segunda-feira, 19 de maio de 2014

Maconha como remédio será comercializada no Brasil. Não é para qualquer um

por Eli Halfoun
É antiga e repleta de diferentes pontos de vista a discussão em torno do uso farmacêutico de um dos 80 princípios da maconha (canabidiol). Agora a discussão ganha um novo capítulo diante da possibilidade de até o final do mês uma fórmula da maconha passe a integrar a lista de medicamentos liberados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O medicamento será vendido sob controle, mas sua liberação coloca ponto final em pelo menos uma das teorias mais discutidas em torno da maconha. Para Dirceu Barbaro, diretor-presidente da Anvisa, “a prescrição do medicamento só será autorizada para o produto acabado, ou seja, um produto embalado e com nome e não para a matéria prima".
O presidente da Anvisa acredita que “o que está sendo demonstrado é que essa planta, como, poderia ser qualquer outra, pode fornecer substâncias que podem ser úteis na medicina. Diz ainda o presidente da Anvisa que “não se pode demonizar nem achar que porque essa planta é a maconha que ela não possa produzir um princípio ativo digno, nobre e medicinal." É importante desmistificar: essa substância poderia estar presente em qualquer outra planta”.
A utilização da maconha como medicamento ganhou reforço com a divulgação de que família brasileira trazia (sem autorização legal) dos Estados Unidos o medicamento para o tratamento de uma forma grave de epilepsia. Nas últimas semanas a Anvisa autorizou pelo menos seis pacientes a importarem o medicamento. Importante: ninguém está liberando o uso indiscriminado da chamada “erva maldita”: outros princípios ativos da maconha permanecerão proibidos até que eventualmente sua efetividade seja comprovada cientificamente. A Anvisa acredita que está passando “uma mensagem mais clara para quem prescreve e para quem usa reforçando o entendimento de que se trata de uma substância que, quando usada em doses definidas e numa fórmula farmacêutica definida e com indicação terapêutica definida, pode ser usada de forma segura”.

 Portanto não adianta sair por aí fumando maconha indiscriminadamente porque isso só fará mal para a saúde (nunca se sabe exatamente o que se está fumando). Além de ainda dar cadeia. (Eli Halfoun)

São Paulo já tem mais de doze mil restaurantes. Nem todos resistem por muito tempo

por Eli Halfoun
Quem vê apenas os números não imagina que o Brasil é um país em que ainda se passa fome ou, no mínimo, a população se alimenta muito mal: recentes dados mostram que só em São Paulo funcionam 12.500 restaurantes, além de bares e padarias. São Paulo está entre os recordistas mundiais em número de restaurantes, mas a verdade é que embora pareça um bom negócio nem todos os estabelecimentos resistem por muito tempo: acabam fechando por não aguentarem as cargas tributárias trabalhistas, a necessidade de uma perfeita infra-estrutura e os problemas com a cada vez mais necessária segurança. Em São Paulo depois de um bom almoço ou jantar o cliente pode ser brindado com uma bala geralmente muito indigesta. (Eli Halfoun)

Dilma é boa de fogão e tem até receitas preferidas para preparar

por Eli Halfoun
Pode até não parecer, mas a presidente Dilma também tem seu lado dona-de-casa, embora não precise exercê-lo no momento porque tem muitas outras importantes responsabilidades. Como dona-de-casa Dilma se orgulha de ser boa de fogão e tem especialidades. Além do borch (prato típico da Ucrânia e da Rússia, a presidente se destaca nos temperos quando prepara alcatra recheada com lingüiça ou bacalhau com batatas, cebolas, azeitonas e tomates. No encontro que teve no Alvorada com um grupo de mulheres jornalistas a culinária foi um dos temas da conversa e fez a presidente relembrar que quando foi prisioneira política era ela que preparava a comida para os outros muitos companheiros der prisão. Só lamenta que como era muita comida feita em panelões o gosto nem sempre era tão bom, mas pelo visto dava para quebrar o galho. (Eli Halfoun)

Triste mundo que ainda faz da opção sexual um crime até mortal

por Eli Halfoun
O mundo é (sempre foi) preconceituoso, o que mostra que estamos apressando o fim do mundo. Notícia publicada em O Globo revela que 2,79 bilhões de pessoas vivem em países onde ser gay é crime - crime castigado com prisões, chicotadas e até a morte. Esse número faz parte de uma pesquisa da Associação Internacional de Gays e Lésbicas. É esse o mundo que queremos? Vamos acabar com o preconceito idiota pelo menos no nosso país (Eli Halfoun)

sábado, 17 de maio de 2014

Deu no jornal... mas não é bem assim...

O Brasil é o país do eufemismo. E a mídia embarca na enganação. A C&A foi condenada por trabalho escravo. As autoridades preferem dizer "condição análoga à de escravo". O Globo vai mais longe e chama apenas de "jorrnada exaustiva". Então a princesa Isabel não sabia mas não estava libertando escravos, apenas aliviando a "jornada exaustiva".  

A empresa escravagista foi multada em 100 mil reais. Pouco. O Ministério Público pedia 500 mil reais. Pouco. E ninguém vai pra cadeia?

