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terça-feira, 3 de março de 2020

Vazou! Atleta é vítima de roubo de fotos íntimas

Paige Spiranac/Reprodução Instagram

Eleita informalmente por jornalistas esportivos dos Estados Unidos como uma das mais belas atletas do mundo, a jogadora de golfe Paige Renée Spiranac, 26, é a mais recente vítima de vazamento de fotos íntimas na internet.

Paige em ação. Foto:Instagram
Paige prestou queixa contra um ex-namorado que teria compartilhado com amigos uma série de imagens que ela chama de "extremamente sensíveis", feitas há alguns anos.

"As pessoas dizem sempre para não fazer esse tipo de fotos. Parece divertido e sexy, mas será que vale a pena o risco? Muitos de nós já o fizemos",  desabafou a atleta em podcast na sua página pessoal.

Nascida em uma família croata, Paige praticou ginástica olímpica e disputava vaga olímpica, aos 12 anos,  quando sofreu uma fratura no joelho. O acidente a levou, posteriormente, a treinar golfe.

sábado, 21 de setembro de 2019

A internet é folgada. Veja 5 exemplos...

por O. V. Pochê 

Você está no smartphone, clica em um link que interessa e do nada seres digitais se metem onde não foram chamados. Veja alguns exemplos:

* Você clica no X e deleta um anúncio. E aí o Google quer saber porque você não gostou do tal anúncio.

* Em um dia de calor você pesquisa preços de ventilador. Pra quê? Você vai passar uma semana recebendo mensagens sobre ventiladores em oferta.

* Você acaba de almoçar em um restaurante, tranquilão, e o celular dá sinal. Claro, você verifica, pode ser sua mãe reclamando que quase foi atropelada por uma patinete. Que nada. É o restaurante perguntando se você gostou e porque não posta uma foto sobre aquele momento inesquecível.

* Você sai do restaurante depois de finalizar o café com quatro Cointreau, já bambo, chega em casa e dorme no meio da série da Netflix. No dia seguinte, o localizador do Google te diz que você foi a tais e tais lugares, passou na rua tal... Não se pode ter mais amnésia alcoólica em paz.

*  Você está conversando, fala a palavra "futebol" e, de repente, o Google Assistente ouve o que você diz e começa a desenrolar a lista de jogos do dia, inclusive os da terceira divisão.


quinta-feira, 14 de março de 2019

Internet contra o crime - Elementar, meu caro nerd


por Ed Sá 

O Globo de hoje publica uma boa matéria (de Gabriela Goulart e Lucas Altino) sobre o desdobramento das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

É sobre o rastreamento de emails, históricos de navegação, sites, aplicativos, arquivos na nuvem e análise de localização e movimentação de celulares dos suspeitos Ronnie Lessa e Élicio Queiroz. A investigação feita pelo Núcleo de Busca Eletrônica da Delegacia de Homicídios levanta uma vasta quantidade de pistas virtuais.

Ao comprometer a privacidade dos usuários, todos nós, a tecnologia também joga uma rede digital implacável sobre os criminosos. Além da internet, a malha de câmeras urbanas associada aos softs de reconhecimento facial pode criar armadilhas para o crime. No mesmo Globo, a repórter Vera Araújo mostra como a imagem de uma câmera levou a polícia a identificar um dos acusados, Ronnie Lessa, através de uma tatuagem que apareceu em uma fração de segundos.

Esse tipo de pista digital encurrala suspeitos, mas, indiretamente, fará algumas vítimas improváveis: os autores de livros policiais.

Obras clássicas do gênero levam o leitor, devagar e sutilmente, a seguir pistas que só se revelam aos detetives que têm aguçado senso de observação. O personagem Sherlock Holmes era capaz de dizer em que parque londrino um suspeito passou apenas ao ver a coloração da lama em botas. Usava a lógica dedutiva.  Agora, com um smartphone e alguns cliques na nuvem e uma investida no Google Maps, qualquer nerd pode revelar em segundos muito mais do que isso.

Escritores policiais terão que apurar a técnica? Talvez, mas por falar em técnica, sempre haverá honrosas e clássicas exceções. Os livros de George Simenon, por exemplo, nem sempre investigam se o acusado é culpado, preferem levar o leitor, por páginas e páginas, a se perguntar do que o acusado é culpado.

De qualquer maneira, os novos autores não poderão ignorar que a busca eletrônica vai dispensar muitas das voltas que o romance policial dá. Que o digam os suspeitos do assassinato de Marielle e Anderson. Resta saber se o mandante da execução também deixou suas pistas no vasto universo digital.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Que mídia é essa? Jeito e maneiras de ouvir e ver a Copa através dos tempos...

Copa de 1938: a primeira transmitida 
para o Brasil, via rádio



A Copa de 1950 era exibida nos cinemas, 

dias depois dos jogos 


Em 1958, rede de rádios trazia as 

emoções da Suécia



Em 1962, a chegada do videotape



Em 1970, a primeira transmissão de uma Copa do Mundo,
ao vivo, pela TV, ainda em preto e branco


Em 1974, Zagalo convoca o torcedor a ver 

a Copa em cores

Desde 1930, quando a bola tinha cadarço, a Copa do Mundo já mobilizava jornais, revistas e rádios.
O primeiro mundial transmitido direto para o Brasil foi o da França, em 1938.  Com estática e tudo, coube ao rádio trazer a Copa "ao vivo" e, com ela, as jogadas de Leônidas da Silva e Domingos da Guia, os astros do scratch, como a seleção era chamada.

Os locutores tentavam fazer com que ouvinte "visse" o jogo, antecipando os lances que as precárias radiofotos dos jornais mostrariam nos dias seguintes. Daí a rica e panorâmica linguagem dos radialistas.

O escritor Luís Fernando Veríssimo já escreveu que se decepcionou na primeira vez em que foi a um estádio: o jogo, na voz do locutor, disse ele, era muito mais emocionante.

Trazer a "imagem" do jogo não era um desafio apenas dos locutores. O texto, nos jornais, era detalhista e, mais do que opinar, os jornalistas descreviam a experiência de ver os lances, as defesas do goleiros, os gols.

O futebol mudou e o caminho da bola até a sala da casa do torcedor, também. A Copa de 1950, no Brasil, ofereceu aos cariocas a chance de ver o jogo, de fato, embora com um atraso de dias, no cinema, mais precisamente no antigo Cineac, na Avenida Rio Branco. Nos anos seguintes, os cinejornais da Atlântida e, depois, o Canal 100, tornaram mais ágil a chegada dos jogos de futebol às salas de cinema. 1958 foi a última Copa em que o rádio reinou absoluto. Foi também o ano que o radinho portátil, a pilha e transistorizado, chegou ao Brasil. No Mundial de 1962, o videotape desembarcou aqui.  As fitas eram despachadas por avião, do Chile, e exibidas por uma rede de TV poucas horas depois dos jogos. 1970 foi o ano da Copa colorida. Mas não no Brasil, para nós foi só a estreia da Copa ao vivo. Embora transmitida em cores, do México, a imagem do Tri ainda era distribuída em preto e branco pela TV brasileira. Apenas alguns postos da Embratel especialmente montados para autoridades e convidados mostraram o novo sistema. Em 1974, Copa da Alemanha, sim, o Brasil viu as cores do Mundial. Pena que em tempo de derrota.

Aquele torcedor que, em 1938, ouviu os jogos do scratch pelas pioneiras Rádios Clube do Brasil e Cruzeiro do Sul se surpreenderia com a quantidade de modos e maneiras de ver futebol ao vivo que a Copa da Rússia 2018 vai oferecer à galera. TV aberta, TV por assinatura, sites e redes sociais, streaming, 4K, transmissão em 3D para salas de cinema e portais que narram em texto, minuto a minuto, o desenrolar das partidas, há gosto pra tudo e mídias para todos os gostos.

Até mesmo para o rádio, que sobreviveu à TV e pegou carona nos smartphones, tablets e PCs, nos receptores dos carros, nos modernos micro systems caseiros, sem esquecer as folclóricas "amplificadoras" que, por incrível que pareça, ainda existem em pequenas comunidades do interior do Brasil.

De um jeito ou de outro, a partir de 14 de junho, a Rússia é aqui.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Virou Coréia do Norte, Turquia, Arábia Saudita, China, Irã? Promotores americanos exigem que site entregue endereços e dados de opositores de Donald Trump. E governo brasileiro também quer atacar a web

Promotores acionados por Donald Trump estão pressionando a empresa de hospedagem de sites DreamHost a entregar cerca de 1 milhão e 300 mil endereços de IP, além de emails e outros dados de visitantes do site DisruptJ20, que organizou protestos durante a cerimônia de posse do empresário-presidente.

A ofensiva autoritária está surpreendendo grupos de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos. Será considerado um perigoso precedente caso os promotores tenham êxito na demanda presidencial. Por enquanto, a empresa está resistindo e tem desafiado o mandato do Departamento de Justiça sob o argumento de que a pretensão fere a Primeira Emenda da Constituição. A iniciativa faz parte de uma ofensiva do governo Trump para processar opositores, segundo o site i24News, com informações da AFP.

Desde o atentado às Torres Gêmeas, a legislação americana ganhou dispositivos dignos de estados policiais, em nome do combate ao terrorismo. Limites foram ultrapassados interna e externamente em operações de espionagem generalizadas. Mas tentar capturar dados pessoais de cidadãos pelo simples motivo de protestarem contra um presidente nivela os Estados Unidos, em termos de repressão na internet, a países como Turquia, Arábia Saudita, China, Coréia do Norte. Irã etc que constantemente investe contra a web.

