"Desculpe-me, Trump, o que seu pênis tem a ver com política?" Foi a pergunta que a jornalista Amy Gibson fez ao pré-candidato à Casa Branca. Tudo porque o último debate dos republicanos na TV virou, segundo ela, um estranho concurso para ver que tinha o pau maior. "Foi um debate vulgar e absurdo que, literalmente, ficou abaixo da linha da cintura com Trump se gabando do tamanho de sua masculinidade". Trump insinuou que o adversário Marco Rubio tem mãos pequenas, e, como resultado, um pênis pequeno. Este respondeu que ele não devia se preocupar, estava tudo bem com o seu pênis.
A jornalista achou que esse tipo de observação cairia melhor no programa Saturday Night Live. "Trata-se de eleger um líder e não o tamanho do pênis do candidato", escreveu ela, que ilustrou sua coluna com um Trump fazendo biquinho redondinho, eu hein?, e carão de bombshell.
sexta-feira, 4 de março de 2016
Patrões do rádio e tevê usam TJ para retirar direitos dos jornalistas ao piso salarial
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Essa é a piada do ano? Vazamento? Como assim?
Isso deve ser um indício de que as revistas de fim de semana devem vir com esse vazamento. Tudo vaza, dizem que há até o vazador da Veja, o vazador da Época, o vazador da Folha etc, como uma espécie de equipe de reportagem frila ponto 2.
LUIZ INÁCIO FALOU...
Deu no DCM: "É HORA DE DEFENDER NAS RUAS NÃO LULA — MAS A DEMOCRACIA AMEAÇADA"
(por Paulo Nogueira, do DCM)
Não é hora de atear fogo às vestes. Os dados estão rolando. Não estamos vivendo um novo 31 de março de 1964.
Não ainda.
A Operação Aletheia – que deveria se chamar Operação Globo – não define nada. Seu mérito maior, se é possível usar essa expressão, é revelar as intenções da Lava Jato e Sergio Moro, sob as bênçãos dos Marinhos e, por extensão, da plutocracia.
O objetivo jamais foi erradicar a corrupção, mas derrubar o governo e acabar com Lula. (No triunfo supremo do cinismo, Aletheia é uma palavra grega que significa busca da verdade.)
A sequência dos acontecimentos é clara quanto a isso: o vazamento pela PF da alegada delação de Delcídio, o Jornal Nacional de ontem com conteúdo assassino e, na manhã desta sexta, um enxame de policiais fortemente armados para capturar Lula.
Tudo isso às vésperas de uma manifestação pró-impeachment.
A grande questão, agora, é como os defensores da democracia – não estamos falando apenas de petistas – reagirão.
A verdade estará nas ruas.
Caso os antigolpistas reajam como vigor – atenção: não confundir com violência – o golpe será abortado. Caso corra sangue de brasileiros, o que seria uma tragédia, todos sabemos de quem é a culpa: dos mentores da ação desta manhã.
Não é hora de lamentar a apatia suicida com que o governo tratou a Lava Jato. Como o ministro da Justiça recém-saído pôde cruzar os braços diante das barbaridades cometidas por Moro e pela PF? Como, em nenhum momento, o PT expôs a face real da Lava Jato? Como os governos Lula e Dilma continuaram a dar verbas bilionárias de publicidade para uma empresa com um histórico notável de golpes contra governos populares?
Isso tudo, as bobagens cometidas no meio do caminho, deve ser analisado depois.
Agora é hora de defender nas ruas não Lula, não o PT, não Dilma – mas a democracia.
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Movimentos sociais vão para a rua em protesto contra a articulação golpista
Dretórios do PTe movimentos de apoio ao ex-presidente Lula articulam-se para a realização de um ato público previsto para às 18h desta sexta-feira. O ex-presidente Lula, que foi liberado após prestar depoimento na Polícia Federal, foi ao encontro dos manifestantes no diretório nacional do PT.
“Vamos entrar a partir de hoje em estado de vigília. Estamos em alerta permanente. Convocamos toda a militância da CUT, dos partidos progressistas, das demais centrais amigas nossas para entrar em estado de alerta, porque o que está em jogo é uma tentativa de liquidar uma liderança do movimento operário e sindical brasileiro”, declarou o diretor executivo nacional da Central Unica dos Trabalhadores, Júlio Turra, durante encontro realizado um pouco antes do meio dia no diretório petista da cidade de São Paulo.
E a CUT lança a 'Frente Ampla em Defesa de Lula" e orienta as CUTs Estaduais e todos os seus sindicatos a iniciar imediatamente a luta para impedir este golpe. A primeira orientação para as CUTs Estaduais e sindicatos é construir a unidade em defesa do presidente Lula com todos os movimentos democráticos.
Vamos começar com uma vigília permanente no lugar mais apropriado em cada uma das cidades – pode ser a sede da CUT, um sindicato -, enfim, um local onde a militância possa demonstrar que está unida em defesa de Lula, enquanto aguarda orientações sobre os próximos passos.
É importante ter em mente que: 1) temos de organizar a luta; 2) fazer a vigília; 3) ação permanente será comunicada durante o dia de hoje.
Deu no JB: reação ao golpe
(do JB)
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, alertou em vídeo em sua página em rede social que mandado de condução coercitiva só acontece quando alguém é intimado a depor perante o juiz e não comparece. Para ele, a ação da Polícia Federal contra o ex-presidente Lula na 24ª fase da Operação Lava Jato é um "sequestro". O deputado ainda convocou a população para lutar contra o "golpe de Estado" que está em curso.
"Meus amigos, não nos iludamos. O que está em curso hoje aqui no Brasil é um golpe de Estado. Não aquele golpe clássico que os tanques vão para as ruas, as baionetas são apontadas, mas um golpe perpetrado pelo sistema de Justiça brasileiro, associado aos grandes meios de comunicação", ressaltou o deputado.
"Golpe de estado não se assiste de braços cruzados. Ou nós reagimos, ou nós asseguramos a nossa democracia que custou tanto sangue, custou tantas vidas para ser conquistada, ou nós vamos entrar num retrocesso sem precedentes", completou.
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, alertou em vídeo em sua página em rede social que mandado de condução coercitiva só acontece quando alguém é intimado a depor perante o juiz e não comparece. Para ele, a ação da Polícia Federal contra o ex-presidente Lula na 24ª fase da Operação Lava Jato é um "sequestro". O deputado ainda convocou a população para lutar contra o "golpe de Estado" que está em curso.
"Meus amigos, não nos iludamos. O que está em curso hoje aqui no Brasil é um golpe de Estado. Não aquele golpe clássico que os tanques vão para as ruas, as baionetas são apontadas, mas um golpe perpetrado pelo sistema de Justiça brasileiro, associado aos grandes meios de comunicação", ressaltou o deputado.
"Golpe de estado não se assiste de braços cruzados. Ou nós reagimos, ou nós asseguramos a nossa democracia que custou tanto sangue, custou tantas vidas para ser conquistada, ou nós vamos entrar num retrocesso sem precedentes", completou.
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Vazou, Istoé: a matéria que nasceu na calada da noite, a clonagem de uma capa histórica e a análise de uma polêmica edição
O jornalista Luís Costa Pinto foi o autor de duas matérias importantes no início do processo de impeachment de Fernando Collor: “Os Tentáculos de PC Farias” e “Pedro Collor Conta Tudo”. Ontem, Costa Pinto escreveu no Facebook o texto transcrito aqui no qual analisa a edição especial da revista Istoé, já nas bancas, com a suposta delação premiada de Delcídio Amaral, até aqui não reconhecida pelo próprio.
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| 1990: a famosa capa da Veja, ... |
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| ...que a Istoé desta semana, em edição especial a partir de documentos vazados, relacionou com a polêmica matéria sobre uma suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral |
Sobre o jornalismo e as
capas que “contam tudo”
"A revista Istoé antecipou sua edição do próximo fim de semana para hoje, quinta-feira.
Antes de analisar qualquer coisa, o ato de antecipar a circulação da edição impressa só mostra quão difícil é pensar as publicações nos dias de hoje.
Modernos fossem, os editores de Istoé podiam ter arrebentado numa edição eletrônica e podiam resguardar a outrora preciosa edição impressa para oferecer a seus leitores uma cobertura espetacular sobre os desdobramentos da crise. Afinal, revistas nasceram para analisar em profundidade os cenários e para explicar o porquê dos fatos.
Mas esse foi só um desacerto editorial. Deixemo-lo de lado.
Na capa da edição, o título ‘Delcídio Conta Tudo’ e uma foto do senador do PT do Mato Grosso do Sul com ar soturno e a cabeça levemente inclinada para baixo.
