por Eli Halfoun
A nova estatística do IBGE
mostra que a população brasileira já é de 201 milhões de pessoas. Estamos
crescendo, pelo menos em número de pessoas. Uma população tão grande não devia
ser respeitada apenas em quantidade, mas também e principalmente em qualidade de
vida, de serviços e fundamentalmente de respeito. Não é o que acontece:
continuamos sendo desrespeitados e tratados como palhaços em várias situações
como a que agora não permitiu a cassação do um deputado Natan Donadon, um presidiário
que saiu do Congresso depois da “vitória” de continuar deputado algemado como o
bandido que é. Talvez nem seus colegas de prisão mereçam tanto as algemas como
ele fez - e fez muito - por merecer.
Nesse vergonhoso episódio,
que foi mais um grande deboche com a esmagadora maioria da população, ficou uma
vantagem: a provável decisão do Congresso (lá tudo é provável) de finalmente
acabar como voto secreto que é utilizado prelos covardes que não têm coragem de
mostrar o que pensam e o que são. O voto secreto é mais uma vergonha do Congresso
- uma vergonha que como todas as outras ali cometidas deve acabar. É
fundamental que a população conheça o os nomes dos que utilizaram agora o voto
secreto e os que também por covardia, não compareceram a sessão da votação para
que o povo não lhes dê mais um único voto. Quem usa o voto secreto como arma
não merece o voto e o respeito de ninguém. É claro que por ser secreto não pode
revelar o nome dos que o utilizaram covardemente. Nesse caso o Congresso
deveria divulgar os nomes daqueles que votaram aberta e legitimamente. Os covardes
devem mesmo permanecer no anonimato. De preferência para sempre. (Eli Halfoun)
Nenhum comentário:
Postar um comentário