A internet costuma incomodar governos e políticos com altos índices de rejeição. Se você acha que não tem nada a ver com isso, saiba que no Congresso brasileiro há vários projetos em andamento que ameaçam amordaçar redes sociais, blogs e páginas independentes. você pode obter informações sobre essa ameaça do sub-Trump, o ilegítimo Temer, no site Coalizão Direitos na Rede


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quinta-feira, 2 de março de 2017

Deu no Mirror. Flagra em lanchonete: é pra viagem ou vai comer agora?



A protagonista. Reprodução Facebook

por Omelete
A frase de duplo sentido é conhecida. Mas, segundo o Mirror, um casal de ingleses resolveu colocar em prática o dito popular enquanto esperava a pizza ficar pronta.
Daniella Hirst, 28, e Craig Smith, 31, estavam esperando por um pepperoni quando "ficaram um pouco empolgados". A culpa foi do pizzaiolo que demorou a entregar o pedido
A jovem ficou irritada com a divulgação das imagens captadas pelas câmeras e ironizou, no seu Face, que está "planejando sessões de sexo em lugares públicos". E acrescentou que s pessoas são "chatas" por criticarem isso. VEJA NO MIRROR, CLIQUE AQUI

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Foto de Cléo Pires nua quebra a internet...

Cléo  postou a foto acima, ontem. A internet pirou. Reprodução

Leila Diniz aos 23 anos na capa
 da Fatos & Fotos (1968) 
por Ed Sá 

Há algo de Leila Diniz em Cléo Pires. Em atitudes, fotos e entrevistas Cléo exibe a energia libertária que caracterizava Leila.

Suas opiniões são de uma franqueza desconcertante por contrastar com a contidas entrevistas de outras atrizes de sua geração, que costumam repetir frases inodoras filtradas por assessoria de comunicação.

Cléo, como Leila, deixa claro que antes da atriz vem a mulher consciente, livre, contemporânea.

Leila estaria hoje com quase 72 anos. Cléo fará 35 no fim deste ano. As duas parecem se encontrar na linha do tempo.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Confira a força da Internet no Brasil e entenda porque deputados e interesses contrariados querem censurar as redes sociais

por Flávio Sépia
Como aliados históricos, políticos conservadores estão acostumados a ser bem tratados pela mídia comercial. Por isso, a internet livre e crítica os incomoda tanto. Afinal, quase 100 milhões de brasileiros estão ligados na web. 

Projeto em andamento no Congresso, impulsionado por Eduardo Cunha, sua bancada e políticos da oposição pretende desfigurar o Marco Civil da Internet. Se aprovado, entre outras numerosas amarras, vai considerar crime caso um político qualquer se sinta prejudicado com uma crítica ou comentários em sites, blogs, Facebook, Twitter, Instagram etc. 

Na prática, o risco é a intimidação de eleitores e jornalistas, violação das liberdades individuais e a ameaça de um block na Constituição. São projetos de autoria de deputados do PMDB que já passaram por Comissão presidida pelo PSDB e com relatoria do PP. 

As leis do cala-boca das redes sociais vão agora a votação no plenário da Câmara. E não é que a Internet seja um reino da impunidade. Já existem leis, e têm sido aplicadas, para conter os excessos e os crimes cibernéticos tipificados. E o Códigos Civil e Penal estão em vigor. Sabem disso, excelências? 



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(do site do IBGE)
"O suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, realizado em convênio com o Ministério das Comunicações, mostrou que, pela primeira vez, o acesso à Internet via telefone celular nos domicílios brasileiros ultrapassou o acesso via microcomputador: de 2013 para 2014, entre os domicílios que acessaram a Internet (inclusive os que utilizaram mais de uma forma de acesso), o percentual dos que o fizeram por microcomputador recuou de 88,4% para 76,6%, enquanto a proporção dos domicílios que acessavam a Internet por celular saltou de 53,6% para 80,4%.

Em 2004, o acesso à Internet via microcomputador estava em 6,3 milhões dos domicílios do país e passou para 28,2 milhões deles, em 2014. Esses números equivaliam a 12,2% dos domicílios, em 2004, e a 42,1% deles, em 2014.

A partir de 2013, a PNAD TIC passou a investigar também o acesso à Internet por equipamentos diferentes do microcomputador (telefone móvel celular, tablet, televisão e outros). Considerando-se todas essas formas de acesso, 48,0% dos domicílios tinham acesso à Internet em 2013 e 54,9% deles (ou 36,8 milhões), em 2014.

Em 2014, cerca de 16,5% (11,1 milhões) dos domicílios do país tinham tablet, um aumento de 5,7 pontos percentuais em relação a 2013, quando a presença deste equipamento nos domicílios foi investigada pela primeira vez. Aliás, em relação a 2013, os acessos domiciliares à Internet por tablet cresceram 50,4%.