A ambição, inconfessa, contudo evidente e descarada, é remeter os mais velhos à histórica capa de Veja ‘Pedro Collor Conta Tudo’, de autoria central minha, mas fruto de um amplo e espetacular trabalho de equipe – repórteres, editores, correspondentes e diretores – num formato de redação e de publicação que já não existe mais. Não existe. Mimetizar a força de uma capa por similaridades gráficas é mais que equívoco: é má fé.
O texto de Istoé relata o acesso que a repórter teve a um texto que seria parte de uma delação premiada, não homologada, do senador Delcídio Amaral. No rol de denúncias, supostos fatos que serão graves se forem verdadeiros.
Alguns deles:
1- A presidente da República e o ministro da Justiça teriam feito gestões junto ao presidente do Supremo Tribunal Federal numa reunião extrapauta, no Porto, para que Ricardo Lewandowiski ajudasse num processo de esvaziamento da Operação Lava Jato.
2- A presidente da República teria pedido ao líder do Governo no Senado, o próprio Delcídio, para que ele confirmasse com um futuro ministro do Superior Tribunal de Justiça se ele concederia habeas corpus aos presidentes de duas empreiteiras – Odebrecht e Andrade Gutierrez – tão logo assumisse a vaga no STJ. E que o presidente do STJ teria auxiliado nessas gestões.
3- Que Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, soubera com todos os detalhes do passo a passo da compra da refinaria da Petrobras em Pasadena (EUA).
4- Que Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, havia articulado com a CPI dos Bingos para que seu nome não fosse tratado lá dentro.
Não vale descer ao rol quilométrico de versões elencadas no papelório divulgado por Istoé, mas:
1- Delcídio Amaral nega a delação. Seus advogados, idem. Um dos advogados de Amaral é ex-presidente do STJ, Gilson Dipp, operador do Direito que construiu sólida reputação em Brasília. Eles não foram procurados antes da publicação do texto. Sequer para confirmar ou negar a existência da delação – ou para ajudar a melhorar a “apuração”. Por que?
2- O presidente do STF, Ricardo Lewandowiski, em que pese ter sido “elogiado” na edição de Istoé, não foi procurado antes da divulgação da revista. Por que? Deveria ter sido procurado, até para dar detalhes da conversa ocorrida no Porto, em Portugal. Lewandowiski negou que tenha ocorrido abordagem não-republicana na conversa entre ele, a presidente e José Eduardo Martins Cardozo.
3- O presidente do STJ também não foi procurado por repórteres de Istoé para dizer o que houve naquelas supostas gestões – para melhorar, para tentar derrubar a “apuração”. E até mesmo as reações dele já seriam notícia, em si, numa eventual reportagem.
4- O ministro Marcelo Navarro nega ter existido a conversa citada na suposta delação também negada. E também não foi procurado por repórteres de Istoé. Por que? Mesmo que Navarro negasse, havia reportagem se fato houvesse.
5- Regressar à compra de Pasadena, dizendo que Dilma sabia o que se passaria na reunião que levou à efetivação da compra da refinaria nos EUA, é chover no molhado numa obra já feita: a presidente já dissera, em outro momento, que soubera da compra por relatório preliminar – mas que não o lera antes da reunião do Conselho da Petrobras. E isso não é crime, é notícia velha. Por que não citar, em um parágrafo, que ela sabia o que já dissera que sabia?
6- A CPI dos Bingos não tinha rigorosamente nada a ver com Dilma. Nada. Foi ela, a CPI, a responsável por levar à queda de José Dirceu do ministério da Casa Civil. E Dilma assumiu o posto dele. E naquele momento ela não era nada, não era ninguém, no horizonte político nacional. Lula tirou o nome de Dilma da cartola depois da posse para o segundo mandato – e ali a CPI dos Bingos já não existia mais.
7- De resto, no texto da revista há dois parágrafos remetendo à renovação da tese do impeachment que não nasceram da pena jornalística. Saíram de uma mente policialesca. São indícios de digitais.
De volta ao jornalismo e ao trabalho que dá apurar reportagens que fazem, fizeram ou podem fazer História – e para desautorizar a remissão de Istoé à capa “Pedro Collor Conta Tudo”, de Veja:
A entrevista de Pedro Collor a Veja não foi nem o início, nem a bala de prata da crise política que levou ao desfecho do primeiro impeachment da História. Foi apenas o curso de um processo que se iniciara havia mais de um ano no cultivo de uma fonte, no trabalho de convencimento para que falasse o que sabia, na demonstração de independência do veículo (no caso, a revista) em relação ao governo com a publicação de reportagens anteriores que eram evidentemente ruins para o presidente de então (o do irmão de Pedro Collor). Mas no curso daquele processo uma vasta equipe de profissionais da revista colocou a apuração à frente de tudo – tínhamos certeza de que os rios de fatos correriam para o mar da boa apuração. E se deu assim, e não só na Veja. No meio do processo outras publicações deram furos essenciais para o processo – inclusive Istoé, com a revelação do motorista Eriberto França.
A entrevista de Pedro Collor a Veja não decorreu da eleição de uma publicação, pelo entrevistado, em detrimento das outras publicações. Longe disso: comecei a me aproximar de Pedro Collor em agosto de 1990, quando entrei em Veja, por orientação e sugestão de editores da revista. Minha área de responsabilidade ia de Alagoas ao Piauí, com base no Recife, e Pedro era a principal fonte próxima do poder federal nessa área. Por mais de um ano mantive uma rotina de ir a Maceió quase semanalmente com um único objetivo: consolidar a fonte. Isso era estratégia de jornalista, e empresas jornalísticas ousavam fazer esses investimentos.
Cultivar fontes é uma arte. É uma costura. Eu era um aprendiz naquele ofício, em 1990, mas vinha de uma escola em que aprendíamos a amadurecer à base de carbureto e a publicação para a qual trabalhava me dava todas as ferramentas para fazê-lo.
A Polícia Federal daquela época existia para servir à presidência – era um desvio colateral cultivado, ainda, pela ditadura militar da qual havíamos saído apenas em 1985.
O Ministério Público engatinhava – tinha sido criado pela Constituição de 1988 e fora montado a partir de uma costela do Palácio do Planalto com procuradores egressos de uma carreira em que investigar não era hábito.
A entrevista de Pedro Collor à Veja não foi a primeira reportagem do processo que incendiou o país e levou à cassação do presidente. Foi a quarta reportagem – e depois dela se deu todo um processo político e investigativo, no Congresso e por meio das instituições, catalisado por movimentos populares, que conferiu legitimidade a tudo.
Antes da capa ‘Pedro Collor Conta Tudo’ a Veja havia publicado uma reportagem com o próprio irmão do presidente sugerindo acusações mais graves, mas voltando atrás em muitas delas. A notícia era o desentendimento dentro da família presidencial. Algumas semanas depois, escorado em documentos passados por Pedro Collor, mas fruto de apurações também, de confirmações, e de uma antológica conversa que mantive com Paulo César Farias na suíte que ele ocupava num hotel de luxo em São Paulo (em que ele negou todos os papeis que tínhamos em mãos, mas em que ouviu do diretor de redação no ato que iríamos publicar a reportagem porque sabíamos que ele mentia em razão do comportamento que adotava na conversa interpessoal), fizemos a primeira grande reportagem sobre o tema. E não havia entrevista de Pedro até ali. Na semana seguinte, e com 40% da equipe de Veja mobilizada para apurar, confirmar, desmentir e melhorar as informações que obtínhamos na revista, Veja publicou a capa com o imposto de renda de PC mostrando que ele enriquecera no governo do amigo Collor. Naquele momento já tínhamos a entrevista com Pedro – mas ela não estava gravada e a direção de Veja se recusava a dar uma entrevista daquele teor contra o presidente sem gravação. Recebi a missão de voltar a Pedro Collor e a seguir insistindo com que gravasse, o que só consegui na semana seguinte. Ainda assim, as principais acusações de Pedro ao irmão Fernando Collor formam publicadas com apurações e outras versões – as oficiais – ao lado. Havia apuração. E não havia nem MP nem PF entregando papelório à noite e participando do processo – fazendo com que a apuração se escorasse em vazamentos. Havia apuração.
Por que um veículo de comunicação sai correndo para publicar, sem ouvir outros lados, o que recebe na calada da noite?
É claro que erros são cometidos no calor de um processo de apuração. Somos todos passíveis de errar. Somos passíveis, também, de ver jornalistas sendo usados em meio a processos políticos. Frank Underwood, em House of Cards, retrata isso bem quando se torna amante de uma das principais repórteres de Washington. Ali é ficção, mas baseada em fatos reais. Quando isso ocorre, diz-se que um veículo, ou um repórter, está sendo “operado” pelo detentor do “fato” ou do suposto fato. Será que isso ocorreu?
