por Omelete
Um jornal da Pensilvânia publicou uma chage criticando as companhias aéreas que a cada dia diminuem o espaço entre um fileira e outra de poltronas para atolar mais passageiros no mesmo vôo e, de quebra, oferecer "lugares especiais", mais caros, aos pobres coitados. No caso, o desenhista usou uma ilustração de um navio da Idade Média projetado para ampliar a capacidade de transportar escravos. Se você achou o desenho parecido com a classe econômica dos jatos que cruzam todos os continentes, a ideia é essa... Só que companhias aéreas e descendentes de escravos não acharam graça na comparação e o jornal, o Lancaster New Era, pediu desculpas através do Twitter.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
E pensar que Voltaire financiava navios negreiros porque eram muito lucrativos.
A classe operária é sempre a mais discriminada em todos os setores da sociedade, principalmente quando utiliza a classe econômica das aeronaves. Eu senti na pele quando viajei para os EUA à bordo de um Boeing da American Air Lina. É como se você estivesse sentado numa cadeira elétrica pronto para ser executado. Enquanto você ouve o espocar de champanhes na classe executiva, na econômica você se limita a ouvir as tampinhas das latas de refrigerantes sendo abertas. ...E o preço não é lá essas coisas.
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