Dos 36,8 milhões de domicílios com acesso à Internet, 0,8% possuíam só a conexão discada e 99,2%, conexão em banda larga em 2014. A conexão em banda larga fixa cresceu 9,9% em relação a 2013, mas a sua proporção caiu: de 77,1% para 71,9% dos domicílios com Internet. Já a presença da banda larga móvel (celular) pulou de 43,5% para 62,8% dos domicílios com Internet.
Entre as três modalidades de TV investigadas pela PNAD TIC 2014, a TV digital aberta chegava a 39,8% dos domicílios do país, a TV por assinatura chegava a 32,1% deles e a TV por antena parabólica, a 38,0%. Entre essas três modalidades, a que mais cresceu foi a TV por assinatura: uma expansão de 12%, em relação a 2013. Entre os domicílios com aparelhos de TV, 23,1% (ou cerca de 15,1 milhões) não tinham nenhuma dessas três modalidades de acesso à programação televisiva.

Em 2014, entre os 106,8 milhões de aparelhos de TV existentes nos domicílios do país, 52,1% eram de tubo e 47,9%, de tela fina, contra 61,6% e 38,4%, respectivamente, em 2013. Em um ano, a proporção de televisões de tela fina aumentou em 9,5 pontos percentuais.

De 2013 para 2014, a proporção de pessoas com 10 anos ou mais de idade que acessaram a Internet por equipamentos eletrônicos diferentes do microcomputador saltou de 4,2% para 10,5%. Em números absolutos, esse crescimento foi de 155,6% (ou mais 11,2 milhões de pessoas).

O percentual da população com 10 anos ou mais de idade que tinha telefone celular para uso pessoal chegou a 77,9% em 2014 (136,6 milhões de pessoas). Em relação a 2005, esse contingente cresceu 142,8%.

Em 2014, pela primeira vez, mais da metade (52,5%) da população rural com 10 anos ou mais de idade tinha celular. Nas áreas urbanas, esse percentual chegou a 82,3%.

A seguir, as principais informações da PNAD TIC 2014. 

A PNAD TIC 2014 tem informações referentes a 2005, 2008, 2011, 2013 e 2014, até o nível geográfico das unidades da federação. Nos domicílios, foram analisados o acesso às TVs digital aberta, por assinatura e por antena parabólica; a existência e quantidade de aparelhos de TV de tubo e de tela fina; a existência de tablet; o acesso à Internet e os tipos de aparelhos eletrônicos utilizados (microcomputador, telefone celular, tablet, TV e outros) e, ainda, se esse acesso foi discado, em banda larga fixa ou em banda larga móvel .
Também foi investigada a utilização da Internet e a posse de telefone móvel celular para uso pessoal da população de 10 anos ou mais de idade, segundo a idade, o sexo, a escolaridade, as formas de inserção no mercado de trabalho e o rendimento mensal domiciliar per capita.

Em um ano, proporção de domicílios com acesso à Internet sobe de 48,0% a 54,9%

O número de domicílios com acesso à Internet por meio de microcomputador variou de 6,3 milhões, em 2004, para 25,7 milhões em 2012. Esses números equivaliam a 12,2% dos domicílios, em 2004, e a 40,3% deles, em 2012. Nos anos seguintes, o crescimento em números absolutos foi mais suave: para 27,6 milhões, em 2013 para 28,2 milhões, em 2014. Observe-se que, proporcionalmente, nesse período, houve um ligeiro recuo no percentual de domicílios com acesso à Internet via microcomputador: de 42,4%, para 42,1% do total de domicílios do país, de 2013 para 2014.
A partir de 2013, a PNAD TIC também passou a investigar o acesso à Internet por meio de equipamentos eletrônicos diferentes do microcomputador (telefone móvel celular, tablet, televisão e outros). Assim, considerando-se todas as formas de acesso investigadas, 48,0% dos domicílios do país tinham acesso à internet em 2013 e mais da metade deles, em 2014: 54,9% do total, ou 36,8 milhões de domicílios. Segundo a situação dos domicílios, os percentuais diferiam muito: 60,8% dos urbanos e 18,5% dos rurais.

Considerando-se as faixas de rendimento domiciliar per capita, o maior percentual de domicílios com acesso à Internet era entre aqueles acima de 5 salários mínimos (88,9%) e o menor (25,3%) era entre os domicílios com rendimento inferior a ¼ do salário mínimo.