São muitas as vozes no Brasil que pedem reforma política. Necessária e inadiável. Nem FHC, nem Lula e nem Dilma conseguiram levar adiante propostas que acabem com os partidos de aluguel, com o Congresso dominado por mandatos de aluguel, com políticos profissionais que disputam mandatos sucessivos etc. Sabe-se que Congresso representa empresas e empresários, não o povo. O financiamento privado de campanhas eleitorais transforma certos políticos em "funcionários" dos financiadores. E muitos "financiadores" costumam cobrar altos retornos do "investimento". Sem falar que eleva o custo das campanhas para as alturas o que faz com que só os apadrinhados pela empresas ou milionários ou políticos "investidores" (aqueles que gastam o que não têm para colher depois gordos "dividendos" dos cofres públicos) possam se candidatar com chances. Daí, o Congresso é das bancadas da saúde, do sistema financeiro, das empreiteiras, das igrejas milionárias, do fumo, do amianto, dos ruralistas... menos de você eleitor. Lá há empresários, donos de rádio, de jornais, de TV, de fazendas, de fábricas, menos um cidadão comum. Difícil achar um sob as cúpulas do Niemeyer. Entre outras coisas a reforma política não sai porque não interessa à mídia, como se vê. O que tais grupos querem é que as campanhas custem bilhões. São valores assim que manterão o povo, esse "incômodo", longe da representação democrática. Congresso eleito nessas condições é uma perfeita "área vip".

Veja um caso como esse, acima. Deputados queriam tirar das agências a responsabilidade sobre os pacotes turístico que elas vendem. É como se uma empresa que vende leite não se responsabilizasse pelo produto e estivesse liberada para acrescentar água podre, urina da senhora sua mãe, do seu caro pai, soda cáustica etc. Uma lei que iria contra o Código do Consumidor. Mas eles lá ligam pra isso? O objetivo era apenas atender o interesse do setor. O cidadão que viaja e que chega ao destino e vê que pagou pelo que não existe? Deixa pra lá, é apenas um cidadão, coisa menor para o Congresso. Em tempo: Dilma vetou o absurdo. Mas eles ainda devem tentar derrubar o veto. Claro.

Censura: TVE de Porto Alegre demite funcionários que publicaram vídeo no You Tube

Reprodução

(da Redação)
Dois funcionários da TV Educativa de Porto Alegre perderam o emprego após soltar no You Tube um vídeo da banda "Putinhas Aborteiras". As músicas do show defendem o direito feminino ao aborto e detonam o machismo e a Igreja Católica.
VEJA O VÍDEO CENSURADO, CLIQUE AQUI


Vai um esmolinha aí? Um trocadinho pro povo brasileiro?

LEIA AQUI

Voar, voar...

LEIA AQUI

Fundamentalismo religioso quer transformar eleitores em "ovelhas"?

LEIA AQUI

O mundo vai acabar, guardem alimentos e estoquem água em casa. A mídia recomenda...

LEIA AQUI

Sabrina Sato será engolida pela fera que destrói os que não tem audiência

por Eli Halfoun
O bom humor que Silvio Santos tem mostrado ultimamente não permite que se leve a sério tudo o que, às vezes de brincadeira, ele diz. Há dias, por exemplo, disse que vai tirar Sabrina Sato da Record. Talvez essa seja realmente sua intenção, mas diante da baixa audiência do “Programa da Sabrina” na Record Silvio talvez mude de idéia rapidamente: o programa não emplacou como se esperava e depois da curiosidade inicial tem tido a cada sábado uma maior perda de público. São vários os motivos: o maior e principal é sem dúvida o fato de Sabrina não estar ainda preparada (no “Pânico" ela era uma excelente “escada”) para comandar e dominar um programa. Ela é simpática, ingênua, alegre e se faz de burrinha, o que é uma técnica para disfarçar o que não sabe ou não entende, mas isso não é suficiente para ter competência e fôlego que lhe permitam comandar um programa de longa duração. Até agora Sabrina está visivelmente assustada e por isso mesmo perdida no palco. A culpa do, digamos, fracasso não é evidentemente só dela: o programa que lhe deram para comandar não traz nada de novo. Pelo contrário: é uma colcha de retalhos de tudo o que foi e mostrado em todos os programas de variedades. Quando a Record anunciou a milionária contratação de Sabrina era de se esperar que a emissora tivesse um programa diferente que justificasse o interesse do público e o investimento na contratação. Nada disso aconteceu e pelo que se tem visto não acontecerá. Assim Sabrina, que não é lá muito criativa no contato com o público continuará jogada as feras. Na televisão essa fera destrói e engole qualquer um que não tiver o mínimo razoável de audiência. Sabrina Sato não tem tido. Nem em de audiência, nem de criatividade. (Eli Halfoun)

Brasil está entre os maiores consumidores do mundo em bebidas alcoólicas. Nada que sacrifique o chopinho diário

por Eli Halfoun
“Solta aí uma cerveja” - esse pedido repetido centenas ou milhares de vezes em botequins, bares e restaurante de todo o país é responsável por colocar o Brasil entre os maiores consumidores de bebidas alcoólicas do mundo deixando para trás dezenas de outros países. Segundo recente relatório da Organização Mundial de Saúde, o maior consumo de álcool do brasileiro é de cerveja, deixando o vinho que nada tem a ver com nosso clima tropical com apenas 4% do consumo total. Ainda segundo a OMS quase 3,3 milhões de mortes no mundo foram conseqüência do uso excessivo de álcool que além da dependência química, a bebida pode provocar 200 outras doenças. 

Rejeição ao romance Laerte e Luísa pode mudar o rumo de “Em Família”

p
Laerte (Gabriel Braga Nunes) e Luíza (Bruna Marquezine. Foto TV Globo-Divulgação

Cena em que Luiza é atropelada. Foto TV Globo-Divulgação
or Eli Halfoun
O público da televisão, especialmente de novelas, ainda é muito conservador e dificilmente aceita situações que saiam do que considera normal, embora normal mesmo seja viver sem preconceitos aceitando a vida com naturalidade. Esse conservadorismo é o que, segundo pesquisa, está provocando uma grande rejeição ao romance entre o casal Laerte e Luísa na novela “Em Família”. O telespectador não concorda (e, portanto, não aceita) com um romance que envolva a filha com o ex-namorado da mãe, como se isso não acontecesse com frequência na vida real. Resultado: o autor Manoel Carlos terá de diminuir o enfoque no romance e provavelmente aumentará o do bem aceito casal Cadu e Clara, o que também provocará um cada vez maior distanciamento (pelo menos físico) entre Clara e Marina. A rejeição do público aos personagens Laerte e Luísa não é apenas consequência do, digamos, romance proibido. Na verdade a rejeição aconteceria sem o romance porque Laerte é um chato, metido e mau caráter, como ficou provado desde o início da novela. Já Luisa é uma adolescente mimada, como foi sua mãe Helena, inconsequente e que parece nem estar aí para o sentimento dos que a cercam. Só vale o dela, ou seja, é egoísta como são quase todos os adolescentes durante uma fase de suas vidas. Tudo indica que de agora em diante o autor terá de estabelecer seu foco no casal Cadu e Clara que é muito simpatizado pelo público. (Eli Halfoun)

O Google tem mesmo direito a todo tipo de informação e invasão pessoal?

por Eli Halfoun
Até que ponto Google, uma das mais enriquecedoras fontes de informações (na internet) que o mundo conheceu tem o direito de usar informações pessoais e, portanto, privadas de qualquer pessoa? A pergunta ganhou maior dimensão a partir da recente decisão de uma Corte européia que permite que qualquer pessoa peça para que “deletem” informações particulares na busca democrática do Google. Ninguém nega que, apesar de alguns exageros e acúmulo de informações duvidosas, o Google é hoje o site de busca mais utilizado pelos internautas para pesquisas e informações de todo tipo. É claro que o Google está movimentando seu poderoso departamento jurídico para anular a decisão suprema. Essa será uma briga judicial que pode levar anos, assim como será constante a discussão em torno das vantagens e desvantagens do Google, especialmente em relação a informações pessoais que de certa forma não devem mesmo ser expostas ao mundo se o citado não quer ser um, digamos, livro aberto. O Google é e continuará sendo uma fantástica ferramenta para todos os setores tem sido de enorme importância para o trabalho da imprensa que não precisa mais passar horas fazendo pesquisas nos arquivos dos jornais e revistas: no Google tudo o que se quer e precisa está lá prontinho, mas de qualquer maneira é bom confirmar as informações fornecidas pelo Google - não que haja qualquer intenção de enganar ninguém, mas sim porque diante de um tão grande volume de informações os erros e enganos acabam sendo inevitáveis. Já as informações pessoais, ou seja, particulares podem sim constar do Google desde quer não prejudiquem ninguém, mas essa é uma discussão longa e de muitos argumentos e opiniões. Depois ficaremos sabendo de tudo. Pelo Google, é claro. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Não é mentira, Terta. "Corrente" de calúnia eleitoral na internet pode resultar em cadeia e multa para os fofoqueiros...

Fotos: Reprodução-O Globo


(da Redação)
Recentemente, o Brasil aprovou, apesar das pressões empresariais e lobistas em contrário, o Marco Civil da Internet. É um importante avanço. Poucos países têm legislação ampla e específica que garanta a liberdade com responsabilidade na rede, protegendo direitos de expressão, acesso e neutralidade. Agora, a Câmara aprova projeto que tipifica a calúnia eleitoral como crime sujeito a pena de reclusão. Iniciativa oportuna, desde que não intimide denúncias fundamentadas (o projeto ainda depende de aprovação no Senado). 
Especialmente em véspera de eleições a internet tem sido um campo fértil para propagação de mentiras. Quem não se lembra das "correntes" de emails que mostravam fotos falsas do que seria uma "suntuosa mansão" pertencente ao então candidato Lula. Já agora há fofocas sobre "confisco de poupança", "congelamento de aposentadorias", "liberação do aborto", "devassa em contas de igrejas", "amantes", "filhos bastardos", "hiperinflação", "fim do Bolsa Família" etc. O "criador" desse tipo de mensagem - em alguns casos foram originados em escritórios de políticos em campanha - espalha a calúnia e conta com os panacas que por má fé ou singeleza vão movendo a "corrente". Já apareceu de tudo. E os caluniadores são de várias legendas, não são exclusividade de um só partido. Às vezes , a fofoca maldosa é difundida até pela chamada grande imprensa. Um caso notório, na última eleição, foi uma falsa ficha policial de Dilma Rousseff difundida irresponsavelmente pela Folha de São Paulo e repercutida em outros veículos. Posteriormente, o jornal reconheceu o erro, mas a fofoca já tinha cumprido seu percurso viral, havia sido reproduzida em milhões de emails e causado algum dano eleitoral. 
E, atenção: a lei pune não apenas o autor do boato mas também que o passa à frente. Cuidado, portanto, ao apertar o "encaminhar" e ajudar a espalhar calúnias.
  

