O repórter Gabriel Vaquer obteve com exclusividade para o UOL carta escrita por jornalistas do SBT e enviada à direção do canal em repúdio às declarações do apresentador "Marcão do Povo", do programa "Primeiro Impacto", que sugeriu a instalação de "campos de concentração" para pessoas que estivessem com o coronavírus.
Os jornalistas querem que "Marcão" seja dispensado da emissora após os 15 dias de suspensão que foram impostos a ele.
Esse "Marcão" é o mesmo que é alvo de processo por racismo movido pela cantora Ludmila, a quem chamou de "macaca". Na época, o apresentador era da Record, que após a repercussão da ofensa o demitiu.
Não se conhece a reação de Silvio Santos, que está ausente. E não se sabe se dará importância ao fato.
Além de achar que um instrumento nazista é adequado para o combate á pandemia, o tal Marcão parece ser do time que minimiza o coronavírus. Os colegas o acusam de por a redação em perigo por não seguir as recomendações de higiene recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.
Leia no UOL a carta na íntegra AQUI
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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domingo, 12 de abril de 2020
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Mídia: tragédia e escândalo da política não entram em recesso de fim de ano...
2018 está virando a esquina, mas ainda mostra que o noticiário político não entrou em recesso. A temperatura aumentou na mídia e parece antecipar que 2019 não vai ser para amadores. Dois fatos, cada um nas suas características, respingam no jornalismo.
* Em Vitória (ES), o assassinato do ex-senador e ex-governador Gérson Camata.
* A inacreditável entrevista de Fabrício Queiroz ao SBT.
No primeiro caso, o assassino Marcos Vinicius Moreira Andrade, ex-assessor do político, confessou que atirou porque teve 60 mil reais bloqueados pela Justiça como consequência de processo que o ex-senador lhe movia por calúnia, injúria e difamação. O matador, que perdeu a causa, havia denunciado ao Globo suposto envolvimento de Camata em cobrança de propina a empreiteiros e apropriação de dinheiro de funcionários do seu gabinete. Processado, não conseguiu provar as acusações.
Marcos Vinicius é o primeiro delator que passa da palavra à ação e fuzila o denunciado. Mas a morte do político capixaba não é a única que sucede a uma delação. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, foi preso, pressionado e despido, no ano passado, sob a acusação de "obstruir" a investigação. A mídia conservadora veiculou amplamente a versão policial, sem contestação. Protestado inocência, mas sentindo-se humilhado e abatido, segundo amigos e familiares, Cancellier tirou a própria vida. O "crime" do qual foi acusado jamais foi comprovado.
No segundo caso, o SBT é o protagonista da chanchada. A entrevista que foi ao ar, ontem, com o até então sumido Fabrício Queiroz, pivô de escândalo que atinge o novo governo, poderia muito bem ter entrado em um intervalo das trapalhadas do Chaves ou do Chapolim Colorado, programas que, de resto, sempre fizeram mais sucesso do que o jornalismo da TV de Sílvio Santos. As perguntas mais óbvias não foram feitas e as respostas mais bizarras foram gentil e docilmente assimiladas pela entrevistadora escalada. Todo suspeito tem o direito de se defender, claro. Pelo menos na entrevista ao SBT, Queiroz até abriu mão disso, ensaiou versões, não foi solicitado a fundamentá-las e nem fez questão disso. Em resumo; ele ainda não falou com o Ministério Público e, na TV, alegou que só falará com o Ministério Público. O suspense continua.
* Em Vitória (ES), o assassinato do ex-senador e ex-governador Gérson Camata.
* A inacreditável entrevista de Fabrício Queiroz ao SBT.
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Marcos Vinicius é o primeiro delator que passa da palavra à ação e fuzila o denunciado. Mas a morte do político capixaba não é a única que sucede a uma delação. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, foi preso, pressionado e despido, no ano passado, sob a acusação de "obstruir" a investigação. A mídia conservadora veiculou amplamente a versão policial, sem contestação. Protestado inocência, mas sentindo-se humilhado e abatido, segundo amigos e familiares, Cancellier tirou a própria vida. O "crime" do qual foi acusado jamais foi comprovado.
Fabrício Queiroz no SBT. Reprodução |
sexta-feira, 6 de abril de 2018
SBT demite repórter que chamou guarda municipal de "babaca"
"A repórter do SBT está me chamando de babaca", diz o guarda municipal que gravou em vídeo a reação da jornalista a uma multa por estacionamento em local proibido, ontem, no Centro do Rio de Janeiro.
O vídeo foi postado nas redes sociais e o SBT demitiu a repórter
Melissa Munhoz, que teria ferido "o código de conduta da empresa".
Em nota publicada ontem, o Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro denuncia "constrangimento à repórter" e critica a divulgação do vídeo. Até às 14h de hoje, o site do SJPMRJ mostrava dois comentários condenando o apoio da entidade ao comportamento da profissional.
Segundo a nota do sindicato, Melissa Munhoz alega que "o vídeo foi editado". Em entrevista ao UOL, a repórter argumentou com o guarda que ele deveria advertir antes de multar, mas este respondeu que ia multar ("Porque não gosto da imprensa", teria falado).
O caso foi parar na delegacia onde Melissa Munhoz assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência por Desacato. Ela ainda se queixou, segundo o UOL, que o SBT não mandou ninguém acompanhá-la à delegacia e ouviu apenas um lado da polêmica.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
O vídeo foi postado nas redes sociais e o SBT demitiu a repórter
Melissa Munhoz, que teria ferido "o código de conduta da empresa".
