No ano que vem, a Manchete, fundada em 1952, completaria 60 anos. Daquele ano até 2000, quando foi publicada regularmente, a principal semanal da extinta Bloch cobriu os grandes acontecimentos do Brasil e do mundo. Somada a cerca de 20 outras revistas da editora, Manchete reuniu um espetacular acervo, de grande importância jornalística e histórica. Por isso, é impressionante a omissão de instituições públicas como o Ministério da Cultura, o Arquivo Nacional, o Museu da Imagem e do Som - e até de entidades privadas que recebem incentivos públicos e que mantêm acervos fotográficos - com o sumiço do arquivo que pertenceu à Bloch. A memória do país perde muito com a falta de ação desses orgãos que supostamente deveriam ajudar a preservar tais imagens e, respeitados os direitos autorais dos fotógrafos e de seus herdeiros, colocá-las à disposição de pesquisadores, historiadores, escritores e jornalistas. Foto:Gonça |
Parece que para os dirigentes dessas instituições o importante é o cargo e as benesses oficias porque trabalhar e se preocupar com casos como esse do sumiço de um arquivo importatíssimo com o da Manchete, nem pensar.
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