segunda-feira, 30 de abril de 2018

"O Musical da Bossa Nova" reabre Teatro Adolpho Bloch, que estava fechado para o público há quase 18 anos...



(Texto reproduzido do site Ingresso Rápido

Após transformar o Cine Palácio no Teatro Riachuelo, em 2016, a Aventura Entretenimento, dos sócios Aniela Jordan, Fernando Campos, Luiz Calainho e Patrícia Telles, irá reabrir o Teatro Adolpho Bloch. Em parceria com a BR Properties, a produtora resgata o espaço com a estreia do espetáculo “O Musical da Bossa Nova”, dirigido por Sérgio Módena com direção musical de Délia Fischer. Apresentado pelo Circuito Cultural Bradesco Seguros, ele já foi encenado em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e São José dos Campos e reabrirá o teatro no dia 04 de maio.

Fechado para o público desde 2000, o Teatro Adolpho Bloch fica no edifício Manchete, no bairro da Glória. O espaço, projetado na década de 1970 pelo arquiteto Oscar Niemeyer em estilo modernista, fica localizado no prédio onde era a sede da Rede Manchete, da Revista Manchete e de todos os veículos da Bloch Editores. O imóvel foi desocupado depois de decretada a falência do grupo em 2000 e, em junho de 2010, a BR Properties comprou o local para a construção de um edifício-garagem, mantendo e reformando também o teatro, que recebeu, em 2012, estofamento com veludo cor de vinho em suas 400 cadeiras pelo Ateliê Tereza Racca, o mesmo que assina todos os salões e suítes do Copacabana Palace.Usado nos últimos anos para gravações e eventos fechados, ele ficará sob a responsabilidade da Aventura Entretenimento nos próximos seis meses. A ideia da produtora é encontrar um patrocinador para manter o espaço aberto.


O Musical da Bossa Nova” reabre no dia 04 de maio o Teatro Adolpho Bloch, após 18 anos

A iniciativa é da Aventura Entretenimento, que busca resgatar para o público o espaço tombado, projetado por Oscar Niemeyer nos anos 70

Um dos movimentos mais importantes da música brasileira, criado na Zona Sul do Rio de Janeiro no final da década de 1950 e que revelou grandes nomes como Vinícius de Moraes, Tom Jobim e João Gilberto, marca a volta do emblemático Teatro Manchete, agora Adolpho Bloch, à cidade. A ação é comandada pela Aventura Entretenimento, dos sócios Aniela Jordan, Fernando Campos, Luiz Calainho e Patrícia Telles, em parceria com a BR Properties.  Com direção de Sergio Módena e direção musical de Délia Fischer, “O Musical da Bossa Nova”, espetáculo, apresentado pelo Circuito Cultural Bradesco Seguros, que cumpriu temporada de quatro meses em São Paulo e já passou por Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e São José dos Campos, reabre o espaço no dia 04 de maio.

Usado nos últimos anos para gravações e eventos fechados, o teatro foi inaugurado em 1973 com “O Homem de La Mancha”, espetáculo que ficou famoso na Broadway e no Brasil foi encenado pelo trio Paulo Autran, Bibi Ferreira e Grande Otelo. Outros grandes nomes da arte nacional como Natalia Timberg, Tonia Carrero, Tony Ramos, Marília Pera, Marco Nanini, Suely Franco, Raul Cortez, Marieta Severo, Edwin Luisi, Cristiane Torloni e Sergio Mendes também passaram pelo palco do Adolpho Bloch, que ficará sob a responsabilidade da Aventura Entretenimento nos próximos seis meses. “Acreditamos que os empresários, cada um em seu setor, precisam apostar no Rio de Janeiro. A Aventura continua acreditando no poder na arte, da cultura e do entretenimento para transformar uma cidade”, comenta Luiz Calainho. A abertura do Teatro Adolpho Bloch com “O Musical da Bossa Nova” marca também os 60 anos do surgimento do movimento (segundo críticos, a Bossa Nova iniciou-se em agosto de 1958, quando foi lançado um compacto simples do violonista baiano João Gilberto).

O Musical da Bossa Nova

Com realização da Em Foco Produções e Aventura Entretenimento e apresentado pela Bradesco Seguros, o musical traça a história da Bossa Nova e a sua importância para a nossa música. No elenco estão os atores-cantores Claudio Lins (vice-campeão do programa Popstar, da TV Globo, e com mais de 10 musicais no currículo), Marcelo Varzea ("Cazuza para Sempre" e "Lei do Amor"), Nicola Lama (ator italiano, que atuou em "Nine, um musical Felliano"), Jullie (“Chacrinha, O Musical”) Stephanie Serrat (“Chacrinha, o Musical” e Beth Carvalho em “Andança, o musical”),  Andrea Marquee ("Hair", "Rent" e "Cats"), Ariane Souza ("Show em Simonal"), Eduarda Fadini (aclamada como Beth Carvalho em “Andança, o musical”), Juliana Marins (“Elis, A Musical”) e Tadeu Freitas (“Chacrinha, o Musical”).

