sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Muito além da ficção sexual


Cartaz do Filme: "Do Começo Ao Fim", dirigido por Aluízio Abranches.
Por Eli Halfoun

Se existe um negócio que não para literalmente de crescer é o da chamada indústria do sexo que, aliás, está cada vez mais ousada e, digamos, liberal. Agora mesmo, por exemplo, paulistas e visitantes estão assistindo ao Festival Mix Brasil (espera público superior a 24 mil pessoas) com a exibição de 104 novos filmes sobre diversidade sexual. Apesar da liberdade sexual conquistada nos últimos anos quando muita gente “saiu do armário”, ainda há temas que ruborizam e criam protestos quando exibem e superam os assuntos ainda considerados tabus. Exemplos: em um dos filmes do novo Festival Mix dois irmão gays tem um caso; em outro filme três atletas de nado sincronizado da França vivem felizes e satisfeitos e no mais polêmico é mostrado o relacionamento entre um rabino e um de seus discípulos, tema que a comunidade judaica ortodoxa, classificou como "ficção científica”. Sei não, mas do jeito que caminham as coisas a realidade anda muito mais surpreendente do que qualquer ficção científica. Em todos os setores.

Um comentário:

debarros disse...

Ainda hoje, as sociedades humanas se chocam com o comportamento sexual dos homens.. Ora, não vamos ser hipócritas e desconhecer esse lado do homem e da mulher, olhando,com aversão, diasnte das suas opções sexuais. Pelo que a história da humanidade nos conta, há mais de 2 mil anos essa prática já era por demais praticada entre os homens e mulheres. Nero casou, em uma festa, com o efebo de sua escolha, diante de toda Roma, conquistadora do mundo conhecido. Tibério se tornou famoso pelos namorados que possuia. E essa prática persiste até os dias de hoje. Ora, o rabino é um ser humano como outro qualquer. Não tem nada de diferente de padres cristãos e evangélicos. Por que "ficção científica"?