Por fim, o mais estranho em todo esse processo foi a eleição de Istoé para ser o veículo da vez. A revista é a terceira em circulação no país e tem importância secundária, hoje, no processo político. A ressurreição da publicação – mesmo que num fatídico beijo da morte caso tudo se prove uma barriga monumental – se dá justo na véspera da troca de comando em Veja (na próxima segunda-feira um jornalista de carreira equilibrada, de texto primoroso e de responsabilidade ética assume a direção de redação da publicação da Abril, e isso suscitou um debate paralelo nas redes sociais em relação a um suposto e improvável “enquadramento” de Veja pelo Governo). Por que os vazadores da suposta delação negada de Delcídio Amaral elegeram Istoé para entregar um papelório potencialmente bombástico?
Para reflexão: para alguns, “perder” a adesão de Veja à tese cataclísmica do impeachment seria como a derrota do general Von Hommel no norte da África por parte do Exército Nazista. Sem o norte da África os delírios totalitários de Hitler foram se enfraquecendo, a demora em dobrar a União Soviética na frente russa pesou e as duas derrotas juntas auxiliaram ao cenário conjuntural que permitiu aos aliados desembarcarem na Normandia. A analogia pode ser transposta para a cena política do Brasil de hoje. E o regresso (até aqui, imaginado, possível, provável) de Veja a uma linha mais sensata e fundada em apurações de fato, pode estar sendo lido por alguém como a derrota das divisões Panzer no Saara. Será que o Governo ainda é capaz de reunir três nomes de Estado numa Conferência de Casablanca? Em meio à guerra, Roosevelt, Stalin e Churchill, sob a assessoria de De Gaulle, reuniram-se no Marrocos. E nós? Temos ainda uma Casablanca?
Em meio a tudo isso, houve quem tentasse desmontar o texto de Istoé divulgando versões canalhas e sexistas sobre a vida pessoal da repórter que o assina. Desespero, calhordice. Ausência de lógica e de fatos se rebate com a exposição dos... fatos!
Ao longo dos anos afastei-me das redações, sobretudo da Veja, do jornalismo e até do dia a dia do noticiário político de Brasília. Mas, ao ver a tentativa de mimetização farsesca da capa de Veja de 25 de maio de 1992 com essa da Istoé de hoje, senti-me obrigado a expor as diferenças entre um mundo e outro, entre um Brasil e outro, entre uma conjuntura e outra, para animar o debate."
ATUALIZAÇÃO (DO BLOG): A NOTA DE DELCÍDIO DO AMARAL E A POSIÇÃO OFICIAL DA ISTOÉ
* Comunicado de Delcídio do Amaral: "Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o Senador Delcídio Amaral e a sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na Revista IstoÉ na data de hoje. À partida, nem o Senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco. Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestarmos sobre fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o Senador Delcídio Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República".
* Nota da Istoé: "O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) divulgou uma ambígua nota à imprensa. O ex-líder do governo afirma desconhecer os documentos publicados em reportagem de ISTOÉ sobre o depoimento dado por ele ao Ministério Público Federal em tratativas de delação premiada, mas não contesta o conteúdo das revelações publicadas. O depoimento foi colhido por integrantes da Operação Lava Jato e a delação de Delcidio aguarda a homologação no STF. Antes que as deleções premiadas sejam homologadas pela Justiça, é procedimento padrão que os delatores neguem seus depoimentos, sob pena de terem o acordo negado posteriormente. É esse o caso do senador Delcidio do Amaral. O acordo foi firmado com os procuradores e as declarações foram prestadas, mas o processo aguarda a aprovação do ministro Teori Zavaski".
quinta-feira, 3 de março de 2016
Fotografia - Exposição em São Paulo resgata a arte do fotojornalista cearense Luciano Carneiro, um dos lendários "caçadores de imagens" da revista O Cruzeiro
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| Fidel Castro discursa em Havana, em 1959, após a vitória da Revolução que derrubou o ditador Fulgêncio Batista. Foto de Luciano Carneiro/Acervo Instituto Moreira Salles |
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| Luciano Carneiro, na Suiça, durante a cobertura da Copa do Mundo de 1954. Foto Acervo Instituto Moreira Salles |
Sua última grande cobertura internacional foi a entrada de Fidel Castro em Havana e o comício da vitória dos guerrilheiros cubanos em 1959. No mesmo ano, no dia 22 de dezembro, Luciano Carneiro voltava da cobertura do primeiro baile de debutantes de Brasília, no Palácio da Alvorada, quando o Viscount (VASP) em que viajava com mais 31 passageiros e tripulantes chocou-se com uma aeronave Focker, da FAB, pouco antes de aterrissar no Galeão, no Rio de Janeiro. Ninguém sobreviveu. O fotojornalista tinha apenas 33 anos. Na semana seguinte, O Cruzeiro publicou suas últimas fotos. Sem título, sem textos, a matéria mostrava em uma das imagens, no reflexo de um espelho, como assinatura da sua última missão, o próprio fotógrafo.
* A exposição está em cartaz no Instituto Moreira Salles, Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis, São Paulo. Pode ser visitada até o dia 19 de junho, de terça a sexta, das 13h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados (exceto segunda), das 13h às 18h. Tel.: (11) 3825-2560
A ÚLTIMA MATÉRIA DE LUCIANO CARNEIRO
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| O Cruzeiro recuperou nos destroços do Viscount duas câmeras fotográficas com as últimas fotos feitas por Luciano Carneiro. O material parcialmente danificado foi publicado pela revista. Na foto acima, no Palácio da Alvorada, o reflexo de um espelho mostra, ao fundo, em meio às primeiras debutantes de Brasília, o fotógrafo em ação. Reprodução VEJA MAIS NO SITE MEMÓRIA VIVA, CLIQUE AQUI |
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quarta-feira, 2 de março de 2016
Assembleia de jornalistas do Rio aprova fim do presidencialismo no Sindicato
(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
Assembleia extraordinária aprovou, nesta noite de segunda-feira (29/2), o fim do presidencialismo na diretoria colegiada do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. A medida representa um avanço na busca de um modelo de sindicato mais democrático e pautado na construção coletiva da luta em defesa dos direitos da categoria. Essa foi uma das principais mudanças aprovadas na assembleia convocada para a reforma do Estatuto do Sindicato e que se realizou entre 20h e 1h. Uma nova assembleia dará continuidade às votações no próximo 14/03, às 19h30, no auditório João Saldanha (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar – Centro). Participe!
De acordo com o novo modelo aprovado, a diretoria colegiada será formada por 15 jornalistas profissionais e terá caráter deliberativo, com quórum mínimo de oito diretores. Dessa diretoria, cinco jornalistas vão compor uma Executiva, e os demais se dividirão entre 1º suplentes e 2º suplentes. A Executiva será formada pelas diretorias de Comunicação; Administração e Finanças; Jurídico; Relações Institucionais/ Combate às Opressões nas Relações de Trabalho; Formação. Para as reuniões da Executiva, o quórum mínimo será de três membros.
Assembleia extraordinária aprovou, nesta noite de segunda-feira (29/2), o fim do presidencialismo na diretoria colegiada do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. A medida representa um avanço na busca de um modelo de sindicato mais democrático e pautado na construção coletiva da luta em defesa dos direitos da categoria. Essa foi uma das principais mudanças aprovadas na assembleia convocada para a reforma do Estatuto do Sindicato e que se realizou entre 20h e 1h. Uma nova assembleia dará continuidade às votações no próximo 14/03, às 19h30, no auditório João Saldanha (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar – Centro). Participe!
De acordo com o novo modelo aprovado, a diretoria colegiada será formada por 15 jornalistas profissionais e terá caráter deliberativo, com quórum mínimo de oito diretores. Dessa diretoria, cinco jornalistas vão compor uma Executiva, e os demais se dividirão entre 1º suplentes e 2º suplentes. A Executiva será formada pelas diretorias de Comunicação; Administração e Finanças; Jurídico; Relações Institucionais/ Combate às Opressões nas Relações de Trabalho; Formação. Para as reuniões da Executiva, o quórum mínimo será de três membros.
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Justiça publica decisão e dissídio dos jornalistas de rádio e TV já está valendo
(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
Salários terão reajuste de 7,13% com mais 1% de aumento real
Multa por descumprimento é de 10% do salário e será revertida ao jornalista
Já está valendo a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região que garantiu vitória aos jornalistas de rádio e TV do município do Rio no dissídio coletivo da Campanha Salarial 2015. Com a publicação do acórdão, o Sindicato cobrará das empresas a revisão imediata das cláusulas econômicas. A decisão prevê pagamento aos jornalistas de multa de 10% do salário-base do empregado em caso de descumprimento das cláusulas.
