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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Com Macri, Argentina passou de "Cambiemos" para "Jodemos"


Sem destaque, O Globo informa que a dívida argentina aumentou em cerca de US$100 bilhões desde dezembro de 2015, quando o neoliberal Maurício Macri entrou na Casa Rosada para impor na economia uma receita selvagem de centro-direita. Essa que candidatos brasileños querem copiar e agravar, dando sequência ao desmonte social implementado por Temer.

Os hermanos tiveram que se pendurar no FMI. O Banco Central deles já elevou os juros para 60%. A taxa de desemprego estava em pouco mais de 6% e já passou de 9%, em julho, com o ascensorista dizendo "subiiinnnndo"!

Macri se apresentou como o gestor que levaria a Argentina ao primeiro mundo. Conseguiu. Hoje, o hermano vai para a padaria levando uma maço de pesos e no caminho acessa a cotação do dólar para saber qual foi o aumento do dia do pan con mantequilla

O Mauricinho tinha tietes empolgados no Brasil, do mercado financeiro especulativo aos tiozões e tiazinhas colunistas de economia da mídia dominante. Era uma espécie de 'Justin Bieber' deles, que idolatravam o empresário como protetor de tela dos seus smartphones. Estão inconsoláveis.

Macri foi eleito por uma coligação chamada "Cambiemos'. Já mudou para nos "Jodemos".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Deu no Portal Imprensa: Macri baixa 'ato institucional' para isolar jornalistas em cercadinho durante cobertura de manifestações


(do Portal Imprensa)
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou um novo protocolo de atuação para as forças de segurança nas manifestações públicas. Segundo as novas regras, os jornalistas deverão ‘fazer seu trabalho em uma zona determinada pela polícia’.
Segundo a Telesur, desde que assumiu o poder na Argentina, o empresário Maurício Macri vem sendo alvo de protestos praticamente diários contra seu governo por conta das medidas consideradas ‘antidemocráticas’ e ‘neoliberais’ que vem adotando.
Em pouco mais de dois meses, ele já tentou mudar a Lei de Meios, demitiu milhares de servidores públicos, aumentou em 400% a conta de energia e agora lança um pacote de medidas repressivas com o intuito de acabar com os protestos de rua semanais, apelidados de “plazas del pueblo”.
“O governo do presidente Mauricio Macri não quer que, durante os próximos quatro anos, as ruas sigam sendo um lugar diário e permanente de problemas”, afirmou Patricia Bullrich, ao apresentar as novas medidas.
De acordo com o protocolo, toda e qualquer manifestação deverá ser submetida à aprovação da polícia, com trajeto, número esperado de participantes e tempo estimado de passeata.
Caso algum trajeto ou horário seja desrespeitado, os manifestantes serão reprimidos. “Pediremos que se retirem pacificamente. Se não saírem entre cinco e dez minutos, os ‘tiramos'”, disse a ministra de segurança.
Sobre a resolução dedicada à imprensa, o Centro de Estudos Legais e Sociais (Cels) afirmou que elas afetam diretamente e de maneira negativa a liberdade de imprensa, pois impede o controle que o registro fotográfico e audiovisual exerce sobre o trabalho da polícia.
“As restrições podem significar um possível condicionamento e um enfoque direcionado das coberturas jornalísticas de protestos”, alertou em comunicado o Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea). LEIA NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI