensos craques de futebosl "made in Brazil".
Mas, o Brasil não se conformou só com a Europa. Era pouco para ele. A Ásia se tornou o seu objetivo final. O último país seria aquele que nunca – nenhum brasileiro vivo – conheceria ou ouvira falar: Cazaquistão. Alguma vez um jogador brasileiro pensou em sair do morro do Alemão e ir jogar futebol no Cazaquistão?
Pois bem, a internet está noticiando a morte de um brasileiro, jogador de futebol, "Made in Brazil", ao fazer o aquecimento antes do jogo de um time do Cazaquistão. Ele morreu e foi retirado do campo e o seu time empatou com o adversário, por 0x0. Parece que ele fez falta.

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