Em nota publicada ontem, o Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro denuncia "constrangimento à repórter" e critica a divulgação do vídeo. Até às 14h de hoje, o site do SJPMRJ mostrava dois comentários condenando o apoio da entidade ao comportamento da profissional.
Segundo a nota do sindicato, Melissa Munhoz alega que "o vídeo foi editado". Em entrevista ao UOL, a repórter argumentou com o guarda que ele deveria advertir antes de multar, mas este respondeu que ia multar ("Porque não gosto da imprensa", teria falado).
O caso foi parar na delegacia onde Melissa Munhoz assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência por Desacato. Ela ainda se queixou, segundo o UOL, que o SBT não mandou ninguém acompanhá-la à delegacia e ouviu apenas um lado da polêmica.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
sábado, 12 de agosto de 2017
O que SBT e Globo têm em comum? Pergunte a Hermano Henning e Evaristo Costa...
Âncoras em conflito trabalhista.
Sílvio Santos tem o bordão "quem quer dinheiro"? Pelo visto, é só bordão. Demitido pelo SBT, o jornalista Hermano Henning está processando o "patrão".
Já o apresentador Evaristo Costa, que pediu para sair da Globo, ainda não assinou a rescisão, segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL. Um impasse em relação a valores seria a causa do impasse.
Evaristo deve estar parodiando o slogan da Globo, "a gente se vê por aqui"... na Justiça
Vai ver é por essas e por outras que as corporações defenderam com tanto entusiasmo a reforma trabalhista que cassa direitos, precariza o emprego e dificulta o acesso à Justiça.
Sílvio Santos tem o bordão "quem quer dinheiro"? Pelo visto, é só bordão. Demitido pelo SBT, o jornalista Hermano Henning está processando o "patrão".
Já o apresentador Evaristo Costa, que pediu para sair da Globo, ainda não assinou a rescisão, segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL. Um impasse em relação a valores seria a causa do impasse.
Evaristo deve estar parodiando o slogan da Globo, "a gente se vê por aqui"... na Justiça
Vai ver é por essas e por outras que as corporações defenderam com tanto entusiasmo a reforma trabalhista que cassa direitos, precariza o emprego e dificulta o acesso à Justiça.
terça-feira, 20 de junho de 2017
Salvador: repórter que apurava irregularidades em mercado público é agredida por feirante
Ao apurar uma denúncia de que funcionários do Mercado de São Joaquim, em Salvador, cobram valores não tabelados para abrir o banheiro aos clientes, Ticiane Bicelli, da TV Aratu (SBT) foi ameaçada e em seguida agredida por uma feirante. A repórter reagiu. Outras pessoas se envolveram e, na confusão, a jornalista e o cinegrafista Liberato Santana sofreram lesões, além de danos ao equipamento. O caso foi parar na delegacia. VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
A cara do Brasil...
O apresentador Marcos Ribeiro de Moraes, o "Marcão Chumbo Grosso", que chamou a cantora Ludmilla de “pobre e macaca” durante o programa "A Hora da Venenosa” - e foi, por isso, demitido da Record -, já está na boa: o SBT correu para contratá-lo.
"Marcão Chumbo Grosso" estreia na próxima segunda-feira, no jornalístico Primeiro Impacto.
O caso faz lembrar, embora remotamente e com sinais trocados, a atitude de alguns veículos nos tempos da ditadura militar. Ideologias à parte, O Globo, a Manchete e o JB receberam nos seus quadros alguns jornalistas perseguidos pela ditadura. Mesmo que vários deles fossem deslocados para funções e editorias menos expostas aos interesses do regime, mantiveram seus empregos. Um gesto louvável dos empresários da grande mídia considerando-se, até, que eles não se opunham à ditadura que ajudaram a implantar.
A "solidariedade" do SBT ao acolher um demitido também deve ter lá suas razões. E o próprio demitido tem seu direito ao trabalho, o que deve ser respeitado, assim como deveria ser respeitada a etnia da cantora ofendida. O gesto da emissora de Silvio Santos parece coerente com manifestações públicas de notórias figuras dos seus quadros. Não que sejam da legião dos perseguidos, muito ao contrário, na grande mídia atual e nas redes sociais o campo está muito favorável para corneteiros da repulsa aos pobres e às minorias, dos arautos do golpe e dos pregadores das reformas que deixarão a terra arrasada em matéria de direitos sociais dos menos favorecidos, o que vale dizer, a grande maioria da população.
Segundo o Estadão, Ludmila comentou em entrevista para a revista Glamour o rápido gesto do SBT em apoio ao "Chumbo Grosso".
"Quando ele foi demitido pela Record, eu pensei: "Caraca, fez bem, não está conivente com este tipo de ação e não concorda com este tipo de crime". Quando eu soube que o SBT o contratou, pensei: "Oi?". Não posso mudar nada. É algo que me assustou, e não imaginei isso".
"Marcão Chumbo Grosso" estreia na próxima segunda-feira, no jornalístico Primeiro Impacto.
O caso faz lembrar, embora remotamente e com sinais trocados, a atitude de alguns veículos nos tempos da ditadura militar. Ideologias à parte, O Globo, a Manchete e o JB receberam nos seus quadros alguns jornalistas perseguidos pela ditadura. Mesmo que vários deles fossem deslocados para funções e editorias menos expostas aos interesses do regime, mantiveram seus empregos. Um gesto louvável dos empresários da grande mídia considerando-se, até, que eles não se opunham à ditadura que ajudaram a implantar.
