por Eli Halfoun
Acontece em todos os países quando se
realiza uma Copa e o Brasil não deixou de seguir a fórmula convocando mais de
uma dezena de ex-jogadores para atuarem como comentaristas. Não podia dar
outra: os comentários transformaram-se em um gigantesco show de “achologia”,
embora não se possa negar que ex-jogadores sabem jogar e ver um jogo, mas não
sabem falar e muito menos transmitir ao público opiniões técnicas. Dos muitos
comentaristas convocados, o destaque foi o ex-jogador Roger Flores que tentou
escapar todo o tempo do “eu acho” para explicar tecnicamente as partidas e o
futebol praticado taticamente pelos selecionados. Roger sabia o que dizia e o
que é mais importante sabia dizer. Deixou claro que como comentarista terá
sempre um lugar garantido. E se quiser também como técnico, o que dificilmente
aceitará porque como técnico estará exposto críticas na base da “achologia” dos
outros. (Eli Halfoun)
2 comentários:
Você se esqueceu do Caio, na Globo, na minha opinião o melhor comentarista sem "achismos ". Comenta comenta como ex-jogadoor e do que sabe do que está falando.
Até agora eu não consegui entender direito aquela mesa virtual para explicar a tática dos técnicos. As imagens dos jogadores correm de uma lado para outro e não explicam nada. Isso quando o comentarista corre o dedo sobre a mesa tentando riscar alguma coisa e não acontece nada. Esse tipo de demonstração é inteiramente dispensável Além de não explicar nada, as vezes não funciona
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