A Rede Globo comunicou hoje que em acordo com William Waack foi decidido encerrar o contrato de prestação de serviços que a emissora e o jornalista mantinham desde 1996.
O ex-âncora do Jornal da Globo estava afastado desde o começo de novembro quando foi vazado um vídeo onde ele usava expressões de cunho racista antes de entrar no ar, em Washington, quando cobria a eleição de Donald Trump. Na nota oficial, assinada pelo diretor de jornalismo Ali Kamel e pelo jornalista, observa-se que Waack não admite o que o vídeo mostrou, diz que "em nenhum momento teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais", não explica as expressões lamentáveis que usou, mas pede desculpas "a quem se sentiu ofendido". A Globo, logo abaixo, das evasivas do seu ex-âncora, "reafirma seu repúdio ao racismo".
Há alguma semanas, especulou-se que o SBT estaria interessado em contratar o jornalista.
Leia o comunicado da Globo:
"Em relação ao vídeo que circulou na internet a partir do dia 8 de novembro de 2017, William Waack reitera que nem ali nem em nenhum outro momento de sua vida teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais. Repudia de forma absoluta o racismo, nunca compactuou com esse sentimento abjeto e sempre lutou por uma sociedade inclusiva e que respeite as diferenças. Pede desculpas a quem se sentiu ofendido, pois todos merecem o seu respeito.
A TV GLOBO e o jornalista decidiram que o melhor caminho a seguir é o encerramento consensual do contrato de prestação de serviços que mantinham.
A TV GLOBO reafirma seu repúdio ao racismo em todas as suas formas e manifestações. E reitera a excelência profissional de Waack e a imensa contribuição dele ao jornalismo da TV GLOBO e ao brasileiro. E a ele agradece os anos de colaboração.
Ali Kamel, diretor de Jornalismo da TV GLOBO
William Waack, jornalista e apresentador de programas jornalísticos da TV GLOBO"
ATUALIZAÇÃO ÀS 15H49 - Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, William Waack se reuniu com a Globo por quatro vezes desde o vazamento do vídeo. Essas reuniões, como a última, que gerou o comunicado, foram tensas e o jornalista estava acompanhado de advogado. O caso, segundo Feltrin, pode acabar na Justiça.
O ex-âncora do Jornal da Globo estava afastado desde o começo de novembro quando foi vazado um vídeo onde ele usava expressões de cunho racista antes de entrar no ar, em Washington, quando cobria a eleição de Donald Trump. Na nota oficial, assinada pelo diretor de jornalismo Ali Kamel e pelo jornalista, observa-se que Waack não admite o que o vídeo mostrou, diz que "em nenhum momento teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais", não explica as expressões lamentáveis que usou, mas pede desculpas "a quem se sentiu ofendido". A Globo, logo abaixo, das evasivas do seu ex-âncora, "reafirma seu repúdio ao racismo".
Há alguma semanas, especulou-se que o SBT estaria interessado em contratar o jornalista.
Leia o comunicado da Globo:
"Em relação ao vídeo que circulou na internet a partir do dia 8 de novembro de 2017, William Waack reitera que nem ali nem em nenhum outro momento de sua vida teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais. Repudia de forma absoluta o racismo, nunca compactuou com esse sentimento abjeto e sempre lutou por uma sociedade inclusiva e que respeite as diferenças. Pede desculpas a quem se sentiu ofendido, pois todos merecem o seu respeito.
A TV GLOBO e o jornalista decidiram que o melhor caminho a seguir é o encerramento consensual do contrato de prestação de serviços que mantinham.
A TV GLOBO reafirma seu repúdio ao racismo em todas as suas formas e manifestações. E reitera a excelência profissional de Waack e a imensa contribuição dele ao jornalismo da TV GLOBO e ao brasileiro. E a ele agradece os anos de colaboração.
Ali Kamel, diretor de Jornalismo da TV GLOBO
William Waack, jornalista e apresentador de programas jornalísticos da TV GLOBO"
ATUALIZAÇÃO ÀS 15H49 - Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, William Waack se reuniu com a Globo por quatro vezes desde o vazamento do vídeo. Essas reuniões, como a última, que gerou o comunicado, foram tensas e o jornalista estava acompanhado de advogado. O caso, segundo Feltrin, pode acabar na Justiça.