Garota de biquini invade jogo de futebol...

A performance da bela torcedora do Sampdoria, de Genova.Foto: Reprodução site Onnels/


Um segurança em dia de sorte retira a torcedora do gramado. Foto: Reprodução site Onnels/

por Omelete
Alguns comentarista dizem por aí que o futebol brasileira precisa evoluir e que está taticamente atrasado em relação aos bons times da Europa. Podem ter razão. Fato acontecido ontem mostra isso. No jogo Sampdoria e Napoli, uma bela torcedora invadiu o campo usando apenas um biquini e a bandeira do seu time. Um segurança sortudo recebeu a "sofrida" missão de retirá-la de campo. Mesmo assim, os jogadores do Sampdoria não se entusiasmaram com o incentivo da torcedora do time e perderam o jogo por 5 a 2. No Brasil, infelizmente, os campos só são invadidos por figuras desagradáveis como o famoso "Ladrilheiro" (um sujeito que atrapalhou o Vasco e deu o título do Carioca de 1981 ao Flamengo). Nesse item, o futebol brasileiro precisa melhorar muito.


Fernanda Colombo, a árbitra-musa agora é Fifa


Fernanda no Jardim Botânico, no Rio. Foto: Rafael Antonio / MF Models - Divulgação

Foto: Rafael Antonio /MF Models Assessoria -Divulgação

Foto: Rafael Antonio /MF Models Assessoria/ Divulgação

Fernanda Colombo em ação. Foto: Reprodução do site oficial do clube São Paulo. 
por Omelete
A árbitra assistente Fernanda Colombo Uliana, 25, é atração nos estádios. Às vezes sua perfomance supera a de muitos time e vale o ingresso. É musa do futebol, mas não apenas isso. Fernanda acaba de ser promovida de categoria e agora é aspirante Fifa, com direito a usar o escudo da entidade. Ela tem "bandeirado" jogos importante, incluindo a atual Copa do Brasil.
Atualização - O diretor do Cruzeiro, Alexandre Mattos criticou a bandeirinha Fernanda Colombo, que atuou, ontem, no jogo em que o seu tine perdeu para o Atlético por 2X1. Em um ataque de machismo e de preeconceito, ele disse; "Se ela é bonitinha, que vá posar para a Playboy, no futebol tem que se boa de serviço". Curioso é que Mattos afirma que o Cruzeiro foi prejudicado também contra o Bahia, contra o São Paulo e contra o Atlético (ou seja, o mundo está contra o Cruzeiro), mas em nenhum desses supostos erros ele mandou que os árbitros, no caso, homens, fossem posar nus. Ou será que mandou?

Saudades da velha Bahia... onde tem vatapá, caruru...

Reprodução -Matéria da Revista da TV mostra a chef Bela Gil, especialista em culinária saudável,... 
...servido o pai, Gil, que faz uma expressão, digamos, cautelosa. Foto:Reprodução
por Omelete
Uma das filhas de Gilberto Gil, Bela Gil, tem um programa de culinária no canal GNT, e costuma, segundo O Globo, fazer almoços festivos para a família e os amigos. Diz-se que é uma chefe competente, adepta de arroz integral, muitos vegetais, macarrão de abobrinha com cenoura, leite de amêndoas, bolacha de arroz...Cardápio saudável e bem distante das delícias da Bahia, terra do pai. Vai que é almoço gostoso. Mas a cara de Gilberto Gil não é lá muito animadora. Estaria saudoso do tabuleiro da baiana onde tem "Vatapá, oi, Caruru, Mungunzá, Tem umbu"?


Giovanna Antonelli pode dar um show como rainha de bateria

Foto Rodrigo Marques/Glamour/Divulgação

Foto Rodrigo Marques/Glamour/ Divulgação
por Eli Halfoun
Se a fotógrafa Marina (interpretada por Tainá Muller na novela “Em Família”) já não tiver comprado toda a edição ainda é possível ver Giovana Antonelli (a Clara da novela) em poses no estilo rock star na revista Glamour. Aos 38 anos, Giovana revela: “Me entrego a luxúria quando viajo com meu marido de férias. Morro de preguiça de acordar cedo - e de gente medíocre também”. Ano que vem Giovana que é mãe de três filhos pode fazer uma nova experiência digamos artística com sua estréia no carnaval: pode ser a rainha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. Com formação de bailarina não será nenhuma dificuldade dançar, ainda mais para ela que ainda por cima é morena cheia de graça. (Eli Halfoun)

Lula acha que o “volta” ameaçará Dilma até a eleição

por Eli Halfoun

O ex-presidente Lula continua garantindo que não há a menor possibilidade de concretizar o “Volta Lula” qualquer que seja a posição da presidente Dilma nas pesquisas. Em recente conversa com a presidente Lula teria alertado a chefe do Governo que a sombra do “Volta Lula” existirá até a véspera da eleição, mas deixou claro que nem pensa em arriscar seu pescoço numa troca de candidatos, apesar da preocupação de uma ala pessimista do PT. No partido, a maioria acredita na reeleição de Dilma e acha que quando a campanha começar para valer ela recupera rapidamente o eleitorado que, segundo algumas pesquisas, teria perdido. Como eleição não é adivinhação o melhor mesmo é apostar na reeleição da presidente. (Eli Halfoun)