A "solidariedade" do SBT ao acolher um demitido também deve ter lá suas razões. E o próprio demitido tem seu direito ao trabalho, o que deve ser respeitado, assim como deveria ser respeitada a etnia da cantora ofendida. O gesto da emissora de Silvio Santos parece coerente com manifestações públicas de notórias figuras dos seus quadros. Não que sejam da legião dos perseguidos, muito ao contrário, na grande mídia atual e nas redes sociais o campo está muito favorável para corneteiros da repulsa aos pobres e às minorias, dos arautos do golpe e dos pregadores das reformas que deixarão a terra arrasada em matéria de direitos sociais dos menos favorecidos, o que vale dizer, a grande maioria da população.
Segundo o Estadão, Ludmila comentou em entrevista para a revista Glamour o rápido gesto do SBT em apoio ao "Chumbo Grosso".
"Quando ele foi demitido pela Record, eu pensei: "Caraca, fez bem, não está conivente com este tipo de ação e não concorda com este tipo de crime". Quando eu soube que o SBT o contratou, pensei: "Oi?". Não posso mudar nada. É algo que me assustou, e não imaginei isso".
Dizem que o novo slogan do SBT para 2017 é "A cara do Brasil".
Tá explicado.
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Atualização às 13h24:
Citada pelo portal IG, a coluna “Sem Intervalo”, de “O Estado de São Paulo”, registra que "o mais novo reforço do jornalismo da casa não foi recebido com entusiasmo pelos colegas de trabalho. À coluna, um repórter do SBT comentou: “Se já era éramos motivo de piada por ter Dudu Camargo como âncora, agora a situação só piora”.
Dudu Camargo, como se sabe, é o rapaz de 18 anos, sem formação, que Sílvio Santos escalou para comandar um dos programas jornalísticos do SBT. O âncora-júnior já acumula gafes.
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Atualização às 13h24:
Citada pelo portal IG, a coluna “Sem Intervalo”, de “O Estado de São Paulo”, registra que "o mais novo reforço do jornalismo da casa não foi recebido com entusiasmo pelos colegas de trabalho. À coluna, um repórter do SBT comentou: “Se já era éramos motivo de piada por ter Dudu Camargo como âncora, agora a situação só piora”.
Dudu Camargo, como se sabe, é o rapaz de 18 anos, sem formação, que Sílvio Santos escalou para comandar um dos programas jornalísticos do SBT. O âncora-júnior já acumula gafes.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Alô, jornalista, se liga! SBT faz feirão de pautas... Quem quer dinheiro?
por Niko Bolontrin
A transformação da mídia, as inovações tecnológicas e a crise levaram pro brejo muitas funções das antigas redações. O pauteiro foi uma delas. Alguns ainda resistem, mas estão em extinção, embora a web tenha trazido a figura do profissional que passa o dia vasculhando sites governamentais ou privados, blogs e redes sociais em busca de informações ou manifestações dos internautas que possam render matérias. No fundo, é o pauteiro high tech.
O pauteiro antigo, o analógico, era uma figura característica. Chegava cedo à redação, lia todos os jornais, ouvia noticiários de rádio e TV. Em alguns veículos, ele produzia uma espécie de clipping com os fatos que podiam render matérias de acordo com cada editoria. O telefone e uma grossa agenda de contatos eram ferramentas indispensáveis.
Antes da chegada do celular, o pauteiro, que às vezes acumulava a função com a de platonista, andava com um "bip" ou "teletrim". Na maioria das vezes era portador de más notícias que se transformavam em assuntos bons de banca e de venda. Chacinas, grandes incêndios, mortes de celebridades, crimes com ingredientes para primeira página...
Quando em plantão, ele era encarregado de fazer a "ronda": telefonar para delegacias, Secretaria de Segurança, bombeiros etc. E nisso levava mais tempo 'esperando linha" - uma expressão que certamente as novas gerações jamais ouviram - do que falando com as fontes nos jurássicos telefones fixos.
Pois o SBT abre um feirão no qual jornalistas de rádio, TV e jornais podem enviar casos jornalísticos que, se aproveitados, vão render aos neopauteiros um cachê de 10 mil reais.
VEJA A CONVOCAÇÃO NO SITE DO SBT NA WEB, CLIQUE AQUI
Em Los Angeles, a figura de um vendedor de reportagens sensacionalistas rendeu um filme
Os canais por assinatura exibem volta e meia um filme sobre um desempregado que descobre um jeito de ganhar a vida. Ele pega uma câmera amadora e vai em busca de acidentes, incêndios ou casos policiais que possam interessar a um programa sensacionalista da TV. Lou Bloom - é o nome do personagem interpretado pelo ator Jake Gyllenhaal - equipa-se com um scanner de rádio da polícia e se esforça para chegar ao local da "ocorrência" antes da concorrência. Depois corre para vender as imagens.
O foco desse "jornalismo predatório" - o nome do filme não por acaso é "O Abutre" - é o sangue.
Lou Bloom sobe na vida e na carreira de frila, ganha dinheiro e perde todos os escrúpulos.
Isso não significa que é o que vai acontecer no feirão do SBT.
Mas Rio e São Paulo, só para falar dos purgatórios da beleza e do caos, como canta Fernanda Abreu, têm tudo para gerar alguns Lou Bloom.
Isso não significa que é o que vai acontecer no feirão do SBT.
Mas Rio e São Paulo, só para falar dos purgatórios da beleza e do caos, como canta Fernanda Abreu, têm tudo para gerar alguns Lou Bloom.
domingo, 24 de abril de 2016
Ratinho dá um bico em caixa de papelão e constrange assistente de palco
Ninguém pode negar que a TV brasileira, embora seja uma concessão pública, é terra de ninguém, sem lei e nem ordem. Além dos programas policiais que abertamente instigam a violência e o preconceito, agora exibe cenas explícitas de humilhação de assistentes de palco. As imagens do apresentador Ratinho, do SBT, chutando uma caixa sob a qual trabalhava a atriz Miline Pavorô falam por sí. Nas redes sociais, foram milhares os comentários de internautas chocados com a violência, o constrangimento e as lágrimas da atriz.
Na história do SBT caixas de papelão já tiveram papel mais digno: dizem que o dono do canal, quando era um humilde camelô, alugava caixas na Av. Rio Branco, no Rio, para a galera que não podia ir para as arquibancadas poder ver melhor os desfiles das escolas de samba.
E ninguém chutava o pessoal.
Veja o video, clique AQUI
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Embrulha e manda: pescaria de 'notícias' como elas são...
por Omelete
* Roberto Carlos, através do "Instituto Amigo", criado por ele em 2013 como instrumento para pressão pela proibição das biografias não-chapas brancas, foi admitido pela ministra Carmen Lúcia para participar do julgamento da questão que se arrasta no STF. Roberto defende que biografias de personalidades devem ser autorizadas pelas próprias ou suas famílias entes da publicação. Na prática, essa questão joga o Brasil na rabeira da liberdade de expressão praticada na maioria dos países. Roberto já obteve vitórias na Justiça, caso da proibição e banimento de um livro que focalizava aspectos da sua carreira e vida. Ele foi surpreendentemente admitido para participar do julgamento como "amicus curiae" (amigo da Corte) por supostamente poder ajudar o STF a decidir. Não se sabe se Roberto vai de toga ao tribunal. Nem se vai cantar Emoções para a ministra.
* No meio dessa investigação do FBI sobre a Fifa, o lado bom foi botar na cadeia, pelo menos por enquanto, uma das figuras proeminentes da ditadura militar. Já que a tortura, assassinatos, atentados a bomba e corrupção da época não valeram xilindró pra ninguém, pelo menos esse ex-governador nomeado de São Paulo puxa alguma cana. O lado subterrâneo da investigação é a ação política que mira a Copa de 2018, com sede na Rússia, o adversário dos Estados Unidos na nova "guerra fria". Alguns depoimentos já dão o esquema de propinas da Fifa como tendo sido montado no começo dos aos 1990, no mínimo. Um dos delatores já admitiu ter recebido comissão para venda de direitos de TV em 1993. Seletivamente, o FBI está considerando investigar apenas da Copa de 1998 prá cá. Convenientemente, é esquecida a Copa de 1994... nos Estados Unidos. Eu, hein?
* Cantinho do humor - Uma perguntinha: a Câmara dos Deputados vai construir um grande shopping. Ok, o ramo do comércio está aberto para qualquer empreendedor. Mas os deputados vão continuar com crachá de parlamentar ou passarão a usar crachá de lojista? No plenário, serão chamados de Sua Excelência ou de Sr. Comerciante? Haverá Comissão Parlamentar para decidir liquidações e promoções de Natal e Dia das Mães? São muitas dúvidas diante da grandiosidade do empreendimento. Sem falar no pioneirismo. O Brasil passará a se orgulhar de ter o único Congresso do mundo a sediar lojas, lanchonetes, cinemas, academias, talvez igrejas ou quiósque da Mãe Tatá que-traz-seu-amor-de-volta-em-dois-dias, bares, restaurantes supermercado, peixaria, etc. Não está decidido ainda se cada deputado receberá um cartão de crédito sem limites para compras no complexo debitadas no erário ou se quantos funcionários cada parlamentar terá direito de indicar para contratação nas lojas. Falta resolver o nome também; Câmara Mall, Parlashopping, Miami é Aqui, Câmara & Show,.. vai ser decidido em votação. Um dos atrativos da casa será uma criativa promoção: quem levar o título de eleitor e cadastrar com o cabo eleitoral terá direito a uma cesta de croquetes e uma caixa de refrigerante pirata.
* De um executivo do setor privado: "A atual crise se torna muito mais grave porque atinge as contas públicas. Quando o governo é obrigado a cortar custas, o setor dito privado vai pro buraco. É fácil entender: se o governo passa a comprar menos livros, as editoras tremem; se adia obras, as construtoras se abalam; se anuncia menos em jornais e revistas, as famílias proprietárias dos grandes grupos entram em pânico; se aumenta o juro para empréstimos amigos para o agronegócio, os ruralistas ateiam fogo às vestes; se o BNDES fecha a torneira, empresários choram rio de lágrimas". Resumindo: o Brasil precisa desestatizar a iniciativa privada.
* Ouvido no boteco: Juiz, investigadores, promotores andam deprimidos: o caso Fifa tirou, no momento, a Lava-Jato do noticiário.
* Nova onda na internet: mulheres postam no Instagram fotos com latas e garrafas de Coca-Cola presas entre os seios. Mas só para quem não precisa usar as mãos para sustentar as embalagens.
* Zico quer ser presidente da Fifa. Entre seus projetos, investigar a Copa de 1986 para descobrir como é que foi que ele perdeu o pênalti que mandou o Brasil de volta pra casa. Parece que um cara da Fifa cavou um buraco na marca do pênalti e encheu de cola de sapateiro.
* Há alguns anos, a TV da igreja do bispo universal, a Record, fez uma campanha para dizer que está a caminho do primeiro lugar em audiência. Não se sabe que fim levou esse objetivo. O que há de concreto é uma campanha que o SBT pôs no ar comemorando um ano de vice-liderança.
* Não deixa Alkimin saber disso mas os chineses acabam de estrear uma professora-robô. O tucano, cujos professores estão em greve há meses, adoraria terceirzar para a robótica as escola paulistas. O foto da robô chinesa dando aula está aí. Só que a "fessora' parece uma boneca inflável.
* Pagou, limpou a ficha. Por 40 milhões de dólares, a Suiça finge que não existiu o Swissleaks. Como se sabe, havia brasileiros envolvidos no estouro das contas secretas. Se a investigação parou lá, por aqui, onde já andava cambaleante e fora da mídia, a pizza já saiu do forno. Suspeitas de sonegação, lavagem de dinheiro e até contas que guardavam produto de corrupção, vai tudo ficar al dente. O noticia saiu hoje, em pleno feriado, a tempo de coxinhas e uns e outros comemorarem o fim desse incômodo.
* Roberto Carlos, através do "Instituto Amigo", criado por ele em 2013 como instrumento para pressão pela proibição das biografias não-chapas brancas, foi admitido pela ministra Carmen Lúcia para participar do julgamento da questão que se arrasta no STF. Roberto defende que biografias de personalidades devem ser autorizadas pelas próprias ou suas famílias entes da publicação. Na prática, essa questão joga o Brasil na rabeira da liberdade de expressão praticada na maioria dos países. Roberto já obteve vitórias na Justiça, caso da proibição e banimento de um livro que focalizava aspectos da sua carreira e vida. Ele foi surpreendentemente admitido para participar do julgamento como "amicus curiae" (amigo da Corte) por supostamente poder ajudar o STF a decidir. Não se sabe se Roberto vai de toga ao tribunal. Nem se vai cantar Emoções para a ministra.
* No meio dessa investigação do FBI sobre a Fifa, o lado bom foi botar na cadeia, pelo menos por enquanto, uma das figuras proeminentes da ditadura militar. Já que a tortura, assassinatos, atentados a bomba e corrupção da época não valeram xilindró pra ninguém, pelo menos esse ex-governador nomeado de São Paulo puxa alguma cana. O lado subterrâneo da investigação é a ação política que mira a Copa de 2018, com sede na Rússia, o adversário dos Estados Unidos na nova "guerra fria". Alguns depoimentos já dão o esquema de propinas da Fifa como tendo sido montado no começo dos aos 1990, no mínimo. Um dos delatores já admitiu ter recebido comissão para venda de direitos de TV em 1993. Seletivamente, o FBI está considerando investigar apenas da Copa de 1998 prá cá. Convenientemente, é esquecida a Copa de 1994... nos Estados Unidos. Eu, hein?
* Cantinho do humor - Uma perguntinha: a Câmara dos Deputados vai construir um grande shopping. Ok, o ramo do comércio está aberto para qualquer empreendedor. Mas os deputados vão continuar com crachá de parlamentar ou passarão a usar crachá de lojista? No plenário, serão chamados de Sua Excelência ou de Sr. Comerciante? Haverá Comissão Parlamentar para decidir liquidações e promoções de Natal e Dia das Mães? São muitas dúvidas diante da grandiosidade do empreendimento. Sem falar no pioneirismo. O Brasil passará a se orgulhar de ter o único Congresso do mundo a sediar lojas, lanchonetes, cinemas, academias, talvez igrejas ou quiósque da Mãe Tatá que-traz-seu-amor-de-volta-em-dois-dias, bares, restaurantes supermercado, peixaria, etc. Não está decidido ainda se cada deputado receberá um cartão de crédito sem limites para compras no complexo debitadas no erário ou se quantos funcionários cada parlamentar terá direito de indicar para contratação nas lojas. Falta resolver o nome também; Câmara Mall, Parlashopping, Miami é Aqui, Câmara & Show,.. vai ser decidido em votação. Um dos atrativos da casa será uma criativa promoção: quem levar o título de eleitor e cadastrar com o cabo eleitoral terá direito a uma cesta de croquetes e uma caixa de refrigerante pirata.
* De um executivo do setor privado: "A atual crise se torna muito mais grave porque atinge as contas públicas. Quando o governo é obrigado a cortar custas, o setor dito privado vai pro buraco. É fácil entender: se o governo passa a comprar menos livros, as editoras tremem; se adia obras, as construtoras se abalam; se anuncia menos em jornais e revistas, as famílias proprietárias dos grandes grupos entram em pânico; se aumenta o juro para empréstimos amigos para o agronegócio, os ruralistas ateiam fogo às vestes; se o BNDES fecha a torneira, empresários choram rio de lágrimas". Resumindo: o Brasil precisa desestatizar a iniciativa privada.
* Ouvido no boteco: Juiz, investigadores, promotores andam deprimidos: o caso Fifa tirou, no momento, a Lava-Jato do noticiário.
* Zico quer ser presidente da Fifa. Entre seus projetos, investigar a Copa de 1986 para descobrir como é que foi que ele perdeu o pênalti que mandou o Brasil de volta pra casa. Parece que um cara da Fifa cavou um buraco na marca do pênalti e encheu de cola de sapateiro.
* Há alguns anos, a TV da igreja do bispo universal, a Record, fez uma campanha para dizer que está a caminho do primeiro lugar em audiência. Não se sabe que fim levou esse objetivo. O que há de concreto é uma campanha que o SBT pôs no ar comemorando um ano de vice-liderança.
Reprodução Internet |
* Pagou, limpou a ficha. Por 40 milhões de dólares, a Suiça finge que não existiu o Swissleaks. Como se sabe, havia brasileiros envolvidos no estouro das contas secretas. Se a investigação parou lá, por aqui, onde já andava cambaleante e fora da mídia, a pizza já saiu do forno. Suspeitas de sonegação, lavagem de dinheiro e até contas que guardavam produto de corrupção, vai tudo ficar al dente. O noticia saiu hoje, em pleno feriado, a tempo de coxinhas e uns e outros comemorarem o fim desse incômodo.
