domingo, 27 de novembro de 2011

Justiça tenta localizar e obrigar a preservar Arquivo Fotográfico da Manchete




A notícia acima está publicada no Globo de hoje. Informa que "para manter a integridade do acervo fotográfico da falida Bloch Editores, arrematado pelo advogado Luiz Barbosa num leilão em 2010, a Justiça do Rio determinou, por meio de uma liminar, que nenhuma das 12 milhões de fotos poderá ser revendida até que haja um desfecho para a ação que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro move em favor da anulação do leilão. O sindicato representa os fotógrafos que fizeram as imagens, que se dizem lesados com seu paradeiro desconhecido. A liminar determina ainda que a coleção precisa ter condições ideias de armazenamento e ficar a salvo de umidade, claridade e em temperatura adequada". 
 

No ano que vem, a Manchete, fundada em 1952, completaria 60 anos. Daquele ano até 2000, quando foi publicada regularmente, a principal semanal da extinta Bloch cobriu os grandes acontecimentos do Brasil e do mundo. Somada a cerca de 20 outras revistas da editora, Manchete reuniu um espetacular acervo, de grande importância jornalística e histórica. Por isso, é impressionante a omissão de instituições públicas como o Ministério da Cultura, o Arquivo Nacional, o Museu da Imagem e do Som  - e até de entidades privadas que recebem incentivos públicos e que mantêm acervos fotográficos  - com o sumiço do arquivo que pertenceu à Bloch. A memória do país perde muito com a falta de ação desses orgãos que supostamente deveriam ajudar a preservar tais imagens e, respeitados os direitos autorais dos fotógrafos e de seus herdeiros, colocá-las à disposição de pesquisadores, historiadores, escritores e jornalistas. Foto:Gonça
 

Um comentário:

Ludmila disse...

Parece que para os dirigentes dessas instituições o importante é o cargo e as benesses oficias porque trabalhar e se preocupar com casos como esse do sumiço de um arquivo importatíssimo com o da Manchete, nem pensar.