Em menos de uma semana, morreram dois executivos envolvidos no escândalo de propinas da Fifa em pagamento de compras suspeitas dos direitos de transmissão de Copas do Mundo.
Ambos foram citados na delação de Alejandro Burzaco à Justiça dos Estados Unidos durante o julgamento do ex-presidente da CBF (e ex-governador de São Paulo nomeado pela ditadura militar), José Maria Marin.
Na Argentina, Jorge Alejandro Delhon, da empresa de marketing esportivo Torneos y Competencias, foi encontrado morto após supostamente se jogar na frente de um trem em movimento, no dia 14 desse mês, nas imediações de Buenos Aires. A polícia local ainda apura as circunstâncias.
No México, hoje, foi assassinado a tiros Adolfo Lagos Espinosa, vice-presidente de telecomunicações da Televisa, a rede mexicana apontada pelo delator Burzaco, ao lado da Fox Sports e da Globo (as três empresas de mídia acusadas negam participação em qualquer negociação irregular), como envolvida no pagamento de propinas a dirigentes esportivos. As primeiras informações da imprensa mexicana falam em assalto. Espinosa teria sido abordado por homens armados que supostamente queriam levar sua bicicleta. A polícia mexicana investiga o crime.
Um comentário:
Isso aí caminha para um abafamento total
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