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Ticiana Villas Boas vai para o SBT. E a polêmica bufada de Rachel Sheherazade
A jornalista Ticiana Villas Boas deixa a Band e assina contrato com o SBT. Mas a bela baiana não vai ser âncora de telejornal. Seu destino é a linha de shows onde vai apresentar o reality show “The Great Bake Off”, formato que o SBT comprou da BBC, e que vai reunir competidores que disputarão o título de melhor confeiteiro do Brasil. O programa vai ao ar no segundo semestre. Ticiana estava em licença-maternidade e a Band, onde ela apresentava o Jornal da Band, ao lado de Ricardo Boechat, teria sido surpreendida com o pedido de demissão de Ticiana. Nos bastidores, circula a versão de que a apresentadora poderia, ao voltar, ter seu contrato rescindido em função de cortes de custos, política que a Band tem adotado e que causou o afastamento de Rafinha Bastos, do "Agora é Tarde" e de dezenas de jornalistas e técnicos em São Paulo e no Rio. Na bancada do Jornal da Band, ao lado de Boechat, deve permanecer Paloma Tocci, que substitui Ticiana há alguns meses. Ricardo Boechat deve achar que a permanência de Paloma é bem melhor do que a ameaça que pairou no ar, no ano passado, segundo a qual Rachel Sheherazade poderia dividir com ele a bancada do Jornal da Band. Boechat já criticou a Sheherazade quando esta achou "compreensível" a atitude de um grupo de rapazes que espancou e acorrentou a um poste menor que supostamente havia praticado um roubo, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a apresentadora e o SBT foram alvos de representação por "apologia e incitamento ao crime". Coincidentemente, a Sheherazade também esteve no foco dos comentários de uma crise no jornalismo do SBT, na semana passada, quando ficou irada depois de ganhar uma bronca por ter feito uma careta durante o "SBT Brasil". A direção de jornalismo da TV do Sílvio Santos reclamou da reação caricatural de Sheherazade após uma reportagem sobre bailes funk. Segundo Flávio Ricci, colunista do UOL, ela teria ameaçado levar o caso a instância superior: "Então vocês vão censurar a minha expressão facial também? Já sei com quem tenho que falar!", Provavelmente, referia-se a Silvio Santos responsável por sua importação para São Paulo depois que a descobriu em uma TV paraibana.
O site Notícias da TV tem outras informações sobre o caso Sheherazade e mostra o momento da bufada da âncora após a matéria sobre o funk. Clique AQUI
O site Notícias da TV tem outras informações sobre o caso Sheherazade e mostra o momento da bufada da âncora após a matéria sobre o funk. Clique AQUI
quinta-feira, 21 de março de 2013
Baixaria no SBT: apresentadora quase sai no tapa ao vivo
Quem disse que a TV não é "educativa". Viu isso? Na segunda-feira, 18, a apresentadora Cristina Rocha se irritou com uma participante de programa "Quem Convence Ganha Mais". Por pouco não rolou tapa e puxada de cabelos. Uma filha criticava a mãe, que reagiu e disse que se a menina fosse gente boa não a teria levado para um programa de "baixaria". Cristina não gostou e a "baixaria" ficou maior ainda.
Veja o vídeo, clique AQUI
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Carrossel”: o maior acerto do ano com um show de crianças felizes
O elenco de Carrossel, sucesso do SBT. Foto: Divulgação |
por Eli Halfoun
O maior acerto do ano na televisão
foi sem dúvida de Silvio Santos. Ao apostar, insistir e investir em uma nova
produção da novela infantil “Carrossel”, o experiente patrão-apresentador criou
o maior sucesso de audiência e comercial do SBT. Além de ser uma novela
divertida e muito bem produzida, “Carrossel” é sucesso em venda de CDs (tem um
bom trabalho musical produzido pelo craque Arnaldo Sacomani), de revistas e de
todo o tipo de produtos infantis. O mais admirável em “Carrossel” é o
excepcional elenco infantil formado por meninas e meninos que representam com
naturalidade, cantam com alegria e emoção e repassam ao público a diversão que
sentem quando estão trabalhando. Trabalhar como se estivéssemos nos divertindo
é a melhor maneira de escapar do hoje moderno estresse que um dia já foi
chamado só de cansaço.
Com ótimo texto de Íris Abravanel, “Carrossel” fecha o ano como a mais divertida e saudável das novelas de 2012 e
o melhor produto destinado para as crianças. É uma novela ingênua (como são
todas as crianças), sem violência e acima de tudo um incentivo para fazer da
escola um verdadeiro templo de aprendizado.
“Carrossel” também foi responsável
por aquele que é sem dúvida o melhor dos especiais que as emissoras de televisão
costumam produzir para o final do ano. Reunindo alegremente o elenco infantil
da novela e os jurados do programa “Astros”, o especial de “Carrossel” foi um
programa divertido, alegre, pra cima sem aquela melosa e chatíssima preocupação
de fazer um programa emocionalmente apelativo. Não precisou: ao tratar o Natal
apenas como uma festa de alegria o especial “Carrossel” emocionou pelo talento
de seu elenco, muito mais do que pelas repetitivas frases feitas usadas nessa
época. Em 2012, “Carrossel” mostrou com muito talento que é possível fazer
novelas sem apelar para tragédias, violência e apenas sofrimento. “Carrossel”
não é, assim como não foi seu programa especial, uma novela para fazer chorar.
