domingo, 13 de agosto de 2017

Trump acende as tochas nazistas... E a direita brasileira já prepara "minions" de Trump para a eleições de 2018


Reproduções Washington Post 

por Flávio Sépia

Não apenas nas ditaduras, mas nos países democráticos, líderes, os bons e os péssimos, dão o ritmo como mestres de bateria da geleia geral.

Donald Trump não pode ser acusado de ter escondido o jogo na campanha eleitoral. Muitas das suas palavras de ordem nos palanques começam a se transformar em ações.

Mais do que isso, seus recados ao percorrer o país em busca de votos e sua intensa presença no Twitter dão as ordens no terreiro. Acionam o apito e acendem a tochas. Pau nos imigrantes e nas minorias, trator por cima das políticas sociais, ameaças e promessas de escalada bélica, inclusive rumo à América do Sul, para alimentar o complexo industrial-militar, fogo nas ações de preservação do meio ambiente, todo o poder ao mercado especulativo, o capital acima das pessoas, "a América para os americanos". Um receituário da direita radical.

Tudo isso está nos manuais das milicias nazistas que ontem provocaram mortes, espancaram pessoas, em um autêntico  "putsch" hitlerista em Charlottesville, na Virgínia. Um Trump típico apenas ensaiou uma condenação e, mesmo assim, criticando levemente os carrascos e culpando as vítimas.

Tudo indica que é apenas o início.

Trump criminaliza os imigrantes e atribui a eles o tráfico de drogas. Ironicamente, nessa mesma semana, teve que reconhecer que a maior praga nos Estados Unidos, classificada de epidemia, é o consumo de opioides, remédios legais vendidos nas melhores farmácias acima do Rio Grande. Nem a construção do muro vai abalar tais laboratórios. O muro que quer construir na fronteira mexicana não tem nada a ver com drogas: é uma parede racial. O poderoso e bilionário mercado de consumo americano vai comprar a droga onde ele estiver à venda.

O Brasil rumo às eleições de 2018 começa a gestar 'minions' de Donald Trump. São figuras que adotam o mesmo estilo e a tática de comunicação do americano nas redes sociais para difundir comandos direitistas. Não estão brincando. Já produzem vítimas.É só acompanhar o noticiário. Nos meios urbanos e rurais já há quem faça uma sangrenta leitura da palavra de ordem desses líderes.

Pelo jeito, só vai piorar.

2 comentários:

J.A.Barros disse...

Já disse, aqui neste Blog, que Donald Trump não terminaria o seu mandato, seria assassinado ou sofreria processo de "impeachment". Não seria novidade se sofresse morte por assassinato, porque esse é o processo que os americanos do norte o utilizam há alguns anos, para se livrarem de um presidente indesejável ou pelo mal governo que vem realizando. Essa prática de assassinato é a mais usada porque é rápida e resolve o problema porque através do "Impeachment" é um processo mais lento e está sujeito às flutuações políticas. Enfim, vamos aguardar e ver o bicho que vai dar. A situação política do Trump se agravou mais com essas manifestações beligerante nortecoreanas ameaçando atacar a ilha de Guam. Bem, vamos ver muita água rolando nessa queda de braço entre a Coreia do Norte e o presidente Donald Trump

Ebert disse...

O radicalismo nazi-fascista da direita brasileira já já chega aí, nas redes sociais eles já se apresentam.