O espetáculo é dividido em quatro partes: na primeira são abordadas as histórias e curiosidades sobre o nome 'Bossa Nova'; na segunda a origem do estilo musical, as influências do passado e como o cenário musical brasileiro propiciou o surgimento do movimento; o terceiro bloco trata dos costumes dos artistas da época e os locais onde se reuniam para criar; e o último mostra como a Bossa Nova ganhou o mundo. Durante 90 minutos, os artistas interpretam composições que ficaram na memória afetiva de toda uma geração, como Samba de uma nota só (Tom Jobim e Newton Mendonça), Ela é carioca (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), Samba da minha terra (Dorival Caymmi), O Barquinho (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), Chega de saudade (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), Minha namorada (Carlos Lyra e Vinícius de Moraes), Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), Samba de Verão (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), Mas que nada (Jorge Ben), entre outras.

Quem assina a direção é Sergio Módena, que dirigiu o elogiado Ricardo III, A arte da comédia, do Eduardo Di Filippo, a trilogia musical para crianças e adultos Sambinha, Bossa Novinha e Forró Miudinho, de Ana Velloso, entre outros. O texto é de Módena ao lado do jornalista e pesquisador musical Rodrigo Faour. Segundo o diretor, a ideia era fazer um show sobre a Bossa Nova que fosse cênico e que contasse a história desse gênero tão brasileiro. "Gosto desse formato bastante informal, onde os cantores são, antes de tudo, contadores de histórias. A Bossa Nova é um estilo livre, descontraído e leve. E são esses aspectos que dão o tom do espetáculo. Rodrigo Faour levou seu amplo conhecimento musical para não só construir o repertório, mas também os textos que ligam as canções".

A direção musical é de Delia Fischer, que esteve à frente de montagens como Beatles num Céu de Diamantes (2009), Milton Nascimento - Nada Será Como Antes (2012), Rock in Rio, o musical (2012), Elis - A Musical (2013), Chacrinha, O Musical (2014), entre outros. "Nesse espetáculo o espectador terá a oportunidade de fazer uma viagem às décadas de 50 e 60 e se lembrar de músicas marcantes para nossa história", conta Delia.

"Em O Musical da Bossa Nova decidimos colocar a música à frente da ficção, como um musical show", conta Aniela Jordan, sócia da Aventura Entretenimento. Ainda fazem parte da equipe criativa Roberta Serrado (coreografia), André Cortez (cenário), Kika Lopes (figurino), Carlos Esteves (desenho de som) e Wagner Antonio (Iluminação).

“O Musical da Bossa Nova” é apresentado pela Bradesco Seguros, recebe o patrocínio da Riachuelo, apoio do BMA Advogados e tem a Localiza Hertz como Locadora de Carros Oficial.

Ficha técnica:

Texto - Rodrigo Faour e Sergio Módena

Direção - Sergio Módena

Direção musical - Delia Fischer

Coreografia - Roberta Serrado

Cenário - André Cortez

Figurino - Kika Lopes

Desenho de som - Carlos Esteves

Iluminação - Wagner Antonio

Elenco - Claudio Lins, Marcelo Varzea, Nicola Lama, Stephanie Serrat, Jullie, Andrea Marquee, Ariane Souza, Eduarda Fadini, Juliana Marins e Tadeu Freitas;

 Serviço - O Musical da Bossa Nova:

Data: 04 a 27 de maio

Horários: Sexta (20h), Sábado (17h e 20h) e Domingo (18h)

Local: Teatro Adolpho Bloch (Rua do Russel, 804)

Vendas:

- Bilheteria do Teatro Adolpho Bloch (nos dias de sessão, a partir das 14h)

- Bilheteria do Teatro Riachuelo Rio (Rua do Passeio, 38/40 – Centro// Terça a sábado: 12h às 20h | Domingos e feriados: 12h às 19h)

- Site Ingresso Rápido

Valores: Plateia - R$ 80 (Inteira) /Plateia Popular - R$ 50 (Inteira)

Capacidade: 358 lugares

Classificação: Livre

Duração: 90 minutos

Fonte e Informações para a imprensa: MNiemeyer Assessoria de Comunicação -http://www.mniemeyer.com.br 




Um comentário:

Letícia disse...

O Rio perde teatros até para igrejas. Essa é uma boa notícia. Espero que alguém consiga reabrir o antigo Tetro Delfim, também luxuoso em um prédio do Humaitá quase Lagoa.