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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Fotógrafo da Magnum mostra a destruição da Mata Atlântica e o trabalho de cientistas que encontram na floresta respostas para o passado remoto do Brasil



O Brasil é destaque no site da Magnum. Uma série de fotos de Moises Saman mostra a devastação da Mata Atlântica, em Parelheiros, na Grande São Paulo. Mas a região ainda possui uma área restrita, relativamente intocada, dentro da chamada Bacia de Colônia, que recebe cientistas - entre os quais Marie-Pierre Ledru, do Instituto Francês de Pesquisa e Desenvolvimento - à procura de amostras de plantas e  movidos por uma pergunta: por que as florestas tropicais são tão ricas em espécies?

"Durante várias décadas, os cientistas têm feito esta pergunta sem muito sucesso - até agora. Geralmente, quando se trata de traçar a história da Terra ao longo de centenas de milhares de anos, usamos núcleos de gelo ou sedimentos marinhos; Em casos raros, os sedimentos em lagos nos permitem rastrear os climas passados ​​das regiões temperadas. Mas nos trópicos do hemisfério sul, nenhum registro continental ainda nos permitiu juntar climas em tais escalas de tempo", escreve o peruano Moises Saman, fotógrafo da Magnum desde 2014, e autor de fotorreportagens para New York Times e Time, entre outras publicações. Ele cobriu as guerras do Iraque, Afeganistão, Síria e a Primavera Árabe,

Área devastada em Parelheiros (SP). Foto de Moises Saman/Magnum (link para o site oficial da agência, abaixo)

A cientista Marie-Pierre Ledru na Bacia de Colônia. Foto de Moises Saman/Magnum (link para o site oficial da agência, abaixo)

A Bacia de Colônia, formada há milhões de anos, é um campo excepcional para pesquisa. O trabalho dos cientistas, apoiado pelo BNB Paribas, investiga uma região crítica onde índios guaranis ainda tentam sobreviver em meio à urbanização no entorno. A área tem um diâmetro de 3,6 quilômetros e 275 metros de profundidade. A depressão torna-se especial por ter acumulado sedimentos por centenas de milhares de anos. Através desse material, é possível investigar as mudanças climáticas do passado na floresta brasileira. Um núcleo de perfuração de 14 metros de profundidade permitiu uma análise das mudanças hidrológicas, a variabilidade das temperaturas e a biodiversidade nos últimos 250 mil anos - informa o texto no site da Magnum. Abre-se, como diz o título da matéria, uma janela para o passado do Brasil.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Fotografia, garotas e chuva: teu cenário é uma beleza...

Foto de Werther Santana. Reprodução Estadão.

Quem está na chuva ou no meio do alagamento talvez não concorde. Mas, temporal e garotas ao vento costumam render boas fotos.

A imagem acima é do Estadão, foi captada pelo fotógrafo Werther Santana, na imediações do Minhocão, em São Paulo, na última quarta-feira. Uma ótima cena.

Resta esperar que elas não tenham ficado ilhadas ou que o prefeito "SuperDória" tenha chegado no seu "dóriamóvel" e resgatado suas munícipes após o fotógrafo registrar a deselegância discreta - como define Caetano carinhosamente - das duas charmosas paulistas

Essa conjunção de elementos já foi explorada por muitos fotógrafos. Há até um site que dedica uma página ao tema, a Art Umbrella Rain Girl. O Pinterest tem milhares de pins catalogados só com essa composição.

E um fotógrafo de Cingapura, Danny Santos II, abriu no seu site uma galeria chamada Bad Weather, que flagra a parceria plástica entre os  guardas-chuvas e suas belas e ocasionais usuárias.

Foto Danny Santos II/Reprodução Bad Weather (link abaixo)

Foto Danny Santos II/Reprodução Bad Weather

Foto Danny Santos II/Reprodução Bad Weather
Foto Danny Santos II/Reprodução Bad Weather

Foto Danny Santos II/Reprodução Bad Weather

 VEJA MAIS NO BAD WEATHER, CLIQUE AQUI

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Rio é a cidade mais desejada por turistas no Carnaval. Salvador caiu de segundo para sétimo lugar. São Paulo assumiu a segunda posição.