Os salários dos jornalistas de rádio e TV devem ser reajustados em 7,13% mais 1% de aumento real com retroatividade a 31 de janeiro de 2015, determina a decisão. A Justiça reconheceu o direito ao piso da lei estadual (R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas) e reajustou em 7,13% todas as demais cláusulas econômicas - auxílio alimentação, participação de lucros e resultados, abono, auxílio-creche, seguro de vida e auxílio-funeral. Foi acrescida cláusula que obriga a empresa a oferecer seguro de vida aos jornalistas designados para coberturas de risco.
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terça-feira, 1 de março de 2016
"Ateu e defensor do Estado laico, Fabio Porchat é bomba-relógio na Record"
por Daniel Castro (do Notícias da TV)
Fabio Porchat dava entrevistas ontem (29), logo após ser apresentando como novo contratado da Record, dizendo que terá total liberdade, que poderá fazer anedota da Igreja Universal e entrevistar líderes católicos. Piada pronta. Há um ano, Xuxa também chegou à Record dizendo que teria total liberdade. Como se sabe, desde outubro seu programa é gravado para que ela não fale bobagens no ar e não constranja os bispos da Universal. Em 2009, Gugu Liberato também disse que poderia levar o padre Marcelo Rossi ao seu cenário. Isso nunca aconteceu.
Porchat é humorista, vive de fazer piadas. Foi contratado para comandar um talk show, formato em que terá que fazer entrevistas e... piadas. Ele poderá até fazer uma ou outra gracinha sobre a Igreja Universal, mas logo terá suas asas cortadas. Quem manda na Record é o bispo Edir Macedo, líder da Universal. Humor não é o forte de Macedo, principalmente quando sua fé é confrontada.
Fabio Porchat é uma bomba-relógio na Record. Essa bomba vai explodir no momento em que ele, à frente de um programa essencialmente opinativo, revelar sua principal bandeira política: a defesa de um Estado laico. Ateu, Porchat é contrário à ocupação de cargos públicos por bispos, pastores, padres, pais-de-santo, enfim, por religiosos. Seu princípio bate de frente com o grande projeto da Igreja Universal, que é alcançar o poder, tanto que ela comanda um partido político, o PRB. O novo contratado da Record, por princípio, não admite que Marcelo Crivella, bispo da Universal e sobrinho de Macedo, seja senador da República.
Quem acompanha Porchat pelas redes sociais ou lê sua coluna no jornal O Estado de S.Paulo sabe disso. No Facebook, na semana passada, ele divulgou uma petição online "pelo fim das candidaturas de líderes religiosos para cargos políticos ou públicos", porque "uma bancada, com clara intenção de instaurar uma teocracia no país, vem sorrateiramente se infiltrando em todas as instâncias de poder".
No Estadão do último dia 21, Porchat foi contundente na defesa da laicidade do Estado. "O futuro de um país laico não pode depender das decisões de um cidadão não laico. Você pode crer no que você quiser, mas a partir do momento em que prega 'a palavra', digamos assim, está dizendo ao mundo que sua vida é regida por aquela crença, logo, você não consegue separar uma coisa da outra", escreveu. "Não poderíamos ter no governo alguém com título religioso, porque essa pessoa, antes de me defender, defenderia a sua crença, ou os praticantes daquela crença", acrescentou.
A opinião de Porchat é bem estruturada, tem fundamentos filosóficos profundos. "A religião é uma trava para muitas conversas que precisamos ter para evoluirmos como sociedade. Se alguns querem ficar presos a um livro escrito há quase dois mil anos, que fiquem, mas não me arrastem junto. Alguns dirão que evangélicos, judeus, católicos, enfim, também precisam de alguém que defenda seus direitos. Discordo. Antes de ser umbandista, muçulmano ou espírita, você é uma pessoa, portanto precisa de alguém que defenda o direito das pessoas. Independentemente de sua fé".
Porchat, logo em seu primeiro dia de Record, já demonstrou que será difícil de ser domado. Disse que que, se tudo der errado, ela paga a multa rescisória e vai embora, como fez José Luiz Datena em 2011, mas que não será um Britto Jr., preso a um contrato que permite que a emissora o tire do ar quando bem entender. Constrangido, o vice-presidente artístico da Record, bispo Marcelo Silva, teve que, diante dos jornalistas, afirmar que a fala de Porchat não era a fala da Record.
Anota aí: o bispo terá que dizer isso mais vezes.
Fabio Porchat dava entrevistas ontem (29), logo após ser apresentando como novo contratado da Record, dizendo que terá total liberdade, que poderá fazer anedota da Igreja Universal e entrevistar líderes católicos. Piada pronta. Há um ano, Xuxa também chegou à Record dizendo que teria total liberdade. Como se sabe, desde outubro seu programa é gravado para que ela não fale bobagens no ar e não constranja os bispos da Universal. Em 2009, Gugu Liberato também disse que poderia levar o padre Marcelo Rossi ao seu cenário. Isso nunca aconteceu.
Porchat é humorista, vive de fazer piadas. Foi contratado para comandar um talk show, formato em que terá que fazer entrevistas e... piadas. Ele poderá até fazer uma ou outra gracinha sobre a Igreja Universal, mas logo terá suas asas cortadas. Quem manda na Record é o bispo Edir Macedo, líder da Universal. Humor não é o forte de Macedo, principalmente quando sua fé é confrontada.
Fabio Porchat é uma bomba-relógio na Record. Essa bomba vai explodir no momento em que ele, à frente de um programa essencialmente opinativo, revelar sua principal bandeira política: a defesa de um Estado laico. Ateu, Porchat é contrário à ocupação de cargos públicos por bispos, pastores, padres, pais-de-santo, enfim, por religiosos. Seu princípio bate de frente com o grande projeto da Igreja Universal, que é alcançar o poder, tanto que ela comanda um partido político, o PRB. O novo contratado da Record, por princípio, não admite que Marcelo Crivella, bispo da Universal e sobrinho de Macedo, seja senador da República.
Quem acompanha Porchat pelas redes sociais ou lê sua coluna no jornal O Estado de S.Paulo sabe disso. No Facebook, na semana passada, ele divulgou uma petição online "pelo fim das candidaturas de líderes religiosos para cargos políticos ou públicos", porque "uma bancada, com clara intenção de instaurar uma teocracia no país, vem sorrateiramente se infiltrando em todas as instâncias de poder".
No Estadão do último dia 21, Porchat foi contundente na defesa da laicidade do Estado. "O futuro de um país laico não pode depender das decisões de um cidadão não laico. Você pode crer no que você quiser, mas a partir do momento em que prega 'a palavra', digamos assim, está dizendo ao mundo que sua vida é regida por aquela crença, logo, você não consegue separar uma coisa da outra", escreveu. "Não poderíamos ter no governo alguém com título religioso, porque essa pessoa, antes de me defender, defenderia a sua crença, ou os praticantes daquela crença", acrescentou.
A opinião de Porchat é bem estruturada, tem fundamentos filosóficos profundos. "A religião é uma trava para muitas conversas que precisamos ter para evoluirmos como sociedade. Se alguns querem ficar presos a um livro escrito há quase dois mil anos, que fiquem, mas não me arrastem junto. Alguns dirão que evangélicos, judeus, católicos, enfim, também precisam de alguém que defenda seus direitos. Discordo. Antes de ser umbandista, muçulmano ou espírita, você é uma pessoa, portanto precisa de alguém que defenda o direito das pessoas. Independentemente de sua fé".
Porchat, logo em seu primeiro dia de Record, já demonstrou que será difícil de ser domado. Disse que que, se tudo der errado, ela paga a multa rescisória e vai embora, como fez José Luiz Datena em 2011, mas que não será um Britto Jr., preso a um contrato que permite que a emissora o tire do ar quando bem entender. Constrangido, o vice-presidente artístico da Record, bispo Marcelo Silva, teve que, diante dos jornalistas, afirmar que a fala de Porchat não era a fala da Record.
Anota aí: o bispo terá que dizer isso mais vezes.
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Sindicato dos Jornalistas entra com pedido de dissídio em jornais e revistas
(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
Diante do impasse criado pelos patrões que inviabilizou até agora o fechamento da campanha salarial de 2015 por meio de negociações diretas ou mesmo em mesas mediadas pelo Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro decidiu entrar com pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho. Há mais de um ano sem com os salários depreciados pela falta do reajuste inflacionário mínimo anual, os jornalistas empregados em jornais e revistas do Rio de Janeiro esbarram na intransigência patronal.
