por Eli Halfoun
Ninguém mais resiste com veemência e até com certo nojo, como acontecia antigamente, quando é convidado para ver um filme nacional. Nosso cinema ganhou qualidade, ganhou respeito e, em conseqüência, ganhou público, o que não significa dizer que, com o aumento de arrecadação nas bilheterias, o problema financeiro que nosso cinema ainda enfrenta está resolvido. O diretor Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”) acredita (e espera) apoio do governo. Ele com a palavra: “Não é possível financiar filmes no Brasil apenas com bilheterias. Também sinto que os mecanismos de financiamento não devem ser vistos como uma situação temporária. Assim como o Estado deve investir em educação e saúde pública, deve fazer o mesmo em cultura. É curioso como ninguém acha que um hospital público ou um submarino precisam ser negócios auto-sustentáveis, mas na área da cultura cobra-se isso. Numa economia ou num mundo sustentável o trabalho deveria sair da área de produção e consumo de bens e migrar para a educação e cultura, que são atividades não só mais limpas como também geram mais felicidade.”
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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