Maior carnaval do Brasil desde que os blocos voltaram às ruas e se somaram ao megaespetáculo das escolas de samba, o Rio é, pelo segundo ano, a cidade que mais desejada pelos brasileiros durante o Carnaval. No ano passado, o Rio também liderou o ranking. A pesquisa acima foi realizada pela Booking. O mesmo fenômeno - a popularização dos blocos sem cordinhas e abadás - levou São Paulo à segunda posição. Natal e Florianópolis (que faz uma variedade de carnaval com música eletrônica) estão em ascensão na lista dos destinos desejados.
Já Salvador que em 2016 ficou em segundo lugar caiu para a sétima posição.

A força espontânea dos blocos no cenário carioca e...

... os ensaios técnicos da escolas que lotam o Sambódromo nos fins de semana anteriores ao
Carnaval propriamente dito destacam a preferência dos turistas pelo Rio
e prologam a permanência dos visitantes.
Fotos de Alexandre Macieira/Riotur

domingo, 9 de outubro de 2016

Bike power em Paris: poder feminino sobre duas rodas.









Fotos J.Esmeraldo Gonçalves

Nas cidades brasileiras, desafiar o trânsito sobre bikes é prova de coragem. Tanto que, especialmente nas grandes capitais, bicicletas são usadas menos como meio de transporte do que como veículo de lazer na segurança das ciclovias.
Nesse item, a mudança de mentalidade enfrenta reações conservadoras daqueles que defendem o eterno privilégio para carros ou exercitam a patologia da má educação ou da incivilidade.
São Paulo é um exemplo: o prefeito eleito já demonstra publicamente incompreensão pela função das ciclovias. E já é conhecido, pois viralizou na internet, o vídeo em que coxinhas motorizados da Pauliceia agridem um ciclista, que lá são por eles considerados "indivíduos de alta periculosidade" social.
Em Paris, cidade que é dotada de um sistema metroviário de amplo alcance, mas, apesar disso, registra alguns engarramentos em várias e importantes avenidas, condutores de carros, ônibus e caminhões são bem mais amigáveis com ciclistas (e pedestres). Tanto que a bicicleta é um meio de transporte natural para muitas mulheres.
As fotos acima (com mais informação do que propriamente foco)  foram feitas em ruas e avenidas sem ciclovias.
As ciclistas disputavam espaço com carros, ônibus, máquinas e caminhões.
Nem por isso foram alvo de manobras agressivas ou viraram estatística de acidentes.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Manchete no Carnaval - Escolas de Samba de São Paulo, segunda noite

X-9. Foto de Paulo Pinto/LigaSP/Fotos Publicas

X-9. Foto de Paulo Pinto/LigaSp/Fotos Públicas

Dragões da Real. Foto de Paulo Pinto/LigaSP/Fotos Públicas

Dragões da Real. Foto Marcelo Pereira/LigaSp/Fotos Públicas

Vai-Vai. Foto de Marcelo Pereira/LigaSP/Fotos Públicas

Ana Hickman. Vai-Vai. Foto de Paulo Pinto/LigaSP/Fotos Públicas

Vai-Vai. Foto de Paulo Pinto/LigaSP/Fotos Públicas

Vai-Vai. Foto de Paulo Pinto/LigaSP/Fotos Publicas

Ana Hickman. Vai-Vai.Foto de Paulo Pinto/Liga SP/Fotos Públicas

Vai-Vai. Foto d Paulo Pinto/LigaSP/Fotos Públicas

Mocidade Alegre. Foto de Marcelo Pereira/LigaSP/Fotos Públicas

Mocidade Alegre. Foto de Marcelo Pereira/Liga Sp/Fotos Públicas

Mocidade Alegre. Foto de Paulo Pinto/LigaSp/Fotos Públicas

Mocidade Alegre. Foto de Paulo Pinto/LigaSp/Fotos Públicas




Acadêmicos do Tucuruvi/Foto de Marcelo Pereira/Liga Sp/Fotos Públicas

Acadêmicos do Tucuruvi.Foto de Marcelo Pereira. Fotos Públicas

Acadêmicos do Tucuruvi. Foto de Paulo Pinto/LigaSP/Fotos Públicas

Acadêmicos do Tucuruvi. Foto de Paulo Pereiras/LigaSP/Fotos Públicas

Império da Casa Verde. Foto de Rafael Neddermeyer/LigaSP/Fotos Públicas
Unidos do Peruche. Foto de Marcelo Pereira/LigaSp/Fotos Públicas

