O Huff Post publicou um texto curioso sobre os empregos de escritores célebres antes da fama. Muitos usaram nas suas respectivas literaturas as experiências de assalariados em funções diversas Confira:
William S. Burroughs - Dispensado do exército dos Estados Unidos por motivos psiquiátricos, Burroughs foi exterminador de ratos e baratas. Exerceu seu ofício em Chicago.
Agatha Christie - Foi assistente de perfumista. E usou o conhecimento em essências em aventuras policiais de Hercule Poirot
Charles Dickens - Trabalhou como colador de etiquetas em potes de produtos alimentícios. A função não inspirou romances mas ele usou o nome de Bob Fagin, um dos seus colegas de trabalho, em um dos seus livros.
Fyodor Dostoyevsky - Era engenheiro. Chegou a trabalhar na função logo após se formar e traduzia romances franceses nas horas vagas.
Arthur Conan Doyle - Era cirurgião. Foi médico a bordoe de um baleeiro, depois montou consultório e passou a clinicar.
James Joyce - Era o encarregado da projeção de filmes no primeiro cinema de Dublin, em 1909.
Franz Kafka - Foi vendedor de seguros. Especializou-se em cobertura de acidentes de trabalho. Diz-que que inventou o capacete de proteção para operários em fábricas e obras de construção civil. Foi sócio de uma fábrica de amianto.
Jack Kerouac - Foi lavador de pratos, guarda noturno, frentista em posto de gasolina, guarda-freio em ferrovia, e selecionador de fibras de algodão.
Jack London - Com a ajuda de um barco emprestado, ele invadia furtivamente fazendas de ostras e vendia o produto do roubo em mercados nas proximidades da Baía de São Francisco. Depois, ironicamente, tornou-se fiscal de pesca, Trabalhou também em uma fábrica de beneficiamento de juta.
Vladimir Nabokov - Foi curador da coleção de borboletas de um museu de zoologia. Costumava fazer longas viagens para caçar borboletas.
George Orwell - Oficial de polícia imperial indiana. Contraiu dengue, abandonou a polícia e foi se curar em Londres, onde começou a escrever.
JD Salinger - Coordenou atividades a bordo de navios de luxo na Caribe, uma espécie de animador. Durante a Segunda Guerra, serviu na contra-inteligência.
John Steinbeck - Foi guia de turismo, zelador em uma incubadora de peixes, montou uma fábrica de manequins de gesso no mesmo ano em que seu primeiro livro foi publicado. Quando o negócio faliu, arriscou estabelecer-se como escritor.
Bram Stoker - Trabalhava como crítico de teatro. Depois, foi gerente de uma casa de espetáculos.
Kurt Vonnegut - Foi vendedor de carros, jornalista esportivo (foi demitido porque ao escrever sobre um cavalo que tentou fugir do hipódromo, mandou algo assim: "o cavalo pulou uma cerca alta pra caralho"), trabalhou no setor de relações-públicas da GE, montou uma loja para vender veículos da Saab, foi professor de inglês e corretor de publicidade.
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3 comentários:
Para escrever exige não só o seu dom de imaginar histórias e as passarem para o papel em branco exige com estamos vendo na relação desses grandes escritores uma vida intensa e variada que veio ajudar a eles a montarem as suas histórias que se tornaram famosas e eternas.
A escritora J.K.Rowling estava praticamente na rua dos desesperados, passando fome com seus filhos, quando resolveu escrever uma história e tentar vendê-a a uma editora para sobreviver.
Gostei do texto do Kurt Vonnegut: muito autêntico.
Emile Bonté, autora do best-seller "O Morro dos Ventos Uivantes", nunca frequentou escolas e o seu aprendizado foi feito em casa pela avó.
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