Pelo contrário: é uma infantil e, portanto, sincera celebração da vida. (Eli Halfoun)
sábado, 4 de junho de 2011
SBT corre risco de virar uma emissora “enlatada”
por Eli Halfoun
A notícia publicada na Folha de São Paulo revelando que, no momento, o SBT tem conquistado as maiores audiências com reprises de velhas e cansadas atrações é mais um motivo para preocupar profissionais de televisão. Se as reprises garantem mais público e em consequêcia maior faturamento para a emissora por que o SBT continuaria produzindo programas, mesmo os de baixo custo, se pode recorrer ao velho baú e mostrar com custo zero o que está jogado no também arquivo? Ninguém desconhece que o SBT atravessa uma difícil fase econômica e que, nesse instante, quanto mais economia fizer, melhor. Melhor pra eles para porque para os profissionais e para o público essa é uma perigosa possibilidade: profissionais perderão mercado de trabalho e o telespectador acabará cansando o velho e cobrará com maiores exigências novas produções que é isso o que o mundo moderno impõe. Enlatados antigos (como, por exemplo, as novelas “Maria do Bairro” e “Cristal”) não podem continuar sendo reprisadas impunemente. Desse jeito o SBT acaba virando uma emissora apenas enlatada. E produtos enlatados com data de validade vencida só servem para jogar no lixo. O SBT não precisa e não merece ir para a lixeira. (Eli Halfoun)
A notícia publicada na Folha de São Paulo revelando que, no momento, o SBT tem conquistado as maiores audiências com reprises de velhas e cansadas atrações é mais um motivo para preocupar profissionais de televisão. Se as reprises garantem mais público e em consequêcia maior faturamento para a emissora por que o SBT continuaria produzindo programas, mesmo os de baixo custo, se pode recorrer ao velho baú e mostrar com custo zero o que está jogado no também arquivo? Ninguém desconhece que o SBT atravessa uma difícil fase econômica e que, nesse instante, quanto mais economia fizer, melhor. Melhor pra eles para porque para os profissionais e para o público essa é uma perigosa possibilidade: profissionais perderão mercado de trabalho e o telespectador acabará cansando o velho e cobrará com maiores exigências novas produções que é isso o que o mundo moderno impõe. Enlatados antigos (como, por exemplo, as novelas “Maria do Bairro” e “Cristal”) não podem continuar sendo reprisadas impunemente. Desse jeito o SBT acaba virando uma emissora apenas enlatada. E produtos enlatados com data de validade vencida só servem para jogar no lixo. O SBT não precisa e não merece ir para a lixeira. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Jornalismo do SBT procura um novo diretor
por Eli Halfoun Troca-troca em televisão não é restrita aos atores de novelas. O jornalismo também é vez por outra protagonista de um entra-e-sai de profissionais, como acontece agora no SBT. Com a saida de Luiz Gonzaga Mineiro do comando, o novo diretor de jornalismo está sendo escolhido entre os nomes de Renato Diego, que é apadrinhado por César Filho e sua influência junto a Silvio S, Albino Castro, que não foi bem quando tentou ressuscitar o programa “Aqui Agora” e Domingos Meirelles que tem a seu favor a experiência adquirida como repórter especial da Globo. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
SBT quer atualizar noticiário de hora em hora
por Eli Halfoun
Agora que o SBT atravessa uma fase de contenção de despesas, Silvio Santos, que sempre investiu alto na contratação de apresentadores de notícias (Boris Casoy, Ana Paula Padrão e Carlos Nascimento, entre outros), mas nunca acreditou muito na audiência dos jornalísticos, está decidido a ampliar o horário dos noticiosos. De saída, criará mini-noticiosos no estilo RJTV para irem ao ar durante toda a programação com o noticiário atualizado de hora em hora. Silvio aposta nesse esquema porque é mais barato e pode agilizar a programação. Ele está decidido também a retomar nas tardes de domingo, a apresentação do boletim “A Semana do Presidente” para fazer o resumo das atividades presidenciais durante os sete dias anteriores. Assim Dilma passa a ser uma das atrações dominicais do SBT ao lado do próprio Silvio. (Eli Halfoun)
Agora que o SBT atravessa uma fase de contenção de despesas, Silvio Santos, que sempre investiu alto na contratação de apresentadores de notícias (Boris Casoy, Ana Paula Padrão e Carlos Nascimento, entre outros), mas nunca acreditou muito na audiência dos jornalísticos, está decidido a ampliar o horário dos noticiosos. De saída, criará mini-noticiosos no estilo RJTV para irem ao ar durante toda a programação com o noticiário atualizado de hora em hora. Silvio aposta nesse esquema porque é mais barato e pode agilizar a programação. Ele está decidido também a retomar nas tardes de domingo, a apresentação do boletim “A Semana do Presidente” para fazer o resumo das atividades presidenciais durante os sete dias anteriores. Assim Dilma passa a ser uma das atrações dominicais do SBT ao lado do próprio Silvio. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
SBT dá a volta por cima e aposta no sucesso em 2011
por Eli Halfoun
O SBT iniciará 2011 com o desafio maior de recuperar sua credibilidade comercial e econômica sem dúvida abalada pelos problemas enfrentados em outras empresas de Silvio Santos. Ao contrário do que se tem noticiado, Silvio não diminuirá salários e mostrou isso ao renovar o contrato de Carlos Alberto de Nóbrega. Nos bastidores do SBT, onde agora também funcionam departamentos minimizados de outras empresas do Grupo Silvio Santos, todos sabem que 2011 será um ano muito difícil, mas acham que depois tudo voltará ao normal. Para Nóbrega, uma das maneiras do SBT recuperar público e prestígio comercial é Silvio parar de mexer tanto na programação porque na hora que ele fizer isso as agências de publicidade passarão a acreditar mais na emissora. Nenhum dos antigos funcionários acredita na possibilidade de venda do SBT. A verdade é que a programação continua sendo planejada e preparada, caso, por exemplo, de “A Praça é Nossa” que promete o lançamento de cinco novos quadros. Essa não é a primeira vez que Silvio Santos enfrenta problemas no SBT, mas assim como seus funcionários, o “patrão” acredita que a emissora dará a volta por cima e entrará em campo renovado para vencer. O mercado de trabalho agradece.
