Um livro lançado na Itália - "L'Altra Marilyn" ("A Outra Marilyn") - apresenta uma nova tese sobre a personalidade de um dos maiores mitos do século passado. Os autores, psiquiatras Lilliana Osso e Riccardo Dalle Luche, promoveram, com a ajuda de uma grande pesquisa, uma verdadeira "sessão de psicanálise" com Marilyn Monroe. Entre outras coisas, afirmam que ela era autista.
De acordo com essa teoria, a síndrome tanto contribuiu para levá-la tornar-se ícone do cinema como foi fator importante na sua queda. O livro vem com dezenas de fotos - algumas, dizem os divulgadores, rejeitadas pela atriz que, em vida, não permitiu que fossem publicadas - e tem capítulos extremamente técnicos sobre a sua psicopatologia auto-destrutiva, a múltipla personalidade, o perfeccionismo e os riscos psicológicos de todas essas forças em conflitos interiores.
Mas uma das atitudes que permitiu sua ascensão teria sido a pertinácia e o perfeccionismo, características coincidentemente apontadas no jogador do Barcelona, Messi, que seria portador de uma forma também branda de autismo. Autistas tendem a adotar um padrão e repeti-lo. Possuem grande memória. São obstinados, perseguem uma meta. No caso do jogador, isso ajudaria na repertório de dribles, em antever movimentos do adversário e na obstinação em busca do aperfeiçoamento.
Marilyn foi tema de quase 100 livros, biográficos ou não, mas esse é o primeiro que analisa sua estrutura psicológica. A estrela morreu aos 36 anos, em 1962, mas sua imagem e tudo o que se relaciona a ela ainda faturam cerca de 27 milhões de dólares por ano. A agência CMG Worldwide e Anna Strasberg, viúva de Lee Strasberg, professor de teatro de Marilyn, estariam entre os beneficiários já que atriz não deixou herdeiros naturais. Frequentemente são vendidos objetos da sua memorabilia. Ainda este ano, em Hollywood, acontecerá um grande leilão de joias, vestidos, móveis, fotos e até um piano e livros que pertenceram a ela.
Curiosamente, Marilyn, que incorporou o estereótipo de loura inconsequente, tinha na sua estante obras como "A Queda", de Albert Camus; "On the Road", de Jack Kerouac; "Ulysses", de James Joyce; "Adeus às Armas", de Ernest Hemingway; "As Aventuras de Huckleberry Finn", de Mark Twain; "Crime e Castigo", de Dostoevsky; "O Capital", de Karl Marx; e "Madame Bovary", de Gustave Flaubert.
2 comentários:
A medicina já comprovou qualidades excepcionais de autistas,que podem perfeitamente ser produtivos. Acho que Marilyn foi vítima da máquina de sucesso, das drogas e do envolvimento com os Kennedy. Virou problema é foi vítima disso tudo.
Hobem, o holandes que joga no futebol alemão, – craque do Bayer de munique – tem as mesmas caracteristica do Messi cortando em paralelo ao gol e no momento certo chuta e faz o gol mas nem por isso foi qualficado com autista. Garricha tinha a mesma jogada cortando pela direita pela ponta direita e centrando para Vavá fazer o gol mas nunca foi qualificado como autista. Agora aparece essa de que Marilyn Monroe era autista. Pra mim ela era uma mulher dona de um corpo extraordinário, uma beleza bem americana, e uma certa alienação, talvez provocada pro drogas. Mas autista? É quer vender revista a qualquer preço.
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