Aumento de confianças em vendas pela internet faz crescer o faturamento

por Eli Halfoun
Apesar de uma ainda grande desconfiança os brasileiros já acreditam mais nas compras feitas através da internet. No ano passado o volume de compras rendeu quase US$ 30 bilhões, o que significa 28% a mais do que em 2012. Esse ano promete não ficar atrás: até agora a previsão é de que o faturamento em vendas chegue aos US$ 34 bilhões. As empresas mundiais estão conscientes de que quanto mais seus sites inspirarem confiança maior faturamento terão. Por isso mesmo estão buscando novas alternativas para facilitar as navegações. O ideal é que cada compra possa ser feita com apenas três cliques. Ainda bem: fila de espera na internet é o fim da picada. (Eli Halfoun)

Dilma coleciona figurinhas da seleção para o netinho

por Eli Halfoun

A presidente Dilma Roussef encontrou dois novos tipos de diversão para preencher as solitárias noites no Alvorada. Como boa vovó está colecionando as figurinhas do álbum da seleção para o netinho Gabriel e passa um bom tempo abrindo envelopes, colando figurinhas e fazendo contato com outros colecionadores em busca das figurinhas que ainda não encontrou nos envelopes que manda comprar diariamente nas bancas. A outra diversão é dedicar um tempo para ver televisão: está encantada com a série americana “Game of Thrones”, produzida pela HBO com base nos livros “A Song of Ice and Fire”, de R.R. Martin. A série está na quarta temporada e nas noites que não pode assistir a presidente manda gravar o capítulo. A série tem temas variados que vão de assassinatos, disputa de poder, estupro, sexo e dragões. É umas sopa de entulho. (Eli Halfoun)

sábado, 10 de maio de 2014

Moscou, Dia da Vitória: as cores e o simbolismo do desfile de ontem na Praça Vermelha

Reprodução vídeo

Reprodução védeo
(da Redação)
Ontem, os russos comemoraram o Dia da Vitória. Há exatos 70 anos, no dia 9 de maio de 1944, o Exército Vermelho libertou Sebastopol das forças de ocupação nazistas. Após reconquistar a cidade e o restante da Criméia, as forças soviéticas iniciaram uma ofensiva arrasadora  - e decisiva para a vitória dos Aliados - que só terminaria, um ano depois, com a tomada de Berlim.  Os russos comemoram suas datas históricas e reverenciam seus soldados e herois com intenso entusiasmo . Em 2012, celebraram com igual patriotismo o bicentenário da vitória sobre as tropas francesas. Moscou estava embandeirada. A Rússia, por Napoleão, e a União Soviética, por Hitler, foram obrigadas a recuperar à custa de muito sangue cada metro dos seus territórios ocupados. Desfiles militares como o que aconteceu na Praça Vermelha, em Moscou, acontecem anualmente. Mas, a parada de ontem repercutiu na mídia impulsionada tanto pela "data redonda", os 70 anos, quanto pela atual situação mundial. O golpe que derrubou o governo eleito da Ucrânia e, em seguida, o plebiscito em que a maioria da população decidiu pela incorporação da Crimeia à Federação Russa deram ao desfile um simbolismo extra. O fim da União Soviética levou junto uma correlação geopolítica de forças que equilibrava a política internacional desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Nos anos 90, o poderio militar da Rússia, herdado dos soviéticos, entrou em declínio. Uma curva que se reverteu na última década e que ficou clara na demonstração de ontem. Com a China em silêncio oriental mas poderosamente afirmativa e a Rússia mais influente, há mais chances de o "sheriff" não sacar suas armas a todo momento. O mundo agradece. No link abaixo você poderá ver um documentário com imagens da Praça Vermelha, ontem. São cenas ricas em detalhes, como a justificada presença histórica da estrela vermelha, da foice e martelo ao lado das cores da bandeira da Rússia, assim como a homenagem aos velhos combatentes do Exército Vermelho. Outro detalhe significativo: o mausoléu de Lenin, que era o famosos "palanque" dos líderes comunistas durante os desfiles promovidos pela União Soviética, aparece encoberto pela cenografia do evento. Aí já seria "simbolismo" demais. No mais, estavam lá aplaudidos pela multidão ( Putin, como se sabe, está com alta popularidade no país), carros de combate, tanques e lançadores de mísseis, incluindo os gigantescos balísticos intercontinentais. No show aéreo, os últimos modelos de bombardeiros e os sofisticados helicópteros e caças de última geração. Se foi ou não um "recado" do Putin, o espetáculo impressionou o mundo. 

VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
 

Da coluna de Mario Sergio Conti, no Globo: um "causo" que merece ser lido

O recorte acima foi reproduzido do Globo

(da Redação)
O comentário que se segue é nosso, não do Conti. Que fique claro. O episódio contado pelo colunista é pitoresco e, ao mesmo tempo, assustador. A personagem em questão é candidata a vice-presidente da República.  Vai que ela venha a ser eleita e assuma o cargo algum dia. Revela-se que a vice-presidenciável anda com um pastor não-identificado que, pelo visto, a ajuda a tomar decisões cruciais. Para quem já faz a perigosa mistura de religião com política, o fato é significativo. Fundamentalmente significativo.    


