Reprodução Twitter |
por Clara S. Britto
O sujeito acima seria assessor de imprensa da CBF. A foto mostra o momento em que ele pega um gato que estava na mesa das entrevistas coletivas, no Catar, e joga o animal no chão.
O gesto repercutiu nas redes sociais.
O tal assessor não foi exatamente elogiado. Pegou mal.
Países árabes costumam ser amigáveis com felinos. O próprio Catar tem uma população de gatos na proporção de um para cada habitante. A Turquia tem um apreço milenar por gatos. O motivo é simples: tais animais foram importantes para dizimar ratos durante a peste negra. O tal assessor certamente ignora isso. Nas ruas de Istambul circulam centenas de cachorros - todos com chips para controle - e milhares de gatos de rua, mas não abandonados, que são alimentados pela população.
O assessor também ignora que os gatos foram domenticados ali perto, na Mesopotâmia, há 10 mil anos, Duvido que ele saiba que, um dia, um gato adormeceu na manga da túnica do Profeta e este, precisando sair para rezar, cortou o tecido da veste ao redor do gato para não o incomodar. O assessor não poderia maltratar gatos em lugar algum - no Brasil, por exemplo, é crime - mas resolveu arremessar o bicho no chão em uma região onde os gatos são reverenciados pelo Islã.
Hoje, quando a Croácia despachou a seleção brasileira - e talvez o emprego do "hater" dos gatos -, o felino que ele jogou no chão deve ter se sentido vingado. OU talvez, segundo que as redes sociais, tenha lançado todo oa azar possível sobre certos cobrtadores de pênaltis.
Acredito que os patrocinadores da CBF, cujos logotipos ilustram a cena acima - Itaú, Vivo, Nike, Rappi, Freefire etc - não tenham ficados felizes em ter suas marcas visíveis ao fundo e associadas à brutalidade contra animais.
A foto é um dos símbolos que ficam do fracasso da seleção brasileira em mais uma Copa do Mundo.
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