Está dito no post abaixo que as barcas parecem imunes a qualquer punição. Erramos. Imunes a punição mas não a premiação. Depois de uma colisão de uma embarcação com o pier, a agência de (des) regulamentação do setor - aquelas instituições desastradas criadas pelo neo-liberalismo tucano no fim dos anos 90 na famosa onda de privatizações a preço de moeda podre - anuncia um aumento no preço das passagens das barcas. Ilegal? Não. É o que diz o tal contrato de concessão. Aliás, muitos já estariam próximos do vencimento - quando o estado teriam a oportunidade de pelo menos fazer leilões a preços reais e refazer cláusulas vantajosas - só que a maioria está conseguido prorrogar o benefício. Quanto ao usuário? Melhor comprar colete salva-vidas.
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2 comentários:
Esse problema é muito sério. Como morador em Niterói sou uma testemunha ainda viva do que significa a Barca para o niteroiense.
Como sou do tempo da Cantareira, Empresa Inglesa que fundou e explorou esse serviço durante muitos anos, posso dizer que esse serviço é fundamental para esse tipo de transporte marítimo, que unia há tempos atrás as duas capitais: Rio de Janeiro e Niterói.
Mas isso é uma historia para ser contada com tempo e espaço.
O que posso afirmar agora é se o serviço marítimo explorado por Empresa Privada é ruim pior, mas muito pior era esse mesmo serviço explorado pelo Estado. Ainda vou contar os mais ou menos 30 anos, até a Ponte ser inaugurada, que passei atravessando a Baia da Guanabara para chegar às empresas, no Rio de Janeiro, em que trabalhei nesses anos.
É um absurdo. Mais do que a privatização desastrada o que não se entende é porque os governos 9 e aí, justiça seja feita, foram os posteriores aos tucanos que deram a largada para o desastre da privatização das bancas) criaram um monopólio. Por que não duas ou mais empresas operando o transporte da Baia. Isso aí é algo a investigar. Monopólio privado e mais danoso do que o monópólio estatal.
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