Cacá Diegues reclama de não poder gravar filme com animais em circo... Mas a lei, que combate crueldade contra animais, está certíssima

Reprodução/O Globo

Fábio Porchat resiste a milionário convite de Silvio Santos

por Eli Halfoun
Contrato com a Globosat até dezembro e o compromisso de fazer dois filmes até 2015 foram os motivos que levaram Fabio Porchat a recusar uma milionária proposta de Silvio Santos para fazer um programa solo no SBT. Silvio chegou a sugerir que Porchat poderia pensar em um formato novo para seu humorístico, mas nem assim o comediante foi convencido, o que significa que só fechou a porta temporariamente. Fechou a porta da frente o que não o impede de mais tarde entrar no SBT pela porta dos fundos. (Eli Halfoun)

Guerra às drogas não resolve nada. É preciso um novo enfoque. Já

por Eli Halfoun
“É hora de acabar com a guerra às drogas”. A princípio pode parecer um absurdo, mas essa é a proposta da London School of Economy. O estudo foi feito com a participação de renomados especialistas e economistas por e sugere a um novo enfoque para o combate às drogas, que hoje se preocupa exclusivamente com a repressão. Duas novas e necessárias alternativas são sugeridas pelo estudo:
 1 - realocar os recursos hoje destinados à guerra para políticas de saúde pública, de redução de danos provocados pelo uso de drogas e pelo tratamento de viciados. O estudo pede que os governos garantam completamente os recursos necessários ao plano de atendimento da demanda. O estudo mostra que a redução de danos é, por exemplo, distribuição de seringas para viciados para combater e evitar a contaminação pelo sangue de outros viciados que estejam doentes.
2) experimentar novas políticas e regulamentações monitoradas, o que pode determinar que políticas funcionam e quais não.
O estudo mostra que políticas repressivas até aqui adotadas não foram capazes nem sequer de minimizar os danos, o que mostra a importância de buscar alternativas, especialmente se serão rigorosamente monitoradas para evitar que novas idéias sejam piores do que as velhas.
O problema econômico também é focalizado e segundo o jornalista Clóvis Rossi, o megainvestidor George Soros, que defende as mudanças de enfoque na guerra às drogas calcula que a guerra custou, até agora, algo em torno de US$ 1 trilhão e conseguiu como se sabe péssimos resultados.

Em artigo na “Folha” o jornalista Clóvis Rossi lembra que como escreve George Soros “a proibição das drogas criou um imenso mercado negro, avaliado em aproximadamente US$ 300 bilhões. Para Rossi “esse mercado negro é um gerador de violência, tanto por parte dos cartéis de drogas como de usuários comuns, o que tornou a segurança um dos fatores mais inquietantes da realidade, especialmente na América Latina. Trata-se, portanto, de uma guerra cara e cruenta. Sair dela não é nada fácil, mas é de crescente urgência”. A vida não pode continuar sendo uma droga. (Eli Halfoun)

Greve de trabalhador não pode prejudicar trabalhador

por Eli Halfoun
Greve é um direito (eu diria ater um dever) de todo cidadão e, portanto, de todos os trabalhadores, mas em nome de reivindicações nem sempre justas as greves têm sido uma contundente arma para atingir outros trabalhadores. A greve dos rodoviários, no Rio, atingiu e prejudicou milhares de cidadãos impedidos de se locomoverem para trabalhar ir a um hospital ou fazer qualquer outra coisa. Greve não é não pode ser baderna. Por isso mesmo os trabalhadores precisam conscientizar-se de que como trabalhadores não podem prejudicar outros trabalhadores no grito. Por mais que os grevistas tenham razão não faz o menor sentido quebrar e incendiar justamente os ônibus que transportam a população, inclusive os familiares de grevistas. Greve é repito um direito do trabalhador, mas não é um direito de prejudicar ninguém. Sempre que necessárias e justas as greves serão bem vindas, mas é urgente repensar os movimentos que prejudicam mesmo quem não pode fazer nada para atender reivindicações e a essa altura do campeonato também quer fazer uma urgente reivindicação: a de que não lhe cerceiem o direito de ir e vir. Trabalhador não pode ser prejudicado por trabalhador. É no mínimo uma situação muito esquisita. (Eli Halfoun)

Jair Rodrigues vive. Uma história e algumas canções

por Eli Halfoun
O sorriso largo sempre presente, a alegria que distribuía entre os colegas, os abraços apertados, a voz marcante e inconfundível, a simplicidade em tidos os gestos e movimentos nos deixavam a quase certeza de que Jair Rodrigues era imortal. Não era, mas deveria ter sido: sua ausência será agora uma marca registrada de sua presença na saudade, como foi o seu sorriso. Jair Rodrigues construiu uma carreira com entusiasmo, emoção e acima de tudo respeito pela música brasileira que ajudou a crescer e a divulgar como poucos fizeram. Acompanhei a trajetória de Jair nos festivais da Record, mas nosso contato ficou mais intenso depois de uma quase briga. Escrevi um comentário na revista Amiga e Jair não gostou porque o considerou injusto (reconheço que era mesmo). Pronto: certa noite eu estava em um restaurante popular paulista quando Jair sentado em uma mesa de fundo com a mulher e amigos, me viu, levantou e veio em minha direção furioso. A intenção era mesmo a de me agredir, mas ele era de boa paz e trocou o soco que provavelmente me daria por um enorme sorriso e uma conversa amigável e ele fez questão de me levar para a sua mesa como convidado. Daí em diante ficou tudo bem entre nós e sua atitude só me fez aumentar o respeito que eu tinha pelo cantor e pelo ser humano exemplar que Jair sempre foi. A vida nos afastou e de repente ele partiu sem me dar a oportunidade de mais um longa e gostosa conversa. De qualquer maneira sempre conversarei com ele quando ouvir sua voz musical. (Eli Halfoun)
JAIR RODRIGUES CANTA "DISPARADA" . CLIQUE AQUI



DOIS NA BOSSA - JAIR E ELIS. CLIQUE AQUI


JAIR, ELIS E ZIMBO TRIO. CLIQUE AQUI

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Bruna Marquezine posa para ensaio de capa da revista Boa Forma. Faz sentido...

