segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Huawei, River Plate, Boca Juniors e espionagem: a guerra fria bate um bolão...

por Jean-Paul Lagarride

Na semana em que, a pedido dos Estados Unidos, o Canadá prendeu Meng Wanzhou, executiva da megaempresa Huawei - sob acusação de suposta espionagem, mas expondo o medo do Tio Trump com o avanço da China no front tecnológico de computação quântica -, o futebol dá um drible na política internacional.



Ao entrar em campo, ontem, no Santiago Bernabéu, para o jogo final da Libertadores, River Plate e Boca Juniors exibiam nas camisas o patrocínio da Huawei.

A gigante chinesa, que fabrica smarphones, laptops, tablets e equipamentos para redes e telecomunicações, também patrocina PSG, Atlético de Madrid e Borussia de Dortmund, Arsenal, América do México, Galatasaray, Sport Lisboa e Benfica.

O mundo está tão interligado e as coisas mais malucas tão entrelaçadas que até a nova guerra fria vai parar no futebol.


Um comentário:

J.A.Barros disse...

Gente, estou surpreendido com a resistência física do nosso atual craque, Neymar. Sobreviveu a uma lesão numa das vértebras da sua coluna vertebral, a uma quebra da falange direita de um dos seus pés e agora, depois de um estiramento muscular de sua cocha, duas semanas depois dessa lesão ainda joga numa decisão do campeonato europeu da UELFA, e faz gol com a perna que sofreu a lesão. É o "Jogador de Aço".