por Debarros
Em 1938,
Neville Chamberlain, Primeiro-Ministro da Inglaterra, durante a Conferência de
Munique, na Alemanha, tentava arrancar um tratado de paz com Adolf Hitler, que àquela altura dos acontecimentos políticos na Europa, com a anexação da Áustria
e dos Sudetos , na Tchecolosváquia, pelos exércitos alemães, ameaçava a Europa
com a sua política de expansão territorial.
Acreditava
Chamberlain que através de uma política
de DIÁLOGO com os alemães um tratado de paz poderia ser selado porque, na sua
visão política européia, Adolf Hitler estava mais interessado na sua expansão territorial
para o Leste – a União Soviética seria o seu objetivo final - “Liebsraum" – e concordaria em assinar esse compromisso
entre nações. Chamberlain ignorava que Hitler estava assinando um tratado de
não-agressão mútua entre a URSS e a Alemanha e os dois países dividiriam a
Polônia entre eles
Chamberlain
voltou à Londres com o tratado de paz nas mãos, erguidas, mostrando ao povo a
grande vitória do DIÁLOGO.
Em 1939,
Adolf Hitler – junto com o exército russo – invade a Polônia e em poucos dias
conquista o país. Diante do fato, a Franca declara guerra à Alemanha e logo em
seguida Hitler invade a França atravessando a sua inexpugnável linha Maginot
através da Bélgica, espremendo os exércitos ingleses – aliados dos franceses –
nas praias de Dunquerque.
Com quem o
mundo de hoje vai dialogar? Com rebeldes
muçulmanos que criaram o Estado Islâmico, subordinado a um Califa e por
consequência o Califado da Idade Media? Um EI que decapita ao vivo, pela
Internet, para todo o mundo, prisioneiros de origem europeia?
Ou o brasileiro é esquecido do passado ou nunca estudou a história Universal.
DIÁLOGO?
7 comentários:
Os soviéticos só invadiram a Polônia duas ou três semanas depois do alemães. E o objetivo foi estratégico, se dominasse o leste da Polônia os alemães estariam no caminho de Moscou que seguiram depois. Por estratégia, os soviéticos avançaram a frente onde posteriormente enfrentariam os alemães. As tropas de Hitler acabaram derrotando os soviéticos em um primeiro momento. E foi a reação da URSS, custando mais 20 milhões de mortos, que virou o jogo da Segunda Guerra. O cinema e o ocidente costuma valorizar excessivamente suas participações. Anotem: Inglaterrra, Estados Unidos e França ficaram em torno de 500 mil mortos cada um. A trágica contribuição da URSS foi decisiva.
Total absurdo Dilma achar que é possível negociar com terroristas degoladores. O chamado estado islâmico não é um estado mas uma organização sangrenta e terroristas que até países islâmicos combatem, até porque esses terroristas estão matando islamitas também.
A política brasileira com o mundo é um fiasco
A presidente Dilma já disse que suas palavras foram deturpadas mais uma vez. Ela afirmou que as intervenções deveriam ter a Onu à frente e não países invadindo outros. Essa solução já não deu certo no Iraque, na Libia, no Afeganistao e na Siria, o resultado é sempre aumentar o domínio de grupos terroristas. Não esqueçam que os terroristas do estado islâmico usam as armas que os países ocidentais deram a eles para derrubar o governo da Síria. Essa política de guerra não tem dado certo.
O Tratado de Paz Alemanha e russia foi asianado pelo
Embaixador alemão Barãp Von Ribentrop e o Embaixador Russo Molotov – se não me engano – e nesse tratado fpi proposta a divisão da Polônia entre os dois países. O que veio depois o mundo inteiro sabe.
A propaganda ocidental mentiu sobre esse acordo. Muito do que se fala estaria em cláusulas secretas que nunca foram comprovadas. URSS e Alemanha era inimigas em 1939, quando os soviéticos apoiaram os republicanos na guerra civil espanhola e a Alemanha e países ocidentais apoiaram os fascistas. A estratégia da URSS foi assinar no máximo um tratado de não agressão enquanto tentava reorganizar suas forças militares. Inglaterra e França assinaram acordos semelhantes com a Alemanha pouco antes do tratado Molovov-Ribentrop. Os primeiros campos de concentração foram construidos em 1934, Inglaterra, França, Estados Unidos sabiam disso. Não denunciaram e conviveram bem com a Alemanha nazista porque acharam que era a grande aliada contra o comunismo. O ocidente ajudou a fomentar a guerra com essa política. Essa é a história que o mundo sabe mas que as potencias ocidentais jamais contaram e deturpam livros de história.
Essa história, Alvim, está mais ou menos certa. O tratado de não agressão já dividia a Polônia entre os dois estados, em 1939. A Alemanha só foi invadir a Russia em 1942, quando ela se julgou militarmente preparada para abrir essa nova fronteira de guerra.
A Russia sabia que estratégicamente ela não teria forças para segurar o ímpeto do exército alemão até Moscou. Até lá as estepes ucranianas causariam aos invasores os males que os seus exércitos não conseguiriam.
Depois de ganharem o tempo que precisavam transferindo para além dos Urais as sua fábricas de guerra e porque não receber o auxilio militar de que de que tanto necessitavam das nações aliadas, como tanques aviões fuzis e munição à vontade porque carne humana tinham o bastante para serem mortos nos campo de batalha, como foram massacrados milhares e milhares de soldados russos que eram jogados, mesmo sem armas, contra um inimigo poderoso e bem armado.
Não entendo e nunca vou entender porque a tendência de sempre condenar os países ocidentais, notadamente os EUA, passando sempre serem os causadores dos males de guerra que devastaram o mundo.
O inimigo comum, para os ocidentais, era sim o comunismo real que dominou a União soviética durante durante todos esses anos até a sua destruição sem o derramamento de um pingo de sangue.
Os EUA sabiam da iminência de um ataque militar dos japoneses à sua ilha que servia de base naval.
No dia que antecedeu ao ataque à Pearl Harbor os americanos tiraram os seus porta-aviões da base e se esconderam no imenso Pacífico.
Quando o almirante Miamoto, comandante e estrategista desse ataque soube que nenhum Porta-Aviões tinha sido atiingido e afundadp declarou: "Perdemos a guerra ".
É muito fácil depois de tudo o que ocorreu acusar paises aliados por tais e tais danos e outras coisas mais.
É do conhecimento do mundo – logo depois da rendição da Alemanha – que Churchil, primeiro ministro da Inglaterra e o Gal. Paton queriam invadir a Russia.
E deppis poderíamos parar de confundir nazismo com fascismo que são ideias inteiramente diferentes.
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