(do site Conexão Jornalismo)
A primeira dama do Estado de Goiás, Valéria Perillo, vai embolsar R$ 15.206 por mês como aposentada da função de.... mulher do governador. O que parece piada não é. Foi aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado que julgou legal o pedido da mulher que, de acordo com a memória dos goianos, prestava serviço habitando na casa oficial do chefe do executivo estadual. O descaso com o dinheiro público, nas hostes tucanas, teria merecido destaque na velha mídia tivesse nele envolvido algum integrante do PT. Detalhe: a sessão que garantiria a vergonhosa aposentadoria não foi transmitida pela Internet como é habitual. Saiba mais.
Na sessão que garantiu a imoralidade a procuradora de Contas Maísa Barbosa reafirmou a posição contrária à inclusão da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável (VPNI) - no valor de R$ 7.602,53 - na aposentadoria, mas os conselheiros seguiram o voto do relator Saulo Mesquita favorável à integralidade do pagamento. O blog revelou ontem o pedido e o parecer do relator.
A procuradora disse esperar a mesma celeridade do processo da primeira-dama nos demais pedidos de aposentadoria de servidores, em nome do "princípio da impessoalidade".
Jornal local, o Popular, foi servil em sua cobertura. Leia aqui:
Pela manhã, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse em, entrevista coletiva, que o pedido de aposentadoria é "absolutamente normal". "Ela trabalha há mais de 35 anos. Começou muito cedo a trabalhar, requereu o pedido de aposentadoria porque já tem idade e tempo de serviço. O engraçado é que eu nunca vi qualquer pessoa perguntar pela aposentadoria de um desembargador, um juiz, um promotor, um delegado de Polícia, um professor, um procurador do Estado, um fiscal. É a primeira vez que vejo alguém suscitar um tipo de discussão como essa. Será que minha mulher não tem direitos como os outros? Eu faço um desafio: qual primeira-dama que mais trabalhou que Valéria Perillo? Ela construiu um Crer, já viabilizou mais de 160 mil bolsas universitárias, coordena programas extraordinários em Goiás. Ela trabalhou o tempo inteiro. Aliás ela começou a trabalhar no Bradesco com 16 anos de idade. Ela chegou à conclusão de que tinha os requisitos para se aposentar, entrou com pedido e é algo muito natural. Agora, será que todos vão perguntar por todas as aposentadorias que chegam ao Tribunal de Contas? Ou será que é uma discriminação apenas pelo fato de ela ser minha esposa?"
Áudio
No início da tarde, Maísa Barbosa enviou ofício à presidência do TCE solicitando esclarecimentos sobre a informação de que o aúdio da transmissão on-line da sessão foi cortado durante o posicionamento da procuradoria. Ela também solicitou cópia integral dos arquivos de áudio da sessão.
Na transmissão pela internet, de fato o áudio foi cortado no momento de apresentação da procuradora. Retornou logo depois com o final da votação, que durou poucos minutos.
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3 comentários:
Esse Perillo aí era um dos nomes envolvidos do Caso Cachoeira que parece que foi congelado em uma arquivo criogênico kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Brasil ziu, ziu,ziu!
Não causará espanto se amanhã governadores, prefeitos requererem aposentadoria – além de suas mulheres – a dos filhos também, sejam eles do PSDB, PMDB, PT, PSOL e mais os 33 partidos que hoje integram essa geleia real que forma a crosta política deste país.
Pra ser casada com um tucano e aturar tucanices, vai ver ela merece o cala-boca
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