Você já deve estar careca de saber que o Brasil - apesar dos avanços dos programas sociais durante o governo Lula - tem um dos piores indices de distribuição de renda do mundo. Sabe também que os maiores recolhedores de impostos são os assalariados e consumidores, que têm os tributos descontados na fonte ou no ato de compra. Por isso, desconfie dessas campanhas institucionais contra os impostos, incluindo aquele painel com uma contagem que a mídia gosta de divulgar para impressionar os desavisados. O Brasil precisa de um reforma fiscal? Claro. Mas o buraco é mais em cima: fica no alto da pirâmide. Ricos, empresas e bancos, a maioria, pelo menos, dão o seu jeito contábil e costumam "flexibilizar" os pagamentos ou as dívidas. Quer ver? Em 2000, o tucano FHC criou o Refis, um suposto programa de refinancimento da dívida de empresas com o fisco. Na semana passada, a Receita Federal divulgou números que mostram que o Refis é, na verdade, o maior programa de calote já idealizado no mundo. Metade dos contribuintes parou de pagar. O rombo já é de R$ 1 trilhão. Isso mesmo, é esse o valor do "esqueleto" do Refis. Como dinheiro não dá em árvores, essa é também a verba que faz falta a hospitais, escolas, saneamento...
Ao verificar seu contracheque, especialmente o item que registra os descontos na fonte, lembre-se de outro "esqueleto", coincidentemente, tucano e coincidentemente revelado nessa semana. O rombo do Proer, o programa que "socorreu" certos bancos. Os jornais divulgaram uma notícia estarrecedora. Alguns dos bancos que quebraram na década de 1990 estão às vésperas de conseguir reduzir ou se livrar de suas dívidas. Em 2008, o governo ainda tentava receber R$ 24 bilhões de apenas três dos sete bancos liquidados (o rombo total está em torno de R$ 64,4 bilhões0 . Resta alguma esperança dessa grana pingar nos cofres públicos? Aparentemente, não. O Congresso Nacional, onde é forte a bancada do sistema financeiro, aprovou uma lei em meados do ano passado que perdoa cerca de R$ 18,9 bilhões em débitos. Sem falar que há banqueiros condenados pela justiça mas que se beneficiam de intermináveis recursos.
Conclusão: há uma "reforma fiscal" em curso no Brasil. É a do "bonde" dos caloteiro
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Ao verificar seu contracheque, especialmente o item que registra os descontos na fonte, lembre-se de outro "esqueleto", coincidentemente, tucano e coincidentemente revelado nessa semana. O rombo do Proer, o programa que "socorreu" certos bancos. Os jornais divulgaram uma notícia estarrecedora. Alguns dos bancos que quebraram na década de 1990 estão às vésperas de conseguir reduzir ou se livrar de suas dívidas. Em 2008, o governo ainda tentava receber R$ 24 bilhões de apenas três dos sete bancos liquidados (o rombo total está em torno de R$ 64,4 bilhões0 . Resta alguma esperança dessa grana pingar nos cofres públicos? Aparentemente, não. O Congresso Nacional, onde é forte a bancada do sistema financeiro, aprovou uma lei em meados do ano passado que perdoa cerca de R$ 18,9 bilhões em débitos. Sem falar que há banqueiros condenados pela justiça mas que se beneficiam de intermináveis recursos.
Conclusão: há uma "reforma fiscal" em curso no Brasil. É a do "bonde" dos caloteiro
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4 comentários:
O governo passado não erra na opinião do colega Gonça.
O que ele pode dizer dos 5 ou 6 ministros – herdados da administração anterior – do atual governo defenestrados por graves irregularidades administrativas? Já procurou somar o prejuizo causado aos cofres do pais por esses Ministros?
É muito fácil fazer acusações sem nenhuma responsabilidade. As cifras citadas no post – trilhões – superam até o PIB do país.
Ora, acusações levantadas pelo PT não se deve levar a sério. Caro Gonça, nunca nesse país os bancos foram tão beneficiados como no governo anterior. e vc sabe disso.
A merda que os tucanos fizeram sempre foi escondida pela imprensa e agora começa a aparecer.
Cadê a tal da "imprensa livre" que não divulga as picaretagens desses caras?
Essa passeatas contra a corrupção deveria dar nomes de políticos corruptos mas também de empresários ladrões
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