Foto André Passos/Divulgação

Foto André Passos/Divulgação

por Omelete
A ex ou atual namorada de Neymar (os sites de fofoca dizem que os dois voltaram a namorar agora mais discretos do que nunca) é capa da edição de aniversário da revista Boa Forma. A atriz, que interpreta o papel de Luiza na novela Em Família, conta que aderiu ao CrossFit (programa de treinamento de força e condicionamento físico) atual mania entre celebridades. Aos 18 anos, com 1,71 metro de altura e 59 quilos, Bruna foi fotografada por André Passos.


The Guardian publica matéria com a "rainha da motosserra" brasileira. É ela mesma; Kátia Abreu

F

(da Redação)
O jornal inglês define a brasileira como "perigosa".  É a poderosa chefe do lobby ruralista. Exerceu influência na elaboração do Código Florestal, "responsabilizado por muitos pelo recente aumento do desmatamento da Amazônia". Combate à demarcação de reservas indígenas, incentivo a monoculturas geneticamente modificadas são, segundo o Guardian áreas de atuação da senadora conservadora que estaria se preparando para disputar a presidência do Brasil em futuro próximo. Na reportagem, ela admitie isso, diz que ser presidente não é projeto, é destino. E já escolheu seus principais adversários: os ambientalistas. 
LEIA A MATÉRIA NO GUARDIAN. CLIQUE AQUI

Os três mosqueteiros de Guadalajara

México, 1970. Capa da Fatos & Fotos,  a primeira revista a publicar a famosa foto de Orlando Abrunhosa

A mesma foto, colorizada, foi publicada na capa da revista Paris Match uma semana depois de estampada na Fatos & Fotos.

Maio de 2014. Tostão, Pelé e Jairzinho na capa do suplemento História das Copas, encartado na edição de hoje do jornal o Globo. 
por Roberto Muggiati
Um editor de revista ilustrada vive às vezes momentos que Nelson Rodrigues chamaria de “su-bli-mes.” Orgulho-me de ter sido o primeiro a publicar (na capa da Fatos&Fotos) a foto icônica que Orlando Abrunhosa fez no primeiro jogo do Brasil na Copa do México de 1970: Pelé alçando voo e socando o ar para comemorar seu gol, ladeado por Tostão e Jairzinho. Foi no jogo de estreia do Brasil, no dia 3 de junho, contra a Tchecoslováquia. Os tchecos abriram, Rivelino empatou, ainda no primeiro tempo, e Pelé, aos 15 do segundo, fez o gol da virada (4X1) que levaria o Brasil à conquista da Copa, invicto. Era a primeira Copa transmitida ao vivo, em p&b. (A de 1974 já seria em cor.) 
Fatos&Fotos fechava às quartas e ia à banca às sextas. O jogo foi na quarta-feira, no Estádio Jalisco, em Guadalajara. Retardamos o fechamento para inclui-lo na edição e sair ainda na tarde de sexta. Lembro a emoção com que recebi do laboratório as fotos reveladas naquela noite de quinta e meu olho bateu logo na foto campeã. Há fotos que nascem para ser capa de revista e pôster. A formação em triângulo, perfeita, da imagem colhida por Orlando Abrunhosa, remetia a uma composição de algum grande mestre da pintura. Na redação, batizamos a foto de “Os Três Mosqueteiros”. Na semana seguinte, a foto saiu colorizada na capa de Paris-Match. E depois virou selo, pôster e agora foi capa do suplemento de O Globo com a História das Copas. E vai continuar rodando o mundo como uma das imagens mais significativas do nosso tempo.

Deu no Observatório da Imprensa...

por Jânio de Freitas (para a Folha de São Paulo)
Com intervalo de quatro dias, dois dos jornalistas que mais respeito pela integridade e aprecio pela qualidade, Vinicius Torres Freire e Ricardo Melo, levam-me a ser mais uma vez desagradável com o meu meio.
Na Folha de ontem [segunda, 28/4], Ricardo Melo relembra a presença de “representantes do mercado” no Conselho de Administração da Petrobras, quando comprada a refinaria de Pasadena, e pergunta: “Pois bem: onde foram parar nessa história toda Fábio Barbosa, Cláudio Haddad, Jorge Gerdau, expoentes do empresariado brasileiro que, com Dilma Rousseff e outros, aprovaram o negócio? Serão convocados a depor, ou deixa pra lá?”
A pergunta não expõe apenas Aécio Neves, Eduardo Campos, Aloysio Nunes Ferreira e seus subsidiários, que se limitam a explorar, na “história toda” de Pasadena, o que lhes pode dar proveito eleitoral. Os empresários citados não serão “deixados pra lá”. Já foram deixados. Pela imprensa. Nas práticas simultâneas de repetir, dia a dia, no noticiário e em artigos, a aprovação do negócio pelo “conselho presidido por Dilma Rousseff” e jamais mencionar os outros conselheiros.
LEIA O ARTIGO COMPLETO. CLIQUE AQUI

