Assim como os bolcheviques não apagaram da história os símbolos, a arte e os palácios da Rússia czarista, o Rússia atual não deletou a memória da União Soviética nas ruas e praças das grandes cidades. Razões históricas explicam: a URSS e o Exército Vermelho ainda são lembrados pela vitória na Grande Guerra Patriótica, como eles denominam a Segunda Guerra Mundial. E os russos, independentemente do regime em voga, guardam motivos para celebrar a defesa da Россия-Матушка (a Mãe Rússia) e desconfiar do Ocidente.
De Napoleão à agressão militar de 1918 por parte de tropas inglesas, holandesas e americanas com o envolvimento dos japoneses, da invasão nazista à Guerra Fria, de Churchill a Eisenhower, de Kennedy a Ronald Reagan, de Nixon a Trump, as ameaças vieram em ondas.
Em 1918, o primeiro-ministro francês, George Clemenceau, aliou-se à Inglaterra para a impor o "Cordão Sanitário" contra a Revolução. Era uma tentativa isolar a Rússia economicamente. Não por acaso, algo semelhante às atuais e vigentes sanções impostas ao país pelos Estados Unidos e seus aliados europeus.
Está nos livros, a Rússia acossada costuma se unir.
O símbolo preservado nas paredes do metrô |
Talvez isso, junto com um interesse cult dos turistas, mantenha uma certa memória da União Soviética nas ruas e esquinas de grandes centros como Moscou e São Petersburgo, onde ambulantes fazem a festa.
Moedas, cigarreira, quepe: a memorabilia comunista |
Lênin: moeda comemorativa |
Cartazes revolucionários do começo do século passado |
Camiseta: é o figurino da URSS nas lojas e barracas. |
Diante do Encouraçado Aurora, atração turística em São Petersburgo. |
Alex, lembra?, recria um mundo soviético paralelo para poupar a mãe - uma comunista de carteirinha que ficou fora do ar por causa de um coma - do choque ideológico que sofreria ao saber do fim da Alemanha Oriental e da inacreditável dissolução da União Soviética.
Na Rússia, ainda é possível fazer um tour Back in the URSS, como cantaram os Beatles.
2 comentários:
É claro que uma faixa da população soviética nos tempos da URSS sentem alguma nostalgia daqueles tempos em que tinham de entrar em filas todas as manhãs para poder comprar a sua cota de alimentos. E devem sentir nostalgia também de outros setores do quotidiano da cidade sob o regime comunista em que viviam. Mas a pergunta que deveria marcar seria se a nova gerações está contente com o atual regime? Claro, sem pedir comparações, porque essa última geração não deve nem imaginar como era o regime da época de seus avós. Toda essa situação é muito complexa, porque há sempre aqueles que preferem viver sob um regime déspota e aqueles outros que preferem viver num regime democrático e livre, sem ter em seus calcanhares uma policia discricionária, ditatorial e punitiva.
Bem, falar da Russia é preciso primeiro tentar entender o povo russo. Um povo que viveu séculos sob o tacão de imperadores e de uma família– Romanov – que dominou esse Império e o povo russo. Mas o russo é e sempre foi um forte, resistiu a todas as pressões a todas as guerras e invasões de seus territórios. A invasão Napoleônica e Nazista não foram as únicas que ocorreram. Muitas outra houveram e sempre derrotadas pela coragem e sacrificio do homem russo, que antes de tudo ama a sua mãe terra, a Russia. Não só o inverno rigoroso que é a sua grande arma defensora, a grande arma que defende as suas terras sacrificando a sua vida no fim de tudo é o russo. Na invasão da Russia pelos nazistas é indescritíveis a garra, os sacrificio a que se impuseram , não só o soldado russo mas também as mulheres russas que atuaram em todas as frentes de combate como soldadas, aviadoras, franco-atiradoras, combatentes de tanques, enfim toda classe de combate em que envolve uma guerra e sabendo elas se feitas prisioneiras seriam torturadas, estupradas e assassinadas.
Imagina, se seria possível isso acontecer. Churchil e tendo como aliado o grande general americano George Patton, que praticamente foi o grande soldado que levou as forças aliadas a chegarem em Berlim e não chegaram antes porque havia uma acordo do General em Chefe, Eisenhower com os russos de deveriam chegar primeiro em Berlim. Mas Patton queria partir para a invasão da russia de Berlim onde todo o exército americano estava acampado. Na sua perspectiva de combate já que toda a máquina de guerra já estava ali então seria tudo mais fácil. Quis o destino que essa louca invasão não ocorresse , nem ocorreria, não só pelo fato da morte do General Patton atropelado por uma carroça em Berlim, mas pelo bom senso e a cabeça lúcida de alguns generais americanos que não deixariam essa tragédia acontecer.
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