Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Imprensa observada
O programa Observatório da Imprensa (TV Brasil), do jornalista Alberto Dines, permanece como boa opção para uma análise da chamada imprensa comercial, a grande mídia. Atualmente, os leitores se expressam através de blogs, twitters, sites de relacionamento ou em pesquisas interativas (na foto, a pergunta e o resultado sobre a polêmica do fim do diploma para jornalistas) como essa do Observatório. Mas os debates conduzidos pelo Dines são esclarecedores - mostram os acertos mas não escodem as distorções, interesses à frente da notícias e omissões -, e devem complementar essa nova postura do leitor, a de não comprar a notícia sem examinar a embalagem...
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2 comentários:
Os leigos que me perdoem mas existe uma técnica para trabalhar na área de comunicação. Passei cinco anos numa faculdade para apreender técnicas na área de jornalismo como: leads, pirâmide invertida, técnicas vocais, impostação, assessoria, publicidade entre muitas outras. Tenho o maior orgulho do meu Diploma e não acho justa esta decisão para muitos jornalistas como eu que batalharam para consegui-lo.
A prática do bom jornalismo vai sempre exigir uma especialização. Em quatro décadas de vigência da lei, o diploma teve o mérito de regular o mercado de trabalho, com impacto nos níveis salariais. E ninguém tem dúvidas que elevou o nível cultural dos profissionais. Há um certo desmonte de regras que me preocupa. Foi-se a lei de imprensa e não há nada no lugar. Sou, é claro, a favor da liberdade de imprensa. Mas coisas como direito de resposta estão, nesse momento sem regulação. Claro, vôcê pode recorrer à Justiça e pedir reparação. Só um detalhe: a extinta Lei de Imprensa dava uma prazo de 24 horas para que a publicação se retratasse em casos de ofensas. Entrar na Justiça pode levar o cidadão ofendido ou injustamente acusado a aguardar anos por uma reparação. Profissionais de outras categorias já podiam, na antiga lei, colaborar com jornais, revistas e televisão. E isso é bom. Estão aí Gerson, Casagrande, chefs que fazem programas de culinária. O que muda é que, agora, poderão ser editores, repórteres, apresentadores etc. O debate es´ta em aberto e ainda vai correr uma proposta de emenda constititucional para tentar reorganizar tudo isso. E li que Gilmar Mendes (STF), por coerência, que ir além: pode cair a exigência de registro para outras profissões regulamentadas, como a de ator, por exemplo.
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