Em 2014, celulares superaram microcomputadores no acesso domiciliar à Internet

Pela primeira vez, nos domicílios brasileiros, o acesso à Internet via telefone celular ultrapassou o acesso via microcomputador: de 2013 para 2014, o percentual dos domicílios que acessavam a Internet por microcomputador recuou de 88,4% para 76,6%, enquanto a proporção dos que acessavam a Internet por celular saltou de 53,6% para 80,4%.
Entre os domicílios que acessaram a Internet (inclusive os que utilizaram mais de uma forma de acesso) em 2014, 80,4% o fizeram por celular, 76,6% via microcomputador, 21,9% por tablet, 4,9% por TV e 0,9% por outros equipamentos. Os acessos por meio de tablet, de telefone celular e de televisão cresceram 50,4%, 76,8% e 116,34%, respectivamente, em relação a 2013.

A PNAD TIC 2014 investigou se o acesso à Internet era feito por meio de conexão discada, em banda larga fixa ou em banda larga móvel. Dos 36,8 milhões de domicílios com acesso à Internet, 0,8% possuíam só a conexão discada e 99,2%, a conexão em banda larga.

Em termos absolutos, a conexão em banda larga fixa cresceu 9,9% em relação a 2013, mas a sua proporção diminuiu 5,2 pontos percentuais: de 77,1% para 71,9% dos domicílios com Internet.

Enquanto isso, a presença da banda larga móvel pulou de 43,5% para 62,8% dos domicílios com Internet, um ganho de 19,3 pontos percentuais no período.

Acesso à Internet sem microcomputador cresceu 155,6% de 2013 para 2014

De 2013 para 2014, a proporção dos que acessaram a Internet por equipamentos eletrônicos diferentes do microcomputador saltou de 4,2% para 10,5% das pessoas de 10 anos ou mais de idade.

Foi um crescimento de 155,6% (ou mais 11,2 milhões de pessoas). No mesmo período, diminuiu de 45,3% para 43,9% a proporção de pessoas de 10 anos ou mais de idade que utilizam microcomputador para acessar a Internet, assim como o seu número absoluto: de 78,3 milhões para 76,9 milhões de pessoas.

Em 2014, cerca de 95,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade (54,4% dessa população) utilizaram a Internet pelo menos uma vez nos 90 dias anteriores à entrevista da PNAD. Houve um aumento de 5,0 pontos percentuais em relação a 2013 (49,4%).
Em 2014, o acesso à Internet cresceu nas cinco regiões, mas graças ao uso de equipamentos diferentes do microcomputador, pois a utilização deste meio recuou em todas elas.

Acesso à Internet predomina entre os mais jovens e os mais escolarizados

Os grupos mais jovens tinham os maiores percentuais de utilização da Internet, com predomínio no grupo de 15 a 17 anos (81,8%) de idade. Já a menor proporção era entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade (14,9%). De 2013 para 2014, a utilização da Internet cresceu em todos os grupos etários.

O acesso à Internet mostrou proporções crescentes entre os mais escolarizados. O maior percentual foi observado na população com 15 anos ou mais de estudo (92,1%). Em relação a 2013, a utilização da Internet cresceu em todos os níveis de instrução, com exceção do grupo sem instrução e menos de 1 ano de estudo (de 5,4%, em 2013, para 5,2% em 2014).

Em 2014, entre os estudantes da rede pública, 73,3% (19,9 milhões) utilizavam a Internet. Na rede privada, 97,2% deles (9,1 milhões) utilizavam a Internet.

A proporção de pessoas que utilizaram Internet era maior nas classes com rendimento mensal domiciliar per capita mais elevado. O maior percentual (91,5%) foi observado na classe acima de 10 salários mínimos, e o menor (28,8%), na classe inferior a ¼ do salário mínimo. A proporção de usuários cresceu em todas as faixas de rendimento.

11,1 milhões de domicílios do país tinham tablet em 2014

Em 2014, cerca de 16,5% (11,1 milhões) dos domicílios particulares permanentes do País tinham tablet, um aumento de 5,7 pontos percentuais em relação a 2013. Mais da metade deles (6,1 milhões) estava no Sudeste, região com o maior percentual de domicílios com esse aparelho (20,8%) enquanto a menor proporção estava no Norte (8,6%).

Em 2014, os domicílios com tablet tinham rendimento médio domiciliar per capita de
R$ 2 213 e, naqueles que não tinham, esse rendimento era R$ 1 049.
97,1% dos domicílios do país tinham aparelhos de TV em 2014

Em 2014, o país tinha 67,0 milhões de domicílios particulares permanentes e 97,1% deles (65,1 milhões) possuíam o aparelho de TV. Esse indicador cresceu 2,9% em relação a 2013.

A PNAD TIC 2014 também investigou três modalidades de acesso à programação de TV: Televisão digital aberta (recepção gratuita de sinal aberto, digital e transmitido por antenas terrestres); TV por assinatura (recepção paga de sinal de TV fechado, restrito por código) e TV por antena parabólica (recepção gratuita de sinal via satélite). A TIC 2014 não apura acesso à programação televisiva por meio da Internet.

