quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Virou Coréia do Norte, Turquia, Arábia Saudita, China, Irã? Promotores americanos exigem que site entregue endereços e dados de opositores de Donald Trump. E governo brasileiro também quer atacar a web

Promotores acionados por Donald Trump estão pressionando a empresa de hospedagem de sites DreamHost a entregar cerca de 1 milhão e 300 mil endereços de IP, além de emails e outros dados de visitantes do site DisruptJ20, que organizou protestos durante a cerimônia de posse do empresário-presidente.

A ofensiva autoritária está surpreendendo grupos de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos. Será considerado um perigoso precedente caso os promotores tenham êxito na demanda presidencial. Por enquanto, a empresa está resistindo e tem desafiado o mandato do Departamento de Justiça sob o argumento de que a pretensão fere a Primeira Emenda da Constituição. A iniciativa faz parte de uma ofensiva do governo Trump para processar opositores, segundo o site i24News, com informações da AFP.

Desde o atentado às Torres Gêmeas, a legislação americana ganhou dispositivos dignos de estados policiais, em nome do combate ao terrorismo. Limites foram ultrapassados interna e externamente em operações de espionagem generalizadas. Mas tentar capturar dados pessoais de cidadãos pelo simples motivo de protestarem contra um presidente nivela os Estados Unidos, em termos de repressão na internet, a países como Turquia, Arábia Saudita, China, Coréia do Norte. Irã etc que constantemente investe contra a web.

A internet costuma incomodar governos e políticos com altos índices de rejeição. Se você acha que não tem nada a ver com isso, saiba que no Congresso brasileiro há vários projetos em andamento que ameaçam amordaçar redes sociais, blogs e páginas independentes. você pode obter informações sobre essa ameaça do sub-Trump, o ilegítimo Temer, no site Coalizão Direitos na Rede


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Um comentário:

Sinval disse...

Aqui no Brasil tem uma cumplicidade entre político e a mídia tradicional para censurar a internet. Querem controlar porque mídia digital independente conta o que eles escobdem