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segunda-feira, 30 de maio de 2011
Sarney desfaz a História
O povo brasileiro foi às ruas pedir o impeachment de Collor de Mello. Foi a voz das ruas que tirou da inércia deputados e senadores e os levou a, democraticamente, mandar pra Casa da Dinda um presidente envolvido em grave crise em meio a uma sucessão de escândalos. Essa semana, o presidente do Senado, José Sarney, quis reescrever a história e mandou retirar da galeria do prédio um painel histórico que contava que, em 29 de dezembro de 1992, o Senado aprovou por 76 votos a cinco a perda do cargo por Collor e de seus direitos políticos até 2000. Esperar o que? Censura não é novidade para o político do Maranhão, que foi um dedicado servidor da ditadura militar.
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2 comentários:
É mais uma ofensa e desrespeito ao povo brasileiro que esse político comete descaradamente.Onde está a oposição que permite tal crime? Esse senador quer apagar da história política brasileira crimes de um outro político, aventureiro, que como presidente do país cometeu crimes graves contra nação e por tal sofreu "impeachment", por esse mesmo senado que hoje quer apagar os crimes por ele realizados.
Mas, tais ações não devem mais nos surpreender. São atos indecentes dessa ordem, que fazem deste país uma republiqueta latino=americana. Enquanto um país do primeiro mundo prende e enjaula um Diretor do FMI, por estupro num quarto de Hotel, aqui, nesta republiqueta, o senado apaga e nega os crimes cometidos por um ex-presidente
Sarney é o Mubarak brasileiro e o Maranhão e Alagoas os nossos Egito, Libia, Sudão. Por que o povo desses estados não por acaso os mais atrasados do Brasil não vão às ruas. O direito de protesto é da democracia. Está na hora de reagir e mostrar que o povo unido pode dar um basta a esses sujeritos que não largam o poder e nada fazem pelas populações.
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