Em 2014, televisão digital aberta chegava a 39,8% dos domicílios do país

A proporção de domicílios com acesso à TV digital aberta cresceu 8,6 pontos percentuais e chegou a 39,8% dos domicílios com televisão. A TV digital aberta cresceu tanto na área rural quanto na urbana, chegando, respectivamente, a 15,7% e 43,5% dos domicílios com TV.
O Sudeste continuou com o maior percentual de domicílios com televisão digital aberta (45,7%), com o Sul (41,5%) e o Centro-Oeste (40,8%) a seguir. O Norte e o Nordeste alcançavam ambos, aproximadamente, 30%. A proporção de domicílios com TV digital aberta cresceu em todas as Unidades da Federação.

Em um ano, número de domicílios com TV por assinatura cresceu 12,0%

O número de domicílios com TV por assinatura cresceu 12,0% em relação a 2013, alcançando 32,1% dos domicílios com aparelho de televisão. Assim como a TV digital aberta, a TV por assinatura estava mais presente na área urbana (35,9%) do que na rural (7,5%). O Sudeste continuou com a maior proporção de domicílios com TV por assinatura (43,6%), com o Sul (32,5%), Centro-Oeste (30,0%), Norte (19,8%) e Nordeste (16,3%) a seguir.

Quanto maior a classe de rendimento mensal domiciliar per capita, maior o percentual de domicílios com TV por assinatura: para os domicílios com rendimento de até três salários mínimos, as proporções foram inferiores a 50,0%. Já entre os domicílios onde esse rendimento superava os cinco salários mínimos, a proporção era de 77,3%.

TV por antena parabólica chega a 38,0% dos domicílios e predomina na área rural

A TV por antena parabólica estava em 38,0% dos domicílios com aparelho de televisão e, ao contrário das modalidades “digital aberta” e “por assinatura”, sua presença na área rural (78,5%) era superior à urbana (31,8%). Também ao contrário dessas modalidades, a TV por antena parabólica predominava entre os domicílios com os menores rendimentos per capita.

Em 2014, entre os domicílios com aparelho de televisão, 32,1% não tinham TV digital aberta, mas contaram com pelo menos uma modalidade de acesso à programação: 22,6% tinham somente TV por antena parabólica; 7,4% tinham somente TV por assinatura e 2,1% tinham TV por antena parabólica e televisão por assinatura.

15,1 milhões de domicílios não tinham nenhuma das três modalidades de TV investigadas

Ainda entre os domicílios com aparelhos de TV, cerca de 15,1 milhões (23,1%) não tinham nenhuma das três modalidades de acesso à programação televisiva investigadas (nem televisão por antena parabólica, nem televisão por assinatura, nem televisão digital aberta).

Para os domicílios sem nenhuma dessas três modalidades, a alternativa de acesso à programação televisiva é a televisão analógica aberta. Esse grupo de domicílios merece atenção especial, pois ficaria impossibilitado de acessar programação televisiva por meios convencionais quando concluído o processo de desligamento do sinal analógico e sua substituição pelo sinal digital em todo o Território Nacional. A Região Norte continuou com o maior percentual de domicílios sem nenhuma das três modalidades (27,7%) e o Sudeste (21,8%), com o menor percentual.

Em um ano, proporção de TVs com tela fina passa de 38,4% para 47,9%

Em 2014, entre os 106,8 milhões de aparelhos de TV existentes nos domicílios do país, 55,6 milhões (52,1%) eram de tubo e 51,2 milhões (47,9%), de tela fina. Em 2013, esses percentuais eram de 61,6% e 38,4%, respectivamente. A proporção de televisões de tela fina aumentou em 9,5 pontos percentuais em relação a 2013. A área rural tinha maior proporção de televisões de tubo (74,0%) e a urbana, maior proporção de TVs com tela fina (50,4%).

Dos 65,1 milhões de domicílios particulares permanentes com televisão, 33,6% possuíam somente televisão de tela fina, 44,3% somente televisão de tubo e 22,1%, ambos os tipos. O Nordeste tinha o maior percentual de domicílios com apenas televisão de tubo (56,7%) e o Centro-Oeste, a maior proporção de domicílios com somente televisão de tela fina (38,5%).
77,9% da população com 10 anos ou mais de idade tinham celular em 2014

Em 2014, cerca de 136,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinham telefone móvel celular para uso pessoal, o que correspondia a 77,9% da população nessa faixa de idade. Em relação a 2005, esse contingente aumentou 142,8% (ou mais 80,3 milhões de pessoas). Em relação a 2008, o aumento foi de 56,7% (49,4 milhões de pessoas) e comparando com 2013, o aumento foi de 4,9% (6,4 milhões de pessoas a mais).

Apesar de possuírem as menores proporções de pessoas com celular no total da população, as regiões Norte e Nordeste mostraram os maiores crescimentos desse contingente, entre 2013 e 2014 (2,7 e 3,8 pontos percentuais, respectivamente).