O SBT iniciará 2011 com o desafio maior de recuperar sua credibilidade comercial e econômica sem dúvida abalada pelos problemas enfrentados em outras empresas de Silvio Santos. Ao contrário do que se tem noticiado, Silvio não diminuirá salários e mostrou isso ao renovar o contrato de Carlos Alberto de Nóbrega. Nos bastidores do SBT, onde agora também funcionam departamentos minimizados de outras empresas do Grupo Silvio Santos, todos sabem que 2011 será um ano muito difícil, mas acham que depois tudo voltará ao normal. Para Nóbrega, uma das maneiras do SBT recuperar público e prestígio comercial é Silvio parar de mexer tanto na programação porque na hora que ele fizer isso as agências de publicidade passarão a acreditar mais na emissora. Nenhum dos antigos funcionários acredita na possibilidade de venda do SBT. A verdade é que a programação continua sendo planejada e preparada, caso, por exemplo, de “A Praça é Nossa” que promete o lançamento de cinco novos quadros. Essa não é a primeira vez que Silvio Santos enfrenta problemas no SBT, mas assim como seus funcionários, o “patrão” acredita que a emissora dará a volta por cima e entrará em campo renovado para vencer. O mercado de trabalho agradece.
domingo, 26 de dezembro de 2010
Silvio Santos não vende SBT para não vender sua paixão
Em entrevista ao jornal O Dia, Carlos Alberto de Nóbrega, o dono do banco do humorístico “A Praça é Nossa”, disse que duvida que Silvio Santos “venda o SBT”. Não é preciso ser amigo de Silvio como Carlos Alberto é, para saber que ele só abriria mão de sua emissora (emissoras) de televisão se realmente não tivesse outra saída. Silvio é apaixonado por televisão e nunca negou que o SBT pode não ser (e não é) o seu principal negócio, mas é sem dúvida o que mais o mobiliza e ao qual entrega mais amor do que trabalho.
A paixão de Silvio Santos pelo SBT não é de agora: em entrevista que fiz com ele em sua casa de São Paulo e publicada na revista Amiga quando ganhou a concessão da então TV SS (depois mudou para S porque SS era a sigla nazista e finalmente virou SBT- Sistema Brasileiro de Televisão), Silvio deixava claro, embora na época ter uma emissora de televisão era apenas um grande desafio, que nunca abriria mão da TV porque desde o primeiro momento ela era mais do que um negócio. Era um amor verdadeiro.
Silvio tem recebido propostas de venda, de sociedade e de arrendamento, mas nenhuma delas o motiva simplesmente porque no dia em que abrir mão de sua emissora de televisão estará abrindo mão da paixão maior de sua vida e carreira.
sábado, 13 de novembro de 2010
Silvio Santos vende o SBT. Quem quer comprar?
por Eli Halfoun
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim, parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim, parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”
sábado, 12 de dezembro de 2009
Justus: artista em tempo integral
por Eil Halfoun
Bem sucedido como empresário e publicitário Roberto Justus decidiu ocupar menos tempo com essas atividades e dedicar-se mais às suas ambições artísticas como apresentador e cantor (cantando ele não chega a ser nenhum massacre auditivo e, pelo contrário, é bastante afinado). A primeira providência de Justus foi nomear Marcos Quintela, atual diretor-geral da Y&R e que já foi do grupo musical Dominó para seu lugar na presidência do grupo NewComm, do qual Justus será agora apenas CEO. Como apresentador Justus, que conseguiu emplacar o “Um contra Cem” no SBT, desenvolve um novo projeto: apresentar a partir do ano que vem o programa “O Grande Desafio”, que é uma variante de “O Aprendiz” misturando esporte, ação e negócio. O projeto será desenvolvido no SBT que comprou da Fox o formato original do programa “The Rebel Billionaire” que dará US$ 1 milhão de prêmio ao vencedor. Musicalmente Justus ainda não decidiu se grava um CD com clássicos da Música Popular Brasileira ou os maiores sucesso dos grandes musicais americanos. Vai depender de seus outros projetos artísticos.
Bem sucedido como empresário e publicitário Roberto Justus decidiu ocupar menos tempo com essas atividades e dedicar-se mais às suas ambições artísticas como apresentador e cantor (cantando ele não chega a ser nenhum massacre auditivo e, pelo contrário, é bastante afinado). A primeira providência de Justus foi nomear Marcos Quintela, atual diretor-geral da Y&R e que já foi do grupo musical Dominó para seu lugar na presidência do grupo NewComm, do qual Justus será agora apenas CEO. Como apresentador Justus, que conseguiu emplacar o “Um contra Cem” no SBT, desenvolve um novo projeto: apresentar a partir do ano que vem o programa “O Grande Desafio”, que é uma variante de “O Aprendiz” misturando esporte, ação e negócio. O projeto será desenvolvido no SBT que comprou da Fox o formato original do programa “The Rebel Billionaire” que dará US$ 1 milhão de prêmio ao vencedor. Musicalmente Justus ainda não decidiu se grava um CD com clássicos da Música Popular Brasileira ou os maiores sucesso dos grandes musicais americanos. Vai depender de seus outros projetos artísticos.
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