segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Passando pano para o ato "análogo ao terrorismo"

 A reação inicial de governo Bolsonaro à tentativa de atentado terrorista cometida por um bolsonarista,m em Brasília, foi silêncio, em seguida vieram as declarações que tentam minimizar o episódio. Tem sido assim sempre que os bolsonarista escalam a violência, que já levou  a agressões, espancamentos e até assassinatos, e permanecem impunes. 

Novidade foi a declaração do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que definiu o ato terrorista de Brasília como "análogo ao terrorismo".

O Brasil parece caminhar para não ter mais crimes: tudo será "análogo". 

Já existem "análogo a homicídio", "análogo a roubo", "análogo a estupro" , "análogo a sequestro" e outras modalidades adotadas quando o criminoso for menor de idade. 

Fazendeiros flagrados usando mão de obra escrava não respondem por trabalho escravo, mas por algo denominado "análogo ao trabalho escravo". 

Brevemente talvez tenhamos o Código Análogo ao Penal, que descreverá "quase cries" como "análogo a corrupção", "análogo a prevaricação", "análogo a apropriação indébita", "análogo a contrabando" etc. 

Assim os criminosos não se sentirão ofendidos. 

4 comentários:

J.A.Barros disse...

Se aproxima os tempos em que a Magistradura há de se referir, aos assassinos, ladrões, corruptos e outros criminosos, como Jesus, na cruz, se dirigiu ao Pai: " Perdoai-os Pai, eles não sabem o que fazem".

Prof. Honor disse...

Em nenhum país do mundo isso ficaria impune. Se o MST fizesse um protesto em frente a PF seus integrantes seria mortos..os mais velhos lembram que o Exert matou trabalhadores de Volta Redonda ao atacar grevistas. A polícia do Para matou agricultores que protestavam em estrada

Ebert disse...

No governo Bolsonaro terroristas são convidados a participar de sessão em sala de comissão.

João disse...

Só o pai do céu esta no controle da situação