Unidos do Peruche. Foto de Marcelo Pereira/LigaSp/Fotos Públicas

Unidos do Peruche. Foto de Marcelo Pereira/Fotos Públicas

Unidos do Peruche. Foto de Marcelo Pereira/LigasSp/Fotos Públicas

Unidos do Peruche. Foto de Paulo Pinto/LigasSP/Fotos Públicas

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Salvo ordens de Hefesto, incêndios não acontecem por acaso. Quem vai responder pela destruição do Museu da Língua Portuguesa, de parte da Estação da Luz e pela morte de um bombeiro?

Foto: Bombeiros do Estado de São Paulo

Foto; Bombeiros do Estado de São Paulo

Foto: Daniel Mello/Agência Brasi 
Memória: em 1946 incêndio na Estação da Luz. Reprodução de capa do Estadão.
Há muito a lamentar e muitas responsabilidades a apurar nas circunstâncias e consequências do incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, instalado no prédio histórico da Estação da Luz, em São Paulo. Só com a tragédia, que resultou em uma vítima fatal - um brigadista-bombeiro - e em enorme dano cultural, torna-se público que o museu não tinha alvará de funcionamento e nem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Hefesto, deus do fogo, está fora dessa.
O Museu da Língua Portuguesa foi concebido e implantado pela Fundação Roberto Marinho em convênio com o governo do estado. É administrado por uma organização social denominada ID Brasil, Cultura, Educação e Esporte. O presidente dessa organização admitiu ao Globo que não sabia "em que pé estava a situação". Os bombeiros de São Paulo confirmam que o prédio tinha "pendências em relação à estrutura para combate a incêndio". O governador Geraldo Alckmin declarou que vai reconstruir o prédio e remontar o museu com a ajuda de parceiros privados. Isso é bom, mas isso é pouco.
Um investigação rigorosa e a identificação de eventuais responsáveis serão importantes para que o alerta seja ligado em relação a outras valiosas instalações culturais em São Paulo e em todo o Brasil. Com a política de corte de verbas, já foi noticiado que há vários museus administrados por instituições federais, estaduais, municipais ou terceirizados para "organizações sociais" em situação de alto risco.
Nos últimos 15 anos, virou moda passar instituições públicas para a administração de "organizações sociais". Há hospitais, escolas, serviços de saúde, de eventos, de apoio social a menores, idosos e portadores de necessidade especiais administrados por tais organização 'não-lucrativas". A relação dos cofres público com tais instituições é, em muitos casos, uma obscura e imensa caixa-preta.  Frequentemente, os jornais noticiam irregularidades nessas parcerias. Não se sabe, sequer, se tais convênios resultam, de fato, em menor despesa para o poder público. No caso do Museu da Língua Portuguesa não parece clara a real responsabilidade em relação ao patrimônio concedido. Por exemplo, a "organização social" que administra o museu não poderá ser responsabilizada? E se por alguma falha ou omissão foram criadas as condições para a destruição do patrimônio não será ela convidada a custear as despesas, já que dificilmente o seguro, se houver e fora pago, vai cobrir a destruição, ainda mais com uma vítima fatal? O presidente da "organização social" declarou que é "complexa' a discussão de projetos de incêndio em edifícios tombados". Como assim? Se são tombados, aí mesmo é que não podem ficar descobertos.
O Museu da Língua Portuguesa, uma elogiável iniciativa que já recebeu milhões de visitantes, foi inaugurado em 2006. Em março do ano que vem faria 10 anos.
Tempo mais do que suficiente para discussões "complexas".

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Várias: "jogos vorazes" entre Dilma e Cunha, massacre nos Estados Unidos, tropa de choque contra jovens e o exterminador de escolas...

Cunha versus Dilma, 'meme' que circula nas redes sociais. Reprodução
por Flávio Sépia
* Ontem e hoje, os jornais brasileiros estão temáticos: a notícia é quase que só impeachment. Talvez nem às vésperas da ditadura militar de 1964 tenham sido escritas tantas colunas em apoio à derrubada de um presidente eleito. Os colunistas políticos e de economia também foram mais contidos no episódio Collor de Mello, afinal, a mídia ajudara a eleger o "caçador de marajás". Ontem, soltaram a franga nas "pretinhas", apelido das teclas das máquinas de escrever hoje incorporado aos desktops e assemelhados. O encaminhamento da questão também foi diferente. Em maio de 1992, Pedro Collor acusou PC Farias de chefiar um esquema de corrupção como testa-de-ferro do então presidente. Em junho, a Câmara dos Deputados instalou uma CPI para investigar as denúncias. Em agosto daquele ano, a CPI concluiu que Collor tinha ligações com o Esquema PC. Em setembro, só após o fim das investigações e a aprovação do relatório da CPI,  o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade de um pedido de impeachment contra Collor. Em outubro, o Senado abriu o processo de impeachment e em 30 de dezembro de 1992, aconteceu a votação que destituiu o presidente. Collor, certo da derrota, havia renunciado um dia antes. O rito agora é diferente. Um certo Hélio deu um Bicudo nessa liturgia e já partiu pra cima de Dilma com o pedido de impeachment rascunhado e do tipo fast food, jogo rápido. Foi esse o documento admitido por Cunha. Era um papelucho a mais entre a cesta de pedidos semelhantes que jaziam sob a mesa do presidente da Câmara até que seu próprio rabo começou a pegar fogo. Cunha, que tem estado sob pressão, ontem teve um dia feliz: foi saudado e exaltado por dar andamento ao golpe. Coxinhas e oposição estão andando com seu retrato nas carteiras e sua imagem é proteção de tela nos mais ilustres computadores. Já se dizia que o Brasil está dividido. Agora os times ganham um novo nome; Dilma Futebol Clube x Cunha Futebol e Regatas. Suspeita-se em Brasilia que no momento em que o impeachment for realmente votado no plenário o time de Cunha passará a se chamar Cunha-Temer FR. Façam suas apostas.
* Dilma diz que vai lutar. Teoricamente, teria, hoje, maioria na Câmara e no Senado. Na prática, a teoria pode ser outra. O vice-presidente Michel Temer, por exemplo, não se pronunciou contra o impeachment. Brizola diria que ele está, já há algum tempo, "costeando o alambrado" para pinotar. Temer dá sinais de que está ao lado de Eduardo Cunha e não abre. Talvez abra apenas ao assumir a presidência. Quanto a Cunha, pode acabar ministro do novo governo, por que não?, tudo é possível. Frise-se que os adeptos do impeachment vão precisar dos votos da bancada pessoal do Cunha, que não é desprezível tanto que até aqui tem brecado a denúncia no conselho de ética - sim, existe isso - da Câmara. E já há ministro do PMDB anunciando que vai deixar o governo. A tática do PMDB é essa, desde sempre, pular da canoa para descolar um lugar no barco que vem vindo, mas, ao mesmo tempo, deixar uma tripulação no Titanic para o caso de, vá lá, o governo não cair e partido continuar botando a mão no timão. E na nave do pessoal a favor do golpe cabe de tudo, de Cunha a Bolsonaro, passando pela grande mídia, por empresários, viúvos e viúvas da ditadura, filósofos, cineastas, roqueiros, compositores, humoristas, coxinhas, pastores e bancadas da bala, do caramelo e do sorvete. Daí, a "maioria" de Dilma pode fazer água. Dias movimentados virão.
* Curiosamente, o governo quer votar o impeachment o mais rápido possível. O setor produtivo do país também, já que muitos avaliam que a economia não aguenta esperar, mas a oposição e seus analistas defendem adiar o processo e já se fala abertamente que é melhor esperar a situação piorar, o desemprego aumentar, o endividamento angustiar as pessoas, o país parar de vez, sem orçamento, Congresso obstruído etc. Eles acreditam que o caos favorecerá o golpe. A imprensa inglesa está chamando essa guerra entre Dilma e Cunha "jogos vorazes".  Por aqui também é conhecida como briga de foice no escuro.
* A polícia de Geraldo Alckmin botou pra quebrar, literalmente. O PSDB tem aparentemente métodos especiais para lidar com a educação e manifestações divergentes. Nem é surpresa, o figurino é repetido. Os professores de São Paulo já experimentaram o porrete tucano. Professores do Paraná já foram massacrados pela polícia de outro tucano, o Beto Richa. Os protestos de junho de 2013, lembram?, desandaram em mais violência a partir do momento em que a PM paulista baixou o cacete. Agora, as forças tucanas deram porrada em estudantes que protestam contra o fechamento de dezenas de escolas, como parte de uma inacreditável política (des) educacional e elitista. Ontem, o ex-governador Sergio Cabral, sem que isso implique em defesa do próprio, deve ter constatado como foi injustiçado pelo Jornal Nacional. Em 2013, o JN destacava a violência da PM, caprichava na edição dramática, entrevistava manifestantes que levantam a camisa e mostravam marcas de balas de borrachas, mandava ao ar até vídeos feitos por black blocs denunciando a pancadaria. Ontem, o JN foi "fofo" na cobertura das manifestações dos estudantes em São Paulo. Evitou ênfase nas cenas de violência da PM,. não levou ao ar qualquer entrevista com manifestante ferido e privilegiou depoimentos oficiais de pelo menos três secretários de estado que também deram declarações "fofas". A informação mais recente: com a força das manifestações dos jovens, a péssima repercussão entre especialistas em educação e com a Justiça impedindo em várias cidades a "reorganização' pretendida por Alckmin, e especialmente com a brutal queda de popularidade do tucano, segundo o Data Folha, a aprovação ao governador caiu em mais de 20%, resolveu suspender, por enquanto, o desastrado projeto. Os estudantes querem ver para crer e dizem que vão permanecer mobilizados. O Secretário de Educação, Herman Voorwald, pediu demissão, já que não teria concordado com o recuo.
* De um modo geral, a mídia conservadora blindou o governador Geraldo Alckmin. A Folha recebeu a visita do próprio e, coincidentemente, retirou do ar, no site, em seguida, vídeo com cenas da violenta atuação da tropa de choque da PM. Na edição impressa, o jornalão omitiu prisão de estudantes e cacetadas policiais em meninos e meninas.
* Após mais um massacre nos Estados Unidos, Obama tenta reabrir a discussão sobre o controle de armas de fogo no país. Possivelmente, vai perder mais essa batalha. A facilidade com que americanos podem comprar pistolas, rifles, fuzis e munição tem as costas quentes e bem abastecidas do financiamento privado de campanhas eleitorais. A poderosa Associação Nacional do Rifle monta, a cada legislatura, à custa de milionárias doações de empesas, uma poderosa bancada no Congresso formada por republicanos (a grande maioria) e democratas. Até aqui, nenhum presidente conseguiu impor um mínimo de controle à comercialização de armas. Nem as poucas exigências da lei em alguns estados são cumpridas. Segundo matérias na imprensa americana, 40% das armas são vendidas sem qualquer comprovação de identidade. Houve casos em que até indivíduos arrolados em inquéritos do FBI puderam adquirir pistolas e rifles. O próximo massacre não tem data nem hora para acontecer. Só se sabe o que as estatísticas dizem: inevitavelmente, acontecerá em alguma escola, universidade, instituição pública, loja, praça ou rua. Os principais jornais avaliam que passou da hora de mudar a legislação sobre armas. E levantam uma grave questão: os Estados Unidos, que tanto controlam aeroportos, são o país onde um eventual "lobo solitário", o típico terrorista do Estado islâmico, pode adquirir armas como quem compra um big mac. As lojas de vendas de armas pessoais, como se viu na Black Friday, fazem até promoções vantajosas do tipo pague-uma-e-leve-duas. E ainda financiam o pagamento "na parcela"...