O processo de dissídio em jornais e revistas se inicia exatamente um dia depois da publicação na internet do Acórdão favorável a nossa categoria no segmento de rádio e TV, ao qual foram concedidos, em ação de dissídio julgada em dezembro de 2015, 7,13% de reajuste salarial, 1% de aumento real e o reconhecimento do direito ao piso salarial regional de R$ 2.432 para jornada de cinco horas.
Nesta quinta-feira (25/2), a mesa redonda no Ministério do Trabalho se encerrou em impasse. O sindicato patronal de jornais e revistas não levou uma nova proposta como havia acenado na mesa anterior. Pelo contrário, insistiu em tentar impor a mesma proposta que já havia sido recusada em mesa de negociação de 30 de setembro de 2015 com valor de piso R$ 800 abaixo do valor do piso da lei estadual. O patronato manteve ainda a sua recusa em assinar a convenção sem valor de piso, apenas com o índice de reajuste inflacionário pelo INPC acumulado na data base de 1º de fevereiro de 2015, de 7,13%, com o parcelamento do equivalente ao retroativo. O Sindicato dos Jornalistas afirmou que a categoria aprovou em assembleia no ano passado um impeditivo à diretoria de apreciar ou negociar quaisquer propostas com valores abaixo aos patamares de direitos salariais garantidos em lei.
O sindicato patronal ainda tentou propor o prolongamento das rodadas de mesas mediadas pelo MT, mas o sindicato dos jornalistas argumentou que, segundo a própria CLT (Artigo 616) o prazo para as negociações já se esgotou. Prova da má vontade das empresas é que sequer aceitaram espontaneamente garantir a manutenção da data base referente à campanha salarial de 2016, assim como até agora não marcaram uma data sequer para discutir a pauta de reivindicações que foi enviada ao sindicato patronal por nossa categoria ainda em dezembro de 2015.
O pedido de dissídio ocorre quando se esgotam as vias do diálogo e da negociação direta ou mediada. Dessa forma, a Justiça do Trabalho decide se acata ou não o pedido. Conforme a legislação em vigor, em geral, o dissídio só costuma ocorrer se o processo for de comum acordo entre as partes. Há, no entanto, exceções a essa regra, quando comprovada a intransigência ou má fé de uma das partes.
Fonte: SJPMRJ
Diante do impasse criado pelos patrões que inviabilizou até agora o fechamento da campanha salarial de 2015 por meio de negociações diretas ou mesmo em mesas mediadas pelo Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro decidiu entrar com pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho. Há mais de um ano sem com os salários depreciados pela falta do reajuste inflacionário mínimo anual, os jornalistas empregados em jornais e revistas do Rio de Janeiro esbarram na intransigência patronal.
O processo de dissídio em jornais e revistas se inicia exatamente um dia depois da publicação na internet do Acórdão favorável a nossa categoria no segmento de rádio e TV, ao qual foram concedidos, em ação de dissídio julgada em dezembro de 2015, 7,13% de reajuste salarial, 1% de aumento real e o reconhecimento do direito ao piso salarial regional de R$ 2.432 para jornada de cinco horas.
Nesta quinta-feira (25/2), a mesa redonda no Ministério do Trabalho se encerrou em impasse. O sindicato patronal de jornais e revistas não levou uma nova proposta como havia acenado na mesa anterior. Pelo contrário, insistiu em tentar impor a mesma proposta que já havia sido recusada em mesa de negociação de 30 de setembro de 2015 com valor de piso R$ 800 abaixo do valor do piso da lei estadual. O patronato manteve ainda a sua recusa em assinar a convenção sem valor de piso, apenas com o índice de reajuste inflacionário pelo INPC acumulado na data base de 1º de fevereiro de 2015, de 7,13%, com o parcelamento do equivalente ao retroativo. O Sindicato dos Jornalistas afirmou que a categoria aprovou em assembleia no ano passado um impeditivo à diretoria de apreciar ou negociar quaisquer propostas com valores abaixo aos patamares de direitos salariais garantidos em lei.
O sindicato patronal ainda tentou propor o prolongamento das rodadas de mesas mediadas pelo MT, mas o sindicato dos jornalistas argumentou que, segundo a própria CLT (Artigo 616) o prazo para as negociações já se esgotou. Prova da má vontade das empresas é que sequer aceitaram espontaneamente garantir a manutenção da data base referente à campanha salarial de 2016, assim como até agora não marcaram uma data sequer para discutir a pauta de reivindicações que foi enviada ao sindicato patronal por nossa categoria ainda em dezembro de 2015.
O pedido de dissídio ocorre quando se esgotam as vias do diálogo e da negociação direta ou mediada. Dessa forma, a Justiça do Trabalho decide se acata ou não o pedido. Conforme a legislação em vigor, em geral, o dissídio só costuma ocorrer se o processo for de comum acordo entre as partes. Há, no entanto, exceções a essa regra, quando comprovada a intransigência ou má fé de uma das partes.
Fonte: SJPMRJ
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Donald Trump ameaça, se eleito, criar leis mais duras contra a mídia
Donald Trump tem dito nos seus comícios para apoiadores que, se eleito, vai criar leis mais duras contra o que chama de "difamação". No palaque, em Fort Wort, neste fim de semana, ele chegou a dizer que o jornal Washington Post "teria problemas" em sua eventual administração. "Uma das coisas que vou fazer é tornar mais efetivas as leis contra difamação para que possamos processar e ganhar muito dinheiro quando eles escreverem artigos negativos, horríveis", bradou o pré-candidato.
Fotojornalistas e câmeras se queixam que Trump joga a platéia contra a mídia em seus comícios. The New York Times, Washington Post e o Huff Post estão entre seus alvos favoritos.
Fotojornalistas e câmeras se queixam que Trump joga a platéia contra a mídia em seus comícios. The New York Times, Washington Post e o Huff Post estão entre seus alvos favoritos.
Conselho de Comunicação Social propõe criação do Observatório da Violência contra Comunicadores
(da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ)
Em reunião no dia 15/02, o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) aprovou parecer em que condena “todo e qualquer tipo de violência contra os profissionais de comunicação” e propõe a criação do Observatório da Violência contra Comunicadores, vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica.
O parecer nº 1/2016, elaborado pelo presidente da FENAJ, Celso Schröder, recomenda também a aprovação de três projetos relativos ao tema e a criação de um protocolo de segurança para as forças policiais em casos de violência contra comunicadores.
O parecer aprovado no CCS relativo ao combate à violência contra comunicadores sustentou-se no relatório "Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil - 2015", elaborado pela FENAJ, e em dados coletados pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) em 2013. O levantamento da FENAJ registrou 137 ocorrências em 2015 no Brasil. Entre elas, duas mortes de jornalistas, nove mortes de outros comunicadores, nove atentados, 16 casos de agressões verbais, 28 de ameaças e/ou intimidações, 13 ocorrências de impedimento do exercício profissional, nove cerceamentos à liberdade de expressão por meio de ações judiciais, oito prisões e dois casos contra a organização sindical.
Já quanto à violência contra jornalistas em nível internacional, o documento aprovado no CCS registra que em 2013 mais de 100 jornalistas estavam presos ao redor do mundo e que naquele ano foram mortos 108 profissionais da comunicação em todo o mundo, sendo cinco desses assassinatos em território brasileiro (dois jornalistas, dois radialistas e um diretor de jornal).
A resolução do CCS apoia a aprovação do PLS 743/2011, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), do PLS 699/2011, de autoria do ex-senador Vital do Rêgo, e do PL 2658/2011, do deputado Lindomar Garçon (PV-RO). As três propostas tratam do uso de coletes a prova de balas e demais equipamentos de proteção individual por parte de profissionais do jornalismo em coberturas que envolvem riscos.
"Estas decisões do CCS se revestem de grande importância, pois fortalecem a luta que a FENAJ e diversas entidades realizam para combater a violência contra jornalistas, cujos indicadores no país são preocupantes. E continuaremos lutando para que, a partir destas decisões do CCS, o governo federal, o próprio Congresso Nacional e os empresários de comunicação tomem medidas efetivas para garantir a segurança dos profissionais no exercício de suas funções no jornalismo", diz o presidente da FENAJ.
Fonte: FENAJ
Em reunião no dia 15/02, o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) aprovou parecer em que condena “todo e qualquer tipo de violência contra os profissionais de comunicação” e propõe a criação do Observatório da Violência contra Comunicadores, vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica.
