sábado, 26 de agosto de 2017

Deu no DCM: sobre os 445 quilos de cocaína que até hoje voam sem dono





Uma decisão liminar da 6a. Vara de Justiça Civil do Distrito Federal proíbe o Diário do Centro do Mundo de utilizar a palavra pela qual ficou conhecido o caso do helicóptero da família do senador Zezé Perrella, apreendido com 445 quilos de pasta base de cocaína.

Os advogados do DCM, Francisco Ramos e Caroline Narcon Pires de Moraes, estiveram em Brasília e formalizaram à juíza Gabriela Jardon Guimarães de Faria, da 6a. Vara Cível, que concedeu a liminar, que reconsiderasse a decisão.

Nesta sexta-feira, 25 de agosto, a magistrada decidiu mantê-la:

“A determinação de fl. 248 não me parece impossível de cumprimento, como alegam os contestantes. Ainda que a expressão “helicoca” tenha se sagrado como de uso corriqueiro pela imprensa de uma maneira geral para se referir ao episódio da apreensão de droga no interior do helicóptero de propriedade do autor, a proibição de que a mesma não seja, por ora, mais utilizada nas publicações de autoria dos requeridos é perfeitamente executável para eles, que podem (e devem) continuar a exercer o seu munus jornalístico no relato do episódio, sendo este o caso, mas com desprezo à expressão e eleição de outras em substituição”, determinou a juíza.

O DCM recorreu ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

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Atualização em 27/8/2017: as redes sociais reagiram e a palavra proibida, HELICOCA, bombou ontem nos trend topics. #helicoca

Um comentário:

Rick disse...

Nessa história vergonhosa, o culpado vai ser o boi da fazenda onde os 450 quilos de cocaína foram parar. O boi, coitado, era o financiador, o traficante e o consumidor da droga. Caso resolvido.