Um bom debate. No rastro do movimento Occupy Wall Street, ganha espaço uma profunda insatisfação com o comportamento da mídia conservadora. A questão a esclarecer, não é apenas a liberdade de imprensa, mas qual o papel da mídia em uma época de mudança cultural e política. Quase 30 jornalistas foram presos durantes protestos em Nova York. Mas mesmo quando tiveram acesso aos fatos, o resultado das suas apurações parece ter sido minimizado por editores que trabalham em publicações intimamente ligadas ao sistema financeiro, um dos principais alvos dos protestos. Artigo de Laura Penny no Newstatement lembra que há alguns anos era fácil distinguir jornalistas de manifestantes em meio a passeatas e barricadas. Aqueles eram os únicos que portavam câmeras e equipamentos de gravação. Agora, se os jornalistas por falta de acesso ou por influências políticas não o fazem, o povo - blogueiros, tuiteiros etc, a bordo de smartphones - inunda de fatos e fotos o Facebook e a rede de um modo geral.
Se, por qualquer motivo, há uma apagão na velha mídia, agitadores digitais cuidam de divulgar a notícia.
E esse "descontrole" da velha imprensa é o que de mais saudável e democrático surgiu nos últimos anos.
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