O parecer aprovado no CCS relativo ao combate à violência contra comunicadores sustentou-se no relatório "Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil - 2015", elaborado pela FENAJ, e em dados coletados pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) em 2013. O levantamento da FENAJ registrou 137 ocorrências em 2015 no Brasil. Entre elas, duas mortes de jornalistas, nove mortes de outros comunicadores, nove atentados, 16 casos de agressões verbais, 28 de ameaças e/ou intimidações, 13 ocorrências de impedimento do exercício profissional, nove cerceamentos à liberdade de expressão por meio de ações judiciais, oito prisões e dois casos contra a organização sindical.
Já quanto à violência contra jornalistas em nível internacional, o documento aprovado no CCS registra que em 2013 mais de 100 jornalistas estavam presos ao redor do mundo e que naquele ano foram mortos 108 profissionais da comunicação em todo o mundo, sendo cinco desses assassinatos em território brasileiro (dois jornalistas, dois radialistas e um diretor de jornal).
A resolução do CCS apoia a aprovação do PLS 743/2011, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), do PLS 699/2011, de autoria do ex-senador Vital do Rêgo, e do PL 2658/2011, do deputado Lindomar Garçon (PV-RO). As três propostas tratam do uso de coletes a prova de balas e demais equipamentos de proteção individual por parte de profissionais do jornalismo em coberturas que envolvem riscos.
"Estas decisões do CCS se revestem de grande importância, pois fortalecem a luta que a FENAJ e diversas entidades realizam para combater a violência contra jornalistas, cujos indicadores no país são preocupantes. E continuaremos lutando para que, a partir destas decisões do CCS, o governo federal, o próprio Congresso Nacional e os empresários de comunicação tomem medidas efetivas para garantir a segurança dos profissionais no exercício de suas funções no jornalismo", diz o presidente da FENAJ.
Fonte: FENAJ
E o mico dourado do Oscar vai para a... TV brasileira
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| NAS REDES SOCIAIS, A ATRIZ GLÓRIA PIRES FOI A CAMPEÃ DOS MEMES. REPRODUÇÕES |
Parecia a cobertura da TV da Coréia do Norte com link direto com a emissora do atol de Tuvalu. Um bate-cabeça sem fim. A rede social, atenta, registrava on line, segundos depois, cada mancada de Glória Pires, a campeã em memes da noite na bancada da Rede Globo. Enquanto Maria Beltrão e Arthu Xexéo tentavam segurar a onda, Glória confessava não ter visto filmes concorrentes, não demonstrava ter a informação cinematográfica do falecido José Wilker, que tradicionalmente ocupava aquele posto, e resumia suas opiniões em curtos vocábulos. Dramático. Não poucas vezes, Maria Beltrão era surpreendida por receber a bola de volta tão direta e rapidamente. Assim o papo não rendia. Restou a impressão de que a simpática atriz não tinha a menor afinidade com a tarefa para a qual foi escalada.
Foi duro de ver para quem não tinha TNT, que optou por tradução simultânea e comentários de Rubens Ewald Filho e Domingas Person, com a vantagem de ser "local" na terra do Oscar e ter quatro repórteres com acesso privilegiado ao tapete e aos bastidores da premiação.
Já a cobertura do GNT, ao vivo, no tapete vermelho, estava estranhamente desarticulada. Parecia aquele time de futebol que joga sem técnico confiando no atacante que diz 'passa pra mim que eu chuto' ou o goleiro que se garante na base do 'deixa comigo'. Excesso de confiança que resultou em desastre.
Claro que não é fácil obter entrevistas com atores e atrizes no disputado red carpet. Por isso, os repórteres contam com apoio de equipes de produtores que se dedicam a "pescar" entrevistados ou com a ajuda dos assessores das distribuidoras dos filmes concorrentes. O mercado de cinema, no Brasil, é um dos maiores do mundo, e em outras edições, repórteres brasileiros devem ter conseguido sensibilizar o staff das distribuidoras já que, em várias ocasiões e canais, conseguiram acesso e entrevistas, vá lá, poucas mas decentes.
No caso da GNT, no estúdio, o mais comum era o enquadramento do trio (Astrid Fontenelle, Lilian Pacce e Flávio Marinho) com olhar torto ou perdido para algum ponto ao lado do câmera onde deveria estar um telão, comentando cenas supostamente "incríveis" que infelizmente não eram acessadas pelo assinante, no caso, simplesmente, o mané que pagou para ver. Especialistas, ele em cinema e ela em moda, Flávio e Lilian parecia subaproveitados e também não resistiram ao improviso. Uma pergunta frequente na cobertura do GNT, seja da âncora ou do repórter que entrava numa fria, ao vivo, diretamente do tapete, era "vocês viram fulano?", "gente, fulano já passou?" "produção, ajuda aí".
Não, ninguém viu, nem o pobre do assinante que pagou para ver.
No tapete, jogado às feras, o "repórter" era o blogueiro Hugo Gloss, que atuava como se fosse apenas um fã no "sereno", aquele espaço informal das estreias onde tietes se limitam a ver os ídolos passarem enquanto emitem gritinhos para chamar atenção. Completamente "vendido", o máximo que ele conseguiu foi pedir para o "Brazil" um aceno de Matt Damon e todos da GNT ficaram aparentemente felizes com o feito, provavelmente o "ponto alto" e certamente o diferencial da trapalhada do canal.
Não sou dessa geração, apenas conheço a lenda, mas imagino que na Era Boni, o próprio teria entrado ao vivo no estúdio para botar ordem na casa.
No ano passado, algumas atrizes de Hollywood criaram a hastag #AskHerMore para incentivar repórteres a perguntarem no tapete vermelho algo mais consistente do que o vestido que elas usavam. Já estavam de saco cheio de responder a isso.
Não sei que hastag criariam se vissem o que vimos na TV. Provavelmente #OhMyGod. A mais indignada sigla da web: OMG!
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Deixou de ser brinquedo e virou drone matador: Rússia cria o multicóptero de guerra
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| Foto Rostec Corporation |
VEJA NO VÍDEO O DRONE EM AÇÃO, CLIQUE AQUI
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Adolescente russo ganha prêmio especial em sorteio on line. Vai passar um mês em um hotel, com tudo pago, ao lado da pornstar Ekaterina Makarova.
Há quem ganhe rifas de ventilador, acerte na loteria, outros são sorteados para cumprir pena no Big Brother Brasil. O russo Ruslan Schedrin, 16, deu sorte de ser o visitante número 100 mil de um novo site de games on line e, com isso, ganhou o direito de passar um mês em um hotel convivendo com a pornstar Ekaterina Makarova (também conhecida como Macy Ssens). Só isso. O garoto está vibrando, segundo o Telegraph, e a mãe p. da vida. Ela diz que ficaria muito mais feliz com um prêmio de 100 mil rublos. E não pode fazer nada porque a legislação permite relações sexuais consentidas a partir dos 14 anos. Ekaterina não vê nada de mais. "É apenas um rapaz inexperiente encontrando uma amiga experiente. Vamos ser amigos, aconteça o que acontecer", diz ela.
Oscar: a lista dos famosos que bateram na trave e jamais levaram uma estatueta para casa. Leonardo di Caprio, entre eles, tem chance de sair do bloco de perdedores amanhã...
por Omelete
A Time publica uma lista de atores e atrizes que, na opinião da revista, deveriam já ter um Oscar na estante mas jamais foram premiados, embora várias vezes nominados. Talvez a Time tenha razão em alguns citados (Glenn Close, Leonardo di Caprio, Liam Neeson, Samuel l. Jackson, Amy Adams, por exemplo) e alguma benevolência ao citar Tom Cruise, Bill Murray, Harrison Ford, Gary Oldman...)
Leonardo DiCaprio (indicado seis vezes). Pode ser que amanhã finalmente leve a estatueta.
Robert Downey Jr. (indicado duas vezes).
Tom Cruise (três indicações)
Harrison Ford (uma indicação)
Glenn Close (seis indicações)
Joaquin Phoenix (três indicações)
Johnny Depp (três indicações)
Sigourney Weaver (três indicações)
Edward Norton (três indicações)
Annette Benning (quatro indicações)
Ed Harris (quatro indicações)
Michelle Williams (três indicações)
Bill Murray (uma indicação)
John Travolta (duas indicações)
Viola Davis (duas indicações)
Gary Oldman (uma indicação)
Liam Neeson (uma indicação)
Ralph Fiennes (duas indicações)
John Malkovich (duas indicações)
Laura Linney (três indicações)
Samuel L. Jackson Uma indicação)
Amy Adams (quatro indicações)
A Time publica uma lista de atores e atrizes que, na opinião da revista, deveriam já ter um Oscar na estante mas jamais foram premiados, embora várias vezes nominados. Talvez a Time tenha razão em alguns citados (Glenn Close, Leonardo di Caprio, Liam Neeson, Samuel l. Jackson, Amy Adams, por exemplo) e alguma benevolência ao citar Tom Cruise, Bill Murray, Harrison Ford, Gary Oldman...)