SUJOU!: Um bilhão de pessoas ainda defecam nas ruas. E sabe qual é o país onde isso mais acontece? A Índia. Segundo a OMS, são os "defecators"

(da Redação)
A pesquisa é da Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU, que divulgou a notícia. Um bilhão de pessoas defecam nas ruas (em 1990, eram 1,3 bilhão). E não lavam as mãos, claro, seria pedir muito. Mas faltou a ONU explicar a metodologia. Seus pesquisadores saíram às ruas contando cada montinho de excremento? Ou foi uma enquete oral, do tipo um pesquisador com prancheta indagando  "por gentileza, o senhor ou a senhora já cagou na via pública?". "Sim, uma vez bebi água do Ganges e me deu uma dor de barriga aguda e tive que batizar o monumento ao Gandhi. Mas conversa com a minha sogra que ele caga na rua duas vezes por dia". E o rapaz da pesquisa anotando tudo, sem rir. Interessante também imaginar antropólogos e sociólogos da ONU interpretando os dados. "Não é melhor em vez de contar as pessoas dizer também a quantidade em quilogramas?". E outro: "Vale apenas o sólido? E o excremento líquido depois de um curry?. A  OMS leva o assunto a sério e chama o ato de " defecação ao ar livre ". "Excrementos, fezes , cocô , eu poderia até dizer merda talvez, esta talvez seja a causa de tantas doenças ", disse Bruce Gordon, da agência da ONU. Além da campeã, a Índia, a África sub-saariana também é importante adepta da defecação ao ar livre. Mas pobreza não é desculpa.  "O que é chocante na Índia é a imagem de alguém praticando defecação a céu aberto e no outro lado ter um telefone celular ", disse uma pesquisadora.
Mas a Organização Mundial de Saúde precisa explicar melhor a metodologia das suas pesquisas. Na semana passada, a mesma instituição divulgou uma avaliação das cidades mais poluídas do mundo e colocou o Rio entre elas, acima de São Paulo, Belo Horizonte e outras menos votadas. A  imprensa embarcou na  informação sem muita contestação e sem pedir muita explicação. Sabe-se agora, que a OMS comparou dados levantados por institutos diferentes e em épocas diferentes, o que evidentemente compromete qualquer levantamento comparativo. Fica parecendo trabalho escolar de primeiro grau.  Já a pesquisa do cocô mundial não diz se o Rio está entre as primeiras. Não se sabe se a pesquisa incluiu a defecação em cabines de caixas eletrônicos (talvez porque não sejam considerados "ar livre".  Se incluírem, o Rio vai se destacar nesse quesito. Pergunte a qualquer carioca.

A INDIA, A NÚMERO UM DA "DEFECAÇÃO AO AR LIVRE", FEZ ATÉ UM VÍDEO EDUCATIVO PARA TENTAR COMBATER OS CAGÕES.
CLIQUE AQUI


Deu no Comunique-se: Ex-funcionários da Rede TV lançam TV Singular com estúdios instalados no prédio que pertenceu á Bloch

LEIA A MATÉRIA COMPLETA. CLIQUE AQUI

Deu no Portal Imprensa: "Mas é Friboi?"


LEIA A MATÉRIA COMPLETA. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Jornalista tira a roupa para promover campanha eleitoral...

Reprodução rede sovial
(da Redação)
A jornalista italiana Paola Bacchiddu cuida da campanha eleitoral do grego Alexis Tsipras para presidente da Comissão Europeia. Ela foi contratada por políticos italianos que fazem parte da chapa do grego. Cansada de enviar notas para a imprensa e não conseguir nem um pé de página na seção dos funerais, Paola resolveu apelar e publicou fotos de biquini para chamar atenção. Funcionou, jornalistas passaram a ligar o nome à pessoa e a sexy marqueteira agora tem seus telefonemas prontamente atendidos por coleguinhas subitamente interessados. A foto foi divulgada acompanhada de uma mensagem: “Olá, já começou a campanha eleitoral e eu utilizo todos os meios. Vota na 'Outra Europa' de Tsipras”. Foi aplaudida e criticada mas não ignorada. Prevaleceu na repercussão o entendimento de que uma mulher pode fazer o que quiser com o seu corpo e ninguém tem nada com isso. Paola encerrou a polêmica com seus bons argumentos físicos e teóricos: “L’importante è che si accenda un riflettore sulla nostra Lista, ingiustamente trascurata dai media”.
Dizem que a atual campanha eleitoral brasileira vai esquentar mesmo é no segundo semestre. Sei não. Só se uma marqueteira ou assessora adotar a estratégia da Paola. Claro, desde que tenha bagagem eleitoral para isso. 

Deu no UOL: crítica direta ao pessoal que usa meios de comunicação para incentivar linchamentos

LEIA O RECADO DE BOECHAT, CLIQUE AQUI

Bicho, Roberto Carlos perdeu a boquinha...

LEIA NA FOLHA DE SÃO PAULO. CLIQUE AQUI