quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Sem confiança para jogar em gramado sintético, Neymar deixa o Santos na mão

Neymar é um fenômeno. E não pelo futebol que está desaparecido há alguns anos. É um caso único de sucesso financeiro na passagem pela Arábia Saudita, onde assinou um contrato milionário sem a correspondente resposta em campo. Até os príncipes e sheiks acostumados a rasgar dinheiro reclamaram da transação furada. 

A contratação de Neymar pelo Santos é ainda mais espantosa. O time da Vila Belmiro é um miserável que tentou se passar por rico e ainda assim contratou um peso insuportável para os seus combalidos cofres. Neymar, nos últimos anos, tem "jogado" no time da maca e da enfermaria. E mesmo nas raras vezes em que entra em campo escolhe a ocasião. Não enfrenta o Palmeiras, por exemplo, por temer atuar em campo de gramado sintético. Em meio a uma ameaça concreta de rebaixamento, o Santos não terá Neymar, hoje, em jogo crucial para fugir da degola. 

Diz a mídia esportiva que o afastamento foi decidido pelo clube santista e pelo staff do jogador. É caso inédito um time não ter autonomia para escalar ou não seu caríssimo contratado. 

Por ser um clube da categoria remediado que por um momento pensou que tinha petrodólares, o Santos foi ainda mais otário do que o Al-Hilal: pensou que havia comprado um craque e recebeu apenas um influencer. Quem também é boba ou sem noção é parte da mídia esportiva e certos canais do you tube que "impulsionam" um fanatismo pelo Neymar. Nas coletivas da CBF, Carlo Ancelotti é obrigado a responder perguntas ridículas sobre a convocação ou não de um jogador que não atua em sequência confiável há mais de dois anos. 

Ancelotti deve estar arrependido por não ter colocado no seu contrato com a seleção brasileira uma cláusula que lhe desse a prerrogativa de se retirar das coletivas cada vez que um jornalista quisesse saber quando Neymar será convocado para a Copa do Mundo 2026.

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