Em 2014, pela primeira vez, mais da metade da população rural tinha celular

Em 2014, o percentual de pessoas que tinham telefone móvel celular para uso pessoal na população de 10 anos ou mais de idade era de 82,3% na área urbana e 52,5% na área rural. Esses dois contingentes cresceram em relação a 2013 e a maior expansão na área rural: 4,6 pontos percentuais, de maneira que mais da metade da população rural passou a contar com telefone celular em 2014. O Centro-Oeste apresentou os maiores percentuais de pessoas com esse equipamento, tanto na área urbana (87,6%) quanto na rural (71,1%).

De 2013 a 2014, a posse de telefone celular cresceu em todos os grupos etários, atingindo seu máximo entre aqueles com 20 a 24 anos de idade (89,4%). Em 2014, mais de 80% das pessoas com entre 15 e 54 anos de idade tinham celular. As menores proporções estavam nos grupos com 10 a 14 anos (54,1%) e com 60 anos ou mais (55,6%) de idade.

A posse de telefone móvel celular para uso pessoal varia conforme a posição na ocupação e a categoria do emprego. Enquanto 95,7% dos empregadores e 95,3% dos militares e funcionários públicos estatutários tinham telefone celular em 2014, 91,1% dos empregados e trabalhadores domésticos, 81,4% dos trabalhadores por conta própria e 61,1% dos trabalhadores não remunerados possuíam esse equipamento no mesmo período.

Quanto às classes de rendimento mensal domiciliar per capita, na faixa sem rendimento a ¼ do salário mínimo, 53,0% das pessoas tinham telefone celular, ao passo que na faixa acima de 10 salários mínimos a proporção alcançou 95,9% em 2014.

Fonte: Comunicação Social/IBGE. Clique AQUI

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Do site Inovação Tecnológica: "EUA podem desligar a Internet de qualquer país"

(do site Inovação Tecnológica com informações da BBC Brasil)
A visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos teve como um de seus objetivos virar a página do mal-estar criado nas relações bilaterais pelas denúncias de que a Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) estaria espionando figuras do alto escalão do governo brasileiro.
Foram tais denúncias, feitas pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, que levaram Dilma a cancelar uma visita oficial ao país em 2013.
Dois anos depois, ainda é impossível ter garantias de que esse tipo de espionagem não possa voltar a ocorrer, segundo Hartmut Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entidade que administra a distribuição de endereços eletrônicos e zela pelo bom funcionamento da rede no país.
Segundo Glaser, porém, um dos resultados positivos do caso foi dar ao Brasil protagonismo em uma área que tende a ganhar importância nos próximos anos: a busca pela formulação de um sistema de governança internacional da internet.
Espionagem: como as agências de inteligência coletam dados
O secretário-executivo do CGI diz que, em parte pressionados pelo escândalo da NSA, os Estados Unidos concordaram em abrir mão da tutela que, desde os anos 90, exerciam sobre a chamada Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números (ICANN), entidade que administra questões técnicas fundamentais ligadas a internet, como a distribuição de domínios.
Por que isso é importante? Segundo Glaser, o problema é que hoje, tecnicamente, os Estados Unidos podem "desligar a internet" de qualquer país.
Essa transição foi um dos temas discutidos em São Paulo na iniciativa conhecida como NetMundial, encontro que contou com a presença do presidente da ICANN, Fadi Chehadé, e com o Ministro de Administração do Ciberespaço da China, Lu Wei. Confira abaixo a entrevista concedida à BBC Brasil pelo secretário-executivo do CGI durante a reunião:

Dois anos após o escândalo da NSA, em que avançamos no que diz respeito às garantias contra esse tipo de espionagem?
Glaser: É muito difícil responder isso de forma direta. Acho que, para começar, nunca foi provado que o problema denunciado pelo Snowden estava ligado à internet. Pode ser que a espionagem tenha ocorrido via telefônica, por celular. Na abertura de nosso evento da NetMundial, o ministro chinês (Lu Wei) lembrou que em tudo (o que diz respeito a rede) há um lado positivo e um negativo. Temos cada vez mais usuários na internet - o que é bom. Mas isso de fato também aumenta o risco de existência de hackers e de uma invasão indesejada.

Mas então não há como limitar a espionagem ou a exposição de alguns dados na rede?

Glaser: Você nunca vai ter uma estrada que não tem acidente. Ou melhor... na realidade, é muito fácil acabar com todos os acidentes da (Via) Dutra: basta fechar a Dutra. Mas isso é aceitável? Não. O mesmo ocorre com a internet. Há alguns anos teve um juiz que mandou "desligar" o YouTube (no Brasil). O que aconteceu? Em vez de resolver um problema, criou milhares de outros. Precisamos tomar cuidado com os extremos. A internet é uma ferramenta essencial, muito útil, mas deve ser usada com critério. Não é culpada de nada.

Como avançamos?

Glaser: Um passo importante é treinar os usuários a lidar com essa nova realidade. Muita gente acaba expondo os seus dados e a sua intimidade nas mídias sociais, por exemplo. Na minha época, algumas meninas mantinham diários escondidos. Hoje, os jovens revelam tudo no Facebook. Isso é parte de uma revolução, uma expressão de uma nova sociedade que está surgindo. Não sou contra mídias sociais, mas é preciso tomar cuidado com informações pessoais. Até com o telefone é preciso cuidado.

O seu argumento faz sentido quando o tema são informações pessoais colocadas em mídias sociais. Mas o caso de e-mails confidenciais de chefes de Estado parece diferente, não?

Glaser: Não tenho acesso aos dados do governo brasileiro, mas, pelo que soube, na época (do escândalo da NSA) o software usado (nas correspondências oficiais) era um software comum, sem muita proteção. Algo que já recomendamos ao governo, e eles estão trabalhando nisso, é que deveria haver uma rede própria (para essa troca de e-mails entre autoridades), que não seja uma rede comercial. Houve a instalação de uma fibra ótica ligando todos os ministérios, mas cada um tem a sua autonomia, seu próprio orçamento, falta uma ação coletiva.

A ICANN deveria deixar de estar sob tutela americana em alguns meses. O que isso significa?

Glaser: Em 1998, quando a internet passou da área militar para a acadêmica, a ICANN, uma ONG sem fins lucrativos, surgiu para administrar os nomes de domínio. Isso ocorreu justamente para que a rede pudesse sair das mãos do governo americano. Mas um cordão umbilical não foi cortado: o Departamento de Comércio ainda tem controle sobre as atividades (dessa ONG). Desde o início, havia a previsão de que essa relação deveria terminar. Em 98 e 99 se falava que em dois ou três anos já se acharia uma alternativa. Estamos em 2015 - e nada.

Em fevereiro de 2014, os americanos finalmente anunciaram que estava na hora de deixar a ICANN e permitir uma governança global (da internet). Agora, eu faço parte de um grupo de 30 pessoas que está estudando a melhor forma de fazer essa transição. Há uma série de pré-requisitos.

Por que interessa quem está no controle da ICANN?

Glaser: A internet é como uma árvore. No topo estão alguns computadores em que estão registrados os chamados top level domains - o que está a direita do nome de domínio. No caso do Brasil é o .br (ponto br), no da França o .fr, no da Alemanha .de. Esse código está em 13 computadores e o computador principal está nos Estados Unidos.

Então, se por algum motivo eles desligarem o .br (ponto br) desse computador, todos os domínios do Brasil deixam de existir. Na prática isso quer dizer que hoje o poder de desligar a internet está nas mãos de um país e as pessoas questionam isso. Nos computadores do CGI, tenho 3,7 milhões de domínios do Brasil. As minhas salas são controladas. Sei quem entra, quem sai. Há um sistema de identificação com impressão digital. Mas se eu fosse mal-intencionado poderia entrar e desligar seu domínio ou seu provedor.

O que o senhor está dizendo, então, é que, tecnicamente, hoje os Estados Unidos poderiam desligar a internet da China ou do Brasil?

Glaser: Poderiam. Por isso países com a China e a Rússia sempre fizeram certa oposição aos Estados Unidos e quiseram participar (de um novo sistema de governança da internet). Na realidade, no ano passado os chineses aderiram a esse modelo setorial. Eles estavam querendo sair e criar uma internet própria, o que fragmentaria a rede. Em um encontro em Buenos Aires na semana passada, a Índia também aderiu a uma internet para todos trabalharem juntos. Hoje a grande expectativa é em torno da Rússia. Mas estamos convergindo para uma solução: uma internet, um protocolo, uma forma de comunicação que precisam ter um gerenciamento global representativo.

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domingo, 8 de janeiro de 2012

Umberto Eco, na Época, em entrevista a Luis Antonio Giron, adverte: excesso de informação faz mal à saúde...:

Leia um trecho (Umberto Eco dirigindo-se ao repórter):
 "Mas veja bem: você e eu somos ricos de conhecimento. Podemos aproveitar melhor a internet do que aquele pobre senhor que está comprando salame na feira aí em frente. Nesse sentido, a televisão era útil para o ignorante, porque selecionava a informação de que ele poderia precisar, ainda que informação idiota. A internet é perigosa para o ignorante porque não filtra nada para ele. Ela só é boa para quem já conhece – e sabe onde está o conhecimento. A longo prazo, o resultado pedagógico será dramático. Veremos multidões de ignorantes usando a internet para as mais variadas bobagens: jogos, bate-papos e busca de notícias irrelevantes."
Leia a matéria completa no site da revista Época. Clique AQUI