por Eli Halfoun
Não deu outra: a CBF sabia que ao
anunciar o nome de Dunga como o novo técnico da seleção brasileira não
agradaria a torcida e provocaria muita discussão, o que também acontecerá se o
escolhido fosse outro. Nenhum nome agradaria ou agradará toda a torcida, especialmente
porque até nisso torcedor de futebol é movido pela paixão e não pelo bom senso.
Não se pode negar a qualidade de Dunga, muito menos o seu caráter e conduta
profissional e pessoal. É impossível prever como será nessa nova fase o
trabalho de Dunga, mas também não se pode negar que ele tem condições de
renovar e modernizar nosso futebol. Além do mais a escolha de Dunga serve
também para fazer justiça a um dos técnicos que mesmo tendo conquistado títulos,
foi o mais massacrado e injustiçado na história da seleção. Dunga foi
perseguido pela imprensa simplesmente porque não beneficiou como costumam fazer
outros técnicos nenhum veículo de comunicação e não permitiu que os treinos
virassem uma festinha. Dunga foi um jogador exemplar e apesar da pouca
experiência um técnico que mostrou competência que lhe foi e será exigida. Não
se pode julgar e muito menos condenar Dunga antes que ele mostre ter evoluído
como técnico e faça o trabalho que a seleção precisa e a torcida exige. Nesse
momento o mais importante é permitir que Dunga trabalhe em paz: deixemos esse
absurdo tipo de julgamento para quando Dunga mostrar o que fez e o que de muito
pode fazer. Afinal, a partida só acaba quando termina o jogo termina. O Brasil
entrou na última Copa do com o nariz empinado e certo dede que o hexa já era
nosso. Deu no que deu e essa liçã0o não podemos esquecer. (Eli Halfoun)
4 comentários:
Os colunistas do jornal O Globo, R. Maurício Prado e Ferndes Calazans, já começaram a campanha contra ele. Como se acham donos da verdade querem convocar e escalar os jogadores da Seleção. Para eles só eles é que entendem de futebol.
O Felipão que deu ao Brasil o Pentacampeonato já está sendo arrasado pelos dois.
Agora, entendo que o Dunga deve ter feito uma série de exigências contratuais protegendo-o desses ataques covardes e humilhantes cometidos por esses cronistas que tem um coluna de jornal batendo nele todos os dias sem deixar a ele um espaço para se defender.
A moda a gora é um técnico estrangeiro para dirigir a Seleção. Até concordo com a vinda de técnicos estrangeiros para os clubes, que na minha opinião, além da formação de base, deve começar a mudança no nosso futebol.
Seedorf, no Botafogo, conseguiu mudar até o comportamento dos jogadores nos vestiários.
Entendo que essa mudança não seja para alterar o jeito brasileiro de jogar: a sua habilidade natural com a bola mas sim a tática e estratégias inteligentes para enfrentar adversários tão bem preparados como foi o caso do jogo contra a Alemanha.
A tal linha "Burra "de zagueiros – nome dado por João Saldanha a essa forma de defesa – é como jogam os clubes europeus. Uma formação quase rigida de zagueiros diante do gol e daí por diante outras variações para compor o meio de campo,onde realmente se forma um time e se ganha jogos.
O Flamengo, por exemplo, precisa urgentemente de um técnico estrangeiro – que não seja o italiano Campelo – para formar um time que jogue futebol, pelo menos que os ensine como passar uma bola, sem errar, a uma distância mínima de 3 metros.
Acabar com essa velha história de concentração dos jogadores no clube.
O futebol na Europa é encarado como um emprego
normal. Até em véspera de jogo não tem essa de concentração no clube. O jogador tem que saber e ter responsabilidade do seu trabalho. É uma vida normal que tem o seu emprego, muito bem pago, trabalha no clube durante o expediente normal e à tarde vai pra casa como todos seres normais que tem seus empregos e cumprem a sua jornada contratual de trabalho.
Antes mesmo de começar a funcionar o novo esquema da CBF para gerir o futebol e indicar o novo técnico a Imprensa esportiva já está malhando a resolução e os nomes indicados para efetivação das mudanças.
Vamos esperar, pelo menos ver se vai funcionar a chamada tão cobrada, pela própria Imprensa, a mudança do esquema da CBF.
A CBF precisa se livrar da ditadura das estações de TV que a base de propina comanda na burocracia e gestão da CBF herdada pelo senhor Marins.
Como voceh jah sabe que a torcida naum quer Dunga. Para escrever isso fez pesquisa?
Vai se difícil Dunga trabalhar como foi antes. Jornalistas irresponsáveis atrapalharam a seleção em 2o10. A onda já começou. Engraçado que que esses cronistas parecem corajosos para atacar o Dunga e abrem o rabo para a TV Globo que faz mal ao futebol marcando jogos no horário que quer, mexendo em calendário, tudo porque tem dinheiro emprestado aos cartolas. Disso esses valentes não falam. ô raça ruim!!!!!
Não disse que a torcida não quer Dunga. Até porque acho que nem a torcida sabe quem quer para ser o técnico da seleção. A torcida quer vitórias. Quer ganhar campeonatos, não importa quem seja o técnico.
Todos os 11 jogadores da Seleção, com exceção do Fred – mas ja jogou na Europa num time francês – sabiam e sabem como jogam o futebol na Europa.
O jeito de jogar da Alemanha não era nenhuma surpresa para os nossos jogadores. Na verdade, os nossos craques amarelaram depois do primeiro gol e aí ficou fácil demais para a goleada que viria a seguir.
Postar um comentário