2018 respira por aparelhos e, quase no fim, anuncia que a Editora Caras, atual dona do título “Contigo!”, vai encerrar a partir de janeiro de 2019 a versão impressa da revista de celebridades que herdou da Abril.
A Contigo! viveu uma fase de brilho nos anos 2000, com extraordinário crescimento em circulação e número de páginas de anúncios, após reformulação e reposicionamento que a levaram a conquistar um público de maior poder aquisitivo.
Nesse período, passou a disputar espaço com a Caras e incomodou a concorrente. Em 2004, a Contigo! ganhou Prêmio Caboré na categoria Veículo de Comunicação Mídia Impressa. Foi o reconhecimento do mercado à requalificação da revista. Sobre a importância do Caboré, basta dizer que em 2003 a Veja foi premiada e, em 2004, foi a vez do Estadão, em 2001, da Folha de São Paulo.
A força da Contigo! estava nas matérias exclusivas. A revista não se limitava a reproduzir assuntos que já circulavam na internet e nas concorrentes e oferecia aos leitores conteúdo único. Mostrou que jornalismo de entretenimento não deve abrir mão das ferramentas básicas do jornalismo. Contigo! levou ao segmento de celebridades um rigor editorial ancorado em qualidade, notícias, apuração correta, checagem, texto preciso e fotos reveladoras.
A crise da Abril, que se intensificou a partir de 2013 junto com uma certa anemia editorial, encurralou a Contigo!, que acabou repassada para a Editora Caras. Sob nova direção, foi ainda mais descaracterizada (tornou-se uma sub-Caras), pouco acrescentando ao atacado de notícias dos demais veículos impressos ou digitais, e trocou a periodicidade de semanal para mensal, com claro sinal de esvaziamento.
Sem oferecer boa alternativa, foi dispensada pelos leitores e vencida pelos novos modelos publicitários e pela forte concorrência dos sites e redes sociais.
A Editora Caras anuncia que investirá na versão on line da Contigo!
Contigo! chegou às bancas em 2 de outubro de 1963. Pouco mais de 55 anos depois vai encarar uma prova de sobrevivência: resistir fora do papel.
A Contigo! viveu uma fase de brilho nos anos 2000, com extraordinário crescimento em circulação e número de páginas de anúncios, após reformulação e reposicionamento que a levaram a conquistar um público de maior poder aquisitivo.
Nesse período, passou a disputar espaço com a Caras e incomodou a concorrente. Em 2004, a Contigo! ganhou Prêmio Caboré na categoria Veículo de Comunicação Mídia Impressa. Foi o reconhecimento do mercado à requalificação da revista. Sobre a importância do Caboré, basta dizer que em 2003 a Veja foi premiada e, em 2004, foi a vez do Estadão, em 2001, da Folha de São Paulo.
A força da Contigo! estava nas matérias exclusivas. A revista não se limitava a reproduzir assuntos que já circulavam na internet e nas concorrentes e oferecia aos leitores conteúdo único. Mostrou que jornalismo de entretenimento não deve abrir mão das ferramentas básicas do jornalismo. Contigo! levou ao segmento de celebridades um rigor editorial ancorado em qualidade, notícias, apuração correta, checagem, texto preciso e fotos reveladoras.
A crise da Abril, que se intensificou a partir de 2013 junto com uma certa anemia editorial, encurralou a Contigo!, que acabou repassada para a Editora Caras. Sob nova direção, foi ainda mais descaracterizada (tornou-se uma sub-Caras), pouco acrescentando ao atacado de notícias dos demais veículos impressos ou digitais, e trocou a periodicidade de semanal para mensal, com claro sinal de esvaziamento.
Sem oferecer boa alternativa, foi dispensada pelos leitores e vencida pelos novos modelos publicitários e pela forte concorrência dos sites e redes sociais.
A Editora Caras anuncia que investirá na versão on line da Contigo!
Contigo! chegou às bancas em 2 de outubro de 1963. Pouco mais de 55 anos depois vai encarar uma prova de sobrevivência: resistir fora do papel.
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