Leonardo DiCaprio (indicado seis vezes). Pode ser que amanhã finalmente leve a estatueta.
Robert Downey Jr. (indicado duas vezes).
Tom Cruise (três indicações)
Harrison Ford (uma indicação)
Glenn Close (seis indicações)
Joaquin Phoenix (três indicações)
Johnny Depp (três indicações)
Sigourney Weaver (três indicações)
Edward Norton (três indicações)
Annette Benning (quatro indicações)
Ed Harris (quatro indicações)
Michelle Williams (três indicações)
Bill Murray (uma indicação)
John Travolta (duas indicações)
Viola Davis (duas indicações)
Gary Oldman (uma indicação)
Liam Neeson (uma indicação)
Ralph Fiennes (duas indicações)
John Malkovich (duas indicações)
Laura Linney (três indicações)
Samuel L. Jackson Uma indicação)
Amy Adams (quatro indicações)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Campanha publicitária é acusada de sexismo
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| Reprodução Instagram |
A grife holandesa SuitSupply está no meio de um bombardeio feminista. Tudo por causa da sua nova campanha publicitária. As fotos mostram homens "escalando" mulheres superdimensionadas. Lembra uma reedição da imagens de Gulliver. Os responsáveis pela campanha acham que falta humor nesses tempos do politicamente correto. Dizem que se houver "sexismo" nas peças publicitárias, os homens é que deveriam reclamar já que aparecem como pequenos bonecos, tipo acessórios de mulheres bonitas e gigantes. E lembram que, a propósito, o nome da campanha é Toy Boy. A SuitSupply vende roupas masculinas populares em vários países. Nas redes sociais a grife é acusada de misoginia, um comentário no Face diz que "só eleitores do Trump não se ofendem como fotos tão sexistas e racistas" e há também que chame os críticos de "cães de guarda" da publicidade.
China divulga agora fotos inéditas da Lua feitas em 2013 pelo jipe-robô Yutu. São as primeiras imagens lunares em HD
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| O robô Yutu explora a Lua. Foto Chinese Academy of Sciences |
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| A trilha do Yuyu na superfície lunar. Foto Chinese Academy of Sciences |
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| O jipe lunar chinês em ação. Foto Chinese Academy of Sciences |
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| A nave Chang'e 3 fotografada por uma das duas câmeras panorâmicas do jipe-robô Yutu. Foto Chinese Academy os Sciences |
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| A superfície lunar fotografada pela Lunik 9, lançada pela União Soviética. Foi a primeira nave a pousar na Lua, em janeiro de 1966. |
ATUALIZAÇÃO - A Rússia considera usar a Lua como plataforma para as pesquisas tecnológicas e ensaios dos novos modelos de equipamentos espaciais, além de planejar a instalação do primeiro laboratório extraterrestre em solo. Segundo anúncio do governo, uma base lunar será construída até 2030.
The Big Bang Theory chega ao 200° epísódio. Os nerds comemoram...
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| Penny (Kaley Cuoco) e Sheldon (Jim Parsons). Foto: Instagram |
O seriado The Big Bang Theory chegou ao episódio número 200, já exibido nos Estados Unidos. Com isso, a turma de Sheldon, Leonard, Penny, Howard e Rajesh, Amy e Leslie entra para o ranking dos poucos sitcoms que alcançaram esse número, juntando-se a The Simpsons (498), The Adventures of Ozzie & Harriet (435), Cheers (271), Frasier (264), Married With Children (259), The Jeffersons (253), M*A*S*H (251), Happy Days (250), The Andy Griffith Show (249), Friends (236), Roseanne (222), and All in the Family (208). Uma espécie de hall of fame do qual surpreendentemente não participam séries antológicas e elogiadas como Seinfeld, Arrested Development, The Mary Tyler Moore Show, and I Love Lucy.
Deu no Portal Imprensa: Macri baixa 'ato institucional' para isolar jornalistas em cercadinho durante cobertura de manifestações
(do Portal Imprensa)
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou um novo protocolo de atuação para as forças de segurança nas manifestações públicas. Segundo as novas regras, os jornalistas deverão ‘fazer seu trabalho em uma zona determinada pela polícia’.
Segundo a Telesur, desde que assumiu o poder na Argentina, o empresário Maurício Macri vem sendo alvo de protestos praticamente diários contra seu governo por conta das medidas consideradas ‘antidemocráticas’ e ‘neoliberais’ que vem adotando.
Em pouco mais de dois meses, ele já tentou mudar a Lei de Meios, demitiu milhares de servidores públicos, aumentou em 400% a conta de energia e agora lança um pacote de medidas repressivas com o intuito de acabar com os protestos de rua semanais, apelidados de “plazas del pueblo”.
“O governo do presidente Mauricio Macri não quer que, durante os próximos quatro anos, as ruas sigam sendo um lugar diário e permanente de problemas”, afirmou Patricia Bullrich, ao apresentar as novas medidas.
De acordo com o protocolo, toda e qualquer manifestação deverá ser submetida à aprovação da polícia, com trajeto, número esperado de participantes e tempo estimado de passeata.
Caso algum trajeto ou horário seja desrespeitado, os manifestantes serão reprimidos. “Pediremos que se retirem pacificamente. Se não saírem entre cinco e dez minutos, os ‘tiramos'”, disse a ministra de segurança.
Sobre a resolução dedicada à imprensa, o Centro de Estudos Legais e Sociais (Cels) afirmou que elas afetam diretamente e de maneira negativa a liberdade de imprensa, pois impede o controle que o registro fotográfico e audiovisual exerce sobre o trabalho da polícia.
“As restrições podem significar um possível condicionamento e um enfoque direcionado das coberturas jornalísticas de protestos”, alertou em comunicado o Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea). LEIA NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Baywatch: Seriado que fez sucesso nos anos 90 vai virar filme. A modelo Kelly Rohrbach fará o papel que foi de Pamela Anderson
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| No remake de Baywatch, a modelo Kelly Rohrbach interpreta CJ, papel que foi de Pamela Anderson. Dwayne Johnson é Mitch, que na série original foi vivido por David Hasselhoff. |
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| Kelly Rohrbach em foto para a revista Bazaar/Reprodução |
A modelo Kelly Rohrbach, 26 anos, estrela o remake do filme sobre Baywatch, a famosa série que fez sucesso nos anos 90 e que no Brasil foi exibida pela Globo com o nome de S.O.S Malibu. Kelly interpreta a superprodução o papel icônico de CJ Parker que foi vivido por Pamela Anderson. O filme Baywatch será lançado e 2017 e terá no elenco Zac Efron e Dwayne Johnson, que fará o papel de Mitch Buchannon, na série original interpretado por David Hasselhoff.
Segundo o Guiness, Baywatch foi o seriado mais assistido de todos os tempos, com mais de 1,1 bilhão de telespectadores em 142 países apenas em um capitulo da temporada de 1996, três anos antes de sair do ar. O recorde não foi batido até hoje.
VEJA VÍDEO DE KELLY ROHRBACH COMO A CJ DE BAYWATCH, CLIQUE AQUI
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| REVEJA PAMELA ANDERSON, A CJ DE BAYWATCH, SERIADO RECORDISTA DE AUDIÊNCIA NOS ANOS 90. CLIQUE AQUI |
A "crise" que justificou os passaralhos em tantas redações foi menor do que os patrões alardearam...
A crise é bicho feio mas a cara do monstro é muitas vezes superdimensionada de acordo com o setor que se manifesta. No ano passado, a mídia impressa e digital promoveu homéricos passaralhos. A crise foi a justificativa. Ao mesmo tempo, analistas alertaram que a receita das grandes corporações era afetada seriamente afetada não só pela diminuição da atividade econômica mas também pelo mudança do modelo de negócio em função das novas tecnologias.
Pode ser. Mas não apenas a forma, o tal modelo, e sim o conteúdo passava a exigir mais equilíbrio, diversidade e credibilidade para concorrer com o contraditório felizmente disseminado pela web, que costuma desmascarar a coreografia dos passistas do "pensamento único".
Pois bem, voltando apenas à impessoalidade e frieza dos números: dados do Kantar Ibope Media mostram que os investimentos em publicidade somaram R$ 132 bilhões no Brasil, no ano passado. O total é 9% superior ao volume registrado em 2014; porém, se considerada a inflação do período, registra-se uma leve retração de 0,9% no total investido em 2015.
