por Eli Halfoun
O câncer não é a doença que mais mata no mundo (o recorde ainda é do coração), mas parece ser a que mais mobiliza e amedronta qualquer população do mundo. Talvez porque as pessoas ainda não estejam convencidas de que a cura do câncer é possível desde que o paciente seja submetido ao tratamento adequado e descubra o mal antes que ele se alastre, ou seja, no início. A mídia costuma abrir muito espaço todas as vezes que o câncer se manifesta em uma pessoa famosa. Foi assim com Ana Maria Braga, Hebe Camargo e a presidente Dilma Roussef quando enfrentaram a doença. Ultimamente o foco está dirigido para o ex-presidente Lula e o ator Reynaldo Gianechinni que sai dia entra ocupam o noticiário (sempre como exemplos de luta) por estarem enfrentando a doença. Muitas vezes a imprensa exagera, mas é até bom que faça isso: ao expor a doença dos famosos a mídia acaba fazendo um alerta para a importância da prevenção (exames periódicos, além de outras coisas). A agora exposição de Lula e de Reynaldo Gianechinhi (ambos aparentemente muito bem fisicamente) na mídia é também uma forma de mostrar que é possível e fundamental enfrentar a doença com esperança, sem drama e acima de tudo até com bom humor como os dois estão fazendo. São sem dúvida dois exemplos, como já foram tantos que fortalecem as muitas vítimas de câncer, renovando esperanças e mostrando principalmente que para vencer é sempre preciso lutar. (Eli Halfoun)
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