sábado, 18 de julho de 2009

O passado continua presente

O passado continua presente, apesar de acharem que o passado está morto. Não, não é bem assim. Nos idos da "Guerra Fria, entre os EUA e a UNIÃO SOVIËTICA, os "esquerdistas e "progressistas"dos paises do Terceiro Mundo, mantinham 24 horas por dia, terriveis campanhas políticas contra o "Grande Satã", como era chamado o EUA pelos ativistas leninistas-marxistas.
Nessas campanhas, o grande mote era a frase já por demais explorada e conhecida: "O capital colonizador americano", ou "O capital espoliador americano", mais "Fora FMI" ou a que soou mais nova: "A evasão de capitais brasileiros para o exterior". Essas frases apareciam pintadas nos muros das Universidades, nas Avenidas, emfim em todas as cidades metropolitanas do país, isso sem falar nos pequenos comícios, em praças públicas, realizados pela extrema esquerda, ou nos jornais editados pelos partidos comunistas.
O "Grande Satã" demonizava o mundo na visão dos agentes de esquerda. Mas, o tempo passou, a "Guerra Fria" acabou, Os dois grandes países passaram a se entender e através do diálogo, ensarilharam as armas e o mundo passou a respirar aliviado. Os dois gigantes mundiais resolveram as suas dúvidas e o caminho da paz foi encontrado.
Ora, diante da paz consertada, como ficaram os nervosos e virulentos "progressistas" e "esquerdistas", ferrenhos inimigos de morte do "Grande Satã"?
Descobriu-se mais tarde, que alguns escolheram Nova Iorque para morar. Outros foram encontrar em Paris a sua nova residência de paz, enquanto para alguns Londres foi o lar ideal para viver.
Uns dois ou três idealistas foram buscar em Moscou o seu espaço. Afinal, não era Moscou o centro do socialismo real?
Se era ou não, o importante é que, irônicamente, os EUA, hoje, se preocupam em implantar uma política de governo mais voltada para os problemas sociais do que quando era chamado pela esquerda mundial de o "Grande Satã". Esse avanço é tão grande que esse país, hoje presidido por um negro, Barak Obama, consegue passar, no Congresso americano, uma Lei, que cria um Plano de Saúde Pública, que irá beneficiar mais de 40 milhões de americanos que nunca gozaram desse benefício.

Inverno, julho de 2009
deBarros

5 comentários:

Gonça disse...

Concordo, em parte. Mas é preciso não esquecer que o capitalismo só não é ainda mais selvagem como foi na primeira metade do século passado, pela luta de trabalhadores, mulheres, negros, comunistas, socialistas, pacifistas. Tanto nos Estados Unidos como em muitos países, inclusive neste nosso castigado Brasil. Pode parecer estranho hoje às novas gerações mas a história registra que muita gente de "esquerda" morreu lutando por direitos como férias, um limite mais humano de horas/trabalho, direito de greve, saúde e educação públicas etc. Nada disso, nem lá nos Estados Unidos (país institucionalmente racista até pouco mais de 40 anos atrás), foi dado de graça pelo capitalismo. Martin Luther King, Malcolm X, o líder operáerio Joe Hill... e outros, só para citar alguns dos assassinados lá em cima, pagaram caro por isso.

A.B.Dias disse...

A esquerda cometeu erros mas contribui até hoje para um maior equilíbrio social. As conquistas, como o Gonça diz, foram arrancadas a ferro e fogo. E essa mentalidade não mudou, vejam o caso do trabalho escravo promovido por capitalistas no interior do Brasil. Se deixarem, por eles volta a escravidão...

Isabela disse...

Nem tanto ao mar nem tanto à terra...

Mariana disse...

Concordo com o debarros, havia muito exagero

Rick disse...

o capitalismo não deixou de ser uma exploração do homem pelo homem, a diferença é que os poderosos venceram