Impacto bem menor do que o apocalipse anunciado que fez o passaralho voar em muitas redações. Resta a evidência de que o financeiro dos controladores da grande mídia foi radical e exagerou na dose ao desmontar redações comprometendo a qualidade e a quantidade da informação fornecida aos leitores. Vai um mero exemplo? As edições dos principais jornais na segunda-feira, especialmente, têm vindo tâo leves e com poucas páginas que o vento levou da minha porta onde o entregador a deixou.
“Devido à desaceleração econômica do país, era esperado que o mercado publicitário sofresse algum impacto em 2015, que foi confirmado pela leve retração que identificamos no patamar de investimentos. A indústria, por sua vez, voltou seus esforços para enfrentar os desafios e identificar oportunidades. Ainda assim, por mais que os anunciantes estejam mais cautelosos, observamos um movimento de reação em alguns segmentos”, afirma Rita Romero, diretora executiva do Monitor da Kantar IBOPE Media. ao site da instituição.
Tem fogo aí? Cigarro eletrônico explode no bolso do freguês
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| Reprodução Facebook |
Durante Semana de Mídia Social, jornal New York Times avisa que vai vetar no seu site leitores que usam aplicativos que bloqueiam anúncios
O New York Times pretende vetar o acesso ao seu site por parte de visitantes que usam aplicativos que bloqueiam anúncios. O assunto vem sendo muito discutido e não apenas nos Estados Unidos.
O CEO do New York Times, Mark Thompson, botou ainda mais lenha na fogueira durante a Social Media Week, em Nova York, ao comparar o bloqueio de mensagens comerciais ao roubo de uma jornal impresso em uma banca. Thompson alega que o modelo de assinatura do Times cobre apenas alguns dos seus custos. Com a queda da do impresso, a publicidade digital torna-se vital para o NYT. Do outro lado, estão os leitores que querem ter liberdade de escolha ou se incomodam com anúncios que interrompem a leitura de matérias ou com janelas que interferem nas páginas e demoram a fechar. Outra maneira de driblar os aplicativos bloqueadores é a ocorrência mais evidente das chamadas matérias pagas com aparência jornalística - a "marreta", como era conhecida no passado - e que não são alvo dos bloqueadores, mas especialistas alertem essa fórmula se for dissimulada desagrada leitores e pode comprometer a credibilidade do veículo. Apesar disso, núcleos do chamado Branded Content têm sido instalados em muitos veículos como mais uma ferramente para enfrentar a crise. Essa guerra está apenas começando. Há aplicativos que também podem bloquear anúncios em em smart TVs, o que leva a liberdade de escolha defendida por usuários a uma campo igualmente sensível.
O CEO do New York Times, Mark Thompson, botou ainda mais lenha na fogueira durante a Social Media Week, em Nova York, ao comparar o bloqueio de mensagens comerciais ao roubo de uma jornal impresso em uma banca. Thompson alega que o modelo de assinatura do Times cobre apenas alguns dos seus custos. Com a queda da do impresso, a publicidade digital torna-se vital para o NYT. Do outro lado, estão os leitores que querem ter liberdade de escolha ou se incomodam com anúncios que interrompem a leitura de matérias ou com janelas que interferem nas páginas e demoram a fechar. Outra maneira de driblar os aplicativos bloqueadores é a ocorrência mais evidente das chamadas matérias pagas com aparência jornalística - a "marreta", como era conhecida no passado - e que não são alvo dos bloqueadores, mas especialistas alertem essa fórmula se for dissimulada desagrada leitores e pode comprometer a credibilidade do veículo. Apesar disso, núcleos do chamado Branded Content têm sido instalados em muitos veículos como mais uma ferramente para enfrentar a crise. Essa guerra está apenas começando. Há aplicativos que também podem bloquear anúncios em em smart TVs, o que leva a liberdade de escolha defendida por usuários a uma campo igualmente sensível.
Emissoras de rádio AM começam hoje migração para FM
Emissoras de rádios AM começam hoje (25) a entrega de documentos e dão inicio à migração para a frequência FM.
Das 1.781 emissoras de rádio AM no Brasil, 1.386 pediram para migrar para a faixa de FM. A mudança é opcional e deve ocorrer em etapas.
O coordenador-geral de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, João Paulo Andrade, destaca que a mudança será positiva para o ouvinte.
O primeiro grupo de cerca de 950 emissoras, já foram alocadas na faixa normal de FM.
Já outras 300 podem depender do desligamento da televisão analógica para utilizar o espectro eletromagnético de radiodifusão.
Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Mesmo assim, a ouvinte Juliana Salvieiro aprova a medida.
Para algumas emissoras, o custo da migração pode chegar até R$ 6 milhões, incluindo os novos equipamentos que devem ser comprados. Outras, menores, devem arcar com R$ 30 mil.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luiz Roberto Antonik, afirma que apesar do valor alto, o custo-beneficio vale a pena.
Para a diretora executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pesquisadora no campo do rádio, Valci Zuculoto, a medida do governo foi necessária, já que o Brasil não definiu o padrão digital de rádio.
Ela alerta que há ainda muitos desafios pela frente.
As emissoras da AM não são obrigadas a migrar e o espectro vai continuar existindo em nível nacional.
Para as que pediram a mudança, será dado ainda um prazo de cinco anos durante o qual elas podem transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.
Fonte: Kariane Costa/EBC
Das 1.781 emissoras de rádio AM no Brasil, 1.386 pediram para migrar para a faixa de FM. A mudança é opcional e deve ocorrer em etapas.
O coordenador-geral de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, João Paulo Andrade, destaca que a mudança será positiva para o ouvinte.
O primeiro grupo de cerca de 950 emissoras, já foram alocadas na faixa normal de FM.
Já outras 300 podem depender do desligamento da televisão analógica para utilizar o espectro eletromagnético de radiodifusão.
Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Mesmo assim, a ouvinte Juliana Salvieiro aprova a medida.
Para algumas emissoras, o custo da migração pode chegar até R$ 6 milhões, incluindo os novos equipamentos que devem ser comprados. Outras, menores, devem arcar com R$ 30 mil.
O diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luiz Roberto Antonik, afirma que apesar do valor alto, o custo-beneficio vale a pena.
Para a diretora executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pesquisadora no campo do rádio, Valci Zuculoto, a medida do governo foi necessária, já que o Brasil não definiu o padrão digital de rádio.
Ela alerta que há ainda muitos desafios pela frente.
As emissoras da AM não são obrigadas a migrar e o espectro vai continuar existindo em nível nacional.
Para as que pediram a mudança, será dado ainda um prazo de cinco anos durante o qual elas podem transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.
Fonte: Kariane Costa/EBC
Jornalistas de ‘O Dia’ e ‘Meia Hora’ fazem paralisação contra atrasos salariais
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| Foto: SJPMRJ |
Os jornalistas da Ejesa, que edita os jornais ‘O Dia’ e ‘Meia Hora’, fizeram uma paralisação de meia hora na tarde desta quarta-feira (24/02) para protestar contra os atrasos nos salários e o corte de benefícios dos funcionários. Os trabalhadores aprovaram, em assembleia na semana passada, a entrega de uma pauta de reivindicações à direção da empresa.
Nela, os trabalhadores exigem o pagamento dos salários atrasados, do 13º salário e das férias; a normalização do plano de saúde; a regularização dos depósitos de FGTS e INSS; a apresentação de um cronograma de pagamentos da empresa e uma postura de maior transparência por parte dos patrões. Os jornalistas estabeleceram um prazo de 15 dias para a resposta, a partir da entrega da pauta de reivindicações. Ficou acertado ainda na assembleia que o Sindicato apresentará um estudo de viabilidade de um possível pedido de recuperação judicial da empresa.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Lama de Mariana não para de vazar? Incrível, fantástico! Acordo para indenizar vítimas pode ser pior do que desastre. Querem o lobo tomando conta das ovelhas
(da Pública - Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo)
A minuta do acordo extrajudicial entre Samarco, Vale e BHP Billiton, os Ministérios Públicos Federal e Estadual e entidades governamentais sobre o desastre de Mariana, obtida com exclusividade pela Agência Pública, revela que as empresas terão o poder de decidir sobre quem será indenizado e sobre quanto cada pessoa ou família vai receber. Se assinado por todos os envolvidos, o acordo encerra a ação civil pública que corre na 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais.
Será criada uma Fundação, comandada pelas mineradoras, para analisar cada um dos casos. O andamento do trabalho será supervisionado pelo Comitê Interfederativo, entidade que reunirá representantes dos governos federal, estadual e municipal, mas não terá nenhum integrante de movimentos sociais que defendem as vítimas do rompimento da barragem do Fundão, o maior desastre ambiental da história do país. (...)
LEIA A DENÚNCIA COMPLETA NO SITE DA